Artigo de André Soares - 24/02/2019
A estupidez é um mal que acomete a maioria das pessoas. Assim é que os(as) estúpidos(as) estão por toda parte, sem distinção de raça, gênero, cor, religião, idade, ou o que quer que seja. Mas, o que é estupidez? Estupidez é a condição deletéria de todo aquele que, conquanto dotado de informação e conhecimento adequados, persiste em agir com inépcia. Todavia, é importante não confundir estupidez com ignorância; que, diferentemente, é a condição de todo aquele que desconhece determinado assunto ou questão. Significa que alguém que seja ignorante em alguma seara, por outro lado pode ser inteligentíssimo e ter elevado discernimento. Mas, todo(a) estúpido(a), por melhor que seja o conhecimento e informação que possua, será sempre um imbecil, por persistir em agir com desinteligência. Consequentemente, os(as) estúpidos(as) demandarão a si mesmos um inevitável e elevado ônus em suas vidas e até mesmo morrerão por conta disso. Mas, este é o trágico e inexorável preço da estupidez, cuja culpa se deve única e exclusivamente aos(às) estúpidos(as).
Nesse mister, a estupidez é o contexto que caracteriza primordialmente os inúmeros infortúnios da eterna guerra dos sexos, que tantas tragédias faz acometer aos relacionamentos entre homens e mulheres. Destarte, tratarei aqui da inelutável agressão e violência perpetradas passionalmente por homens contra as mulheres, cuja motivação está intrinsecamente relacionada a contingências no relacionamento sexual do casal; que, em casos dramáticos, culmina no denominado “feminicídio”; e cuja principal causa está na estupidez das próprias mulheres. É isso mesmo! E como a esmagadora maioria das mulheres persiste em renegar essa verdade simples, continuará pagando amargamente em suas vidas com preço da própria estupidez. Afinal, como todos sabemos, inclusive as mulheres estúpidas: “o pior cego é aquele que não quer ver”.
Comprovação cabal disso está escancarada, por exemplo, nos diversos estudos sobre a aplicação da “Lei Maria da Penha” (Lei 11.340/2006) no Brasil que, tendo instituído maior rigor penal aos infratores dos crimes de violência contra as mulheres, notadamente quanto aos cometidos passionalmente pelo segmento masculino, após mais de uma década da sua entrada em vigor, sequer diminuiu a ocorrência dos mesmos. Por quê? Exatamente porque a sociedade brasileira, em sua estupidez, não está combatendo efetivamente a principal causa do “feminicídio”, mas apenas e tão somente os seus efeitos, de forma exclusivamente reativa; quando o mais correto seria que esse combate fosse realizado de forma preventiva, visando a evitá-lo, o que não está ocorrendo no país.
Facilitemos a compreensão sobre essa importante questão nacional por meio de uma analogia perfeita com a medicina. Considere-se, então, o caso do paciente que é levado em estado de urgência ao pronto socorro porque está ardendo em febre altíssima. O médico responsável, por sua vez, lhe aplica um antitérmico, prescrevendo-lhe alta hospitalar tão logo a febre desaparece e sua temperatura corporal se normaliza, fazendo com que o paciente volte feliz para sua residência achando que está curado.
Pergunta: O médico agiu corretamente e curou seu paciente?
Resposta: É claro que não! Ao contrário, o médico só contribuiu para agravar futuramente a doença do paciente.
Porquanto, como todos sabem, a febre, em si mesma, é apenas um sintoma indicativo de patologia mais gravosa que está acometendo determinado organismo. Destarte, a correta propedêutica médica recomenda a realização de minuciosos exames para se diagnosticar precisamente no paciente qual é a verdadeira causa (doença) que lhe vem demandando os sintomas. Visto que eliminar apenas os sintomas de uma doença ainda indeterminada, a exemplo da febre no caso apresentado, é mero paliativo que fará apenas agravá-la, em suas inevitáveis recidivas futuras.
Portanto, enquanto a sociedade persistir na estupidez de atuar exclusivamente de forma paliativa no combate aos crimes passionais cometidos por homens contra as mulheres, envidando esforços apenas no ataque aos seus “sintomas”, a exemplo da promulgação e aplicação de leis mais duras contra os infratores, como a “Lei Maria da Penha”; significa que o país está atuando de forma congênere ao médico que só faz combater a febre do seu paciente, sem diagnosticar sua verdadeira causa. Portanto, inescapavelmente os crimes de “feminicídio” continuarão a acontecer em profusão cada vez maior, como vem ocorrendo no Brasil, porquanto a sua principal causa ainda sequer foi “diagnosticada”.
Todavia, quando a sociedade brasileira se dedicar à propedêutica da realização dos minuciosos exames para se diagnosticar precisamente nas mulheres qual é a verdadeira causa que lhes vem demandando crescentes casos de “feminicídio”, especialmente perpetrada passionalmente por homens, com proeminente motivação sexual; descobrir-se-á que a principal genealogia do "feminicídio" não está nos homens em si mesmos, mas originalmente na estupidez das próprias mulheres. Por mais paradoxal e até mesmo doloroso que isso possa parecer a todos e mais ainda às mulheres, esta é a verdade verdadeira. Afinal, como sabiamente proferiu o filósofo Friedrich Nietzsche, “a verdade é feia”. Portanto, a verdadeira e única solução real para se evitar absolutamente essa crucial contingência feminina está em salvaguardar as mulheres estúpidas da própria estupidez. E isso só depende delas mesmas – e de mais ninguém.
Mas, qual é a estupidez das mulheres estúpidas?
Mas, qual é a estupidez das mulheres estúpidas?
Resposta: O seu auto-engano sobre a natureza masculina, notadamente quanto à sua motivação sexual em relação às mulheres.
Facilitemos a compreensão sobre isso por meio de outra analogia perfeita. Consideremos o contexto de uma pessoa que almeje ser muito feliz em sua vida e que, para isso, por sua livre e consciente vontade, decide conviver com serpentes e cobras. Isso será possível? Claro que sim! Mas, evidentemente, trata-se de uma realidade perigosíssima para a vida dessa pessoa. E, para que ela seja bem sucedida na consecução de sua felicidade, será imprescindível que conheça absolutamente tudo sobre a natureza de serpentes e cobras. Principalmente, sabendo diferenciar com máxima precisão as que são venenosas das que não são; para, assim, conviver apenas com as não peçonhentas. Porque, caso essa pessoa não domine essa crucial expertise; e, mesmo a dominando, se arrisque a conviver com serpentes e cobras venenosas, será mera questão de tempo até ser picada de morte. Porquanto essa é a natureza inexorável a que estão predestinados esses ofídios peçonhentos.
E agora temos a pergunta derradeira:
Quando essa pessoa for inevitavelmente picada de morte, o causador original do seu destino fatídico é a serpente venenosa?
Portanto, guardadas as devidas proporções, a realidade trágica dos infortúnios na guerra dos sexos é congênere aos perigosos riscos de se lidar com um serpentário. Porque se as mulheres, por sua livre e consciente vontade, decidem ser felizes em suas vidas relacionando-se e convivendo íntima e sexualmente com o “serpentário” dos homens, então deveriam ter o mínimo de tirocínio de saber discernir aqueles que são “peçonhentos” dos que não são, escolhendo apenas e tão somente estes últimos. Portanto, o domínio dessa importantíssima expertise por parte das mulheres em relação à natureza masculina é a única solução que efetivamente as "vacinará", "imunizando-as" por toda a vida contra o "feminicídio" praticado contra elas pelos homens "peçonhentos" porquanto, de forma semelhante aos ofídios venenosos, essa é a natureza inexorável a que eles também estão predestinados.
Por fim, é imperioso dizer às raríssimas mulheres inteligentes que os homens não “peçonhentos” existem. Mas, creiam: são também raríssimos os nobres homens que não desrespeitariam uma mulher nem com uma rosa. Quanto às mulheres estúpidas, bem, como todos já sabem agora, toda estupidez tem o seu preço.