terça-feira, 19 de julho de 2011

Decifrar pessoas – as mulheres

Artigo de André Soares - 19/07/2011



Sun Tzu profetizou há mais de 2000 anos, na sua mais renomada obra, “A Arte da Guerra”, que “...se conheceis o inimigo e a si mesmo, não precisais temer o resultado de 100 batalhas...”, demonstrando que a arte de decifrar pessoas é arsenal poderoso, tanto para a arte de viver, como para a arte da guerra. Conhecer o comportamento humano é um desafio permanente, merecendo especial atenção quanto às mulheres, por sua peculiar dificuldade. Desde o pecado de Adão e Eva, ou como deusa do amor imortalizada na Vênus de Milo, a mulher não atuou na história como protagonista principal, mas sim como eminência parda. Nos dias atuais, vivemos a consagração da vitória feminina, cuja estratégia silenciosa ao longo dos tempos conduziu as mulheres à conquista do mundo, conquanto a humanidade ainda não tenha se apercebido disso. Na “guerra dos sexos”, ao contrário, as mulheres nunca perderam, bem como não são sexo frágil, conquanto tenham a habilidade de fazerem crer que sim. A realidade é que as mulheres venceram, dominando a arte de persuadir, sem se revelar. Conhecer, sem ser conhecido. Aplicando magistralmente os ensinamentos de Sun Tzu, e continuando a ser um enigma, especialmente para os homens.
Se você já tentou, certamente fracassou ao decifrar as mulheres. Nada mais lógico e natural quando se tenta desvelar o incognoscível. Afinal, na atual era da informação e do conhecimento em que vivemos, onde estão os conhecimentos científicos sobre as mulheres? Pois, eles praticamente inexistem, embora, em se tratando de mulheres, haja motivos suficientes para imaginar que elas os tenham destruído, sigilosamente.
Todavia, o desafio de decifrar mulheres é mais complexo do que simplesmente estudá-las. Pois, se decifrar pessoas é um exercício psicológico naturalmente inquietante, no caso das mulheres é especialmente perturbador. Essa é a principal razão pela qual se conhece tão pouco sobre elas porque a verdade que dói dificilmente será aceita, principalmente se for estarrecedora. É por isso que a gênese da natureza feminina é desconhecida, inclusive pelas próprias mulheres.
Decifrar pessoas é intrínseco ao autoconhecimento, o qual é muito mais um esforço de coragem que de inteligência. Nesse terreno, conhecer-se é enfrentar o desconhecido de si mesmo, que pode se revelar como algo muito doloroso, por vezes insuportável. Se isso acontece para todos, com as mulheres indubitavelmente é pior.
Contudo, chegamos à conjuntura atual em vertiginosa ascensão científico-tecnológica, mas doentes da crescente epidemia de transtornos mentais do século XXI, já devidamente alardeada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O ser humano nunca esteve tão fragilizado psíquica e emocionalmente e os consultórios psicológicos demonstram isso sobejamente, pois nunca tiveram tantos pacientes, principalmente mulheres.
Portanto, urge conhecê-las, revelar seus segredos e mistérios, alcançar seu espírito, descobrindo e compreendendo porque elas fazem o que fazem e porque são como são.
Mas, qual é o caminho?
Cada um terá que descobri-lo, conquanto poucos o tenham encontrado.
Portanto, aqueles que aceitarem uma sugestão e tiverem o espírito aberto às idéias e ao contraditório, reflitam sobre as idéias inquietantes abaixo, sobre as mulheres.
Depois, encontrem a verdade sobre elas.

As mulheres são inteligentes, mas têm aversão à verdade.
As mulheres choram, mas não sofrem.
As mulheres desejam um mundo de amor e querem amar e ser amadas; mas não morrem de amor, nem morrem por amor.
As mulheres fingem ser enganadas; como ardil para enganar.
As mulheres fazem juras de amor e paixão; mas sucumbem à sua provação.
As mulheres não acreditam e não têm fé; pois não sacrificam suas próprias vidas por nada que não seja em benefício exclusivo de si mesmas.
As mulheres são fúteis; e sabem disso.
Ao lado de um grande homem; há sempre uma grande mulher.

Por derradeiro, seria desnecessário mencionar que "as mulheres são maravilhosas" e que os homens estão condenados a ser seus eternos escravos. Afinal, as mulheres sempre souberam disso, conquanto adorem receber elogios, especialmente os verdadeiros e sinceros, como esse.

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