terça-feira, 11 de abril de 2023

A futilidade das mulheres

 Artigo de André Soares - 11/04/2023 

    

 

 

Àqueles que afirmam peremptoriamente não existirem verdades absolutas no mundo, apresento, então, uma delas: “Todas as mulheres são fúteis”. E, infelizmente, mas confirmando a regra, não há uma única exceção. Até porque, caso houvesse, essa não seria uma verdade absoluta, não é mesmo? Mas essa verdade absoluta é ainda pior: porque as mulheres se orgulham e cultuam imensamente esse grave desvirtuamento do caráter. Por que? Porque a futilidade das mulheres é uma de suas mais eficientes estratégias de manipulação e dominação sobre os homens estúpidos, desde Adão e Eva. Afinal, verdade seja dita aqui, segundo a Bíblia, considerada a enciclopédia de maior sabedoria da humanidade, a origem do pecado no mundo aconteceu exclusivamente pelo mau-caratismo de Eva; porquanto, em deslealdade a Deus, ela perpetrou no paraíso inaceitável afrontamento às expressas ordens proibitivas do Senhor, por sua futilidade de comer a proibida maçã; a fim de impor sua manipulação dominadora sobre o estúpido Adão. Portanto, foi graças à extraordinária eficiência da estratégia manipuladora e dominadora da futilidade das mulheres, que Eva conseguiu facilmente trair e enganar, duplamente, não apenas o estúpido Adão, mas também e principalmente o onipotente, onipresente e onisciente Deus; com a séria agravante de causar profunda estranheza e perplexidade que o Senhor Deus seja assim tão estúpido, a ponto de ser enganado pela futilidade de uma mulher, oriunda de sua própria criação.

Mas, o que é futilidade? É a fraqueza pessoal de cultuar e dar importância exatamente ao que não é importante ou essencial. É valorizar o que é superficial, acessório, irrelevante, efêmero, insignificante, inútil. Pessoas fúteis são banais, frívolas, triviais, vulgares, medíocres, desprezíveis e levianas. E são assim porque são egoístas, querendo viver às expensas dos outros e do mundo. Nesse sentido, pensando única e exclusivamente em si mesmas, sobrevivem como especialistas no ardil de enganar a todos, priorizando a atividade-meio em detrimento da atividade-fim, invertendo assim a fundamental lógica da vida. Consequentemente, por serem mentalmente doentes, com falhas de caráter e improdutivas, constituem-se em pária da sociedade, representando elevado ônus social, sob todos os aspectos. 

Evidentemente que pessoas fúteis somente encontram terreno fértil em sociedades igualmente doentes e naturalmente fadadas ao naufrágio pátrio. Esse é o contexto em que a epidemia da futilidade vem se alastrando e contaminando especialmente o mundo ocidental, no qual o Brasil já está na UTI, há tempos. E o grave colapso nacional de corrupção generalizada é a prova mais cabal de como a sociedade brasileira está cada vez mais fútil e doente. 

Justiça seja feita, ressalta-se que a futilidade não é degenerescência exclusiva das mulheres, cuja epidemia vem acometendo também massivamente o universo masculino, especialmente no Brasil. Contudo, há uma diferença crucial quanto à manifestação da futilidade no tocante aos gêneros. Porque nos homens a futilidade é uma doença que contamina somente os de baixa imunidade; enquanto nas mulheres a futilidade é uma doença congênita, inerente à sua própria natureza manipuladora – ou seja: é incurável. É por isso que a futilidade das mulheres é uma verdade absoluta, pois sem exceção.

Nesse sentido, notadamente no contexto da eterna guerra dos sexos, o universo masculino sequer imagina que desde os primórdios a aparentemente inofensiva futilidade das mulheres é, na verdade, uma de suas estratégias vencedoras a manipular e dominar completamente a esmagadora maioria dos homens estúpidos, colocando-os docilmente e plenamente a seus serviços; o que muito provavelmente permanecerá assim até o fim dos tempos.

Portanto, que a minoria dos homens não-estúpidos tenha a plena consciência dessa ardilosa estratégia feminina e do seu imenso poderio manipulador e dominador sobre o segmento masculino, para rechaçarem e destruírem prontamente todas as investidas de futilidade das mulheres contra si, principalmente no âmbito do casamento.

 



terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

O golpismo militar no Brasil

Artigo de André Soares - 13/02/2023 

     

 

 

A tentativa de golpe de estado que inaugurou o terceiro mandato do presidente Luíz Inácio Lula da Silva, perpetrada pelos atos terroristas em Brasília/DF, em 08/01/2023; ferindo de morte a democracia e a soberania nacionais; tragédia vexatória e sem precedentes na história do Brasil; foi engendrada, comandada e acobertada pela cúpula militar. Assim é que, no epicentro da mais gravosa crise militar desde o término da ditadura, o ápice do desvirtuamento militar golpista no país foi externado pelo General de Exército Richard Fernandez Nunes, Comandante Militar do Nordeste, em seu artigo “Mundo PSIC e a Ética Militar”, publicado no Blog do Exército Brasileiro (EBLOG), em 01/02/2023 (https://eblog.eb.mil.br/index.php/menu-easyblog/o-mundo-psic-e-a-etica-militar.html). Em seu artigo, o General Richard afirma que “o papel desempenhado pelas forças armadas no cenário nacional” está vitimado pelo “atingimento de patamares consideráveis” de “precipitação, superficialidade, imediatismo e conturbação”, por “condutas em desacordo com a ética militar”.

Tem-se, portanto, a comprovação fática cabal do golpismo dos atos terroristas e o testemunho inconteste de autoridade militar da mais elevada hierarquia do Exército Brasileiro a demonstrarem que o país foi e continua sendo perigosamente ameaçado por contingências gravemente atentatórias à democracia e ao estado constituído, perpetradas por integrantes da cúpula militar. E o quartel-general dessa conspiração é a caixa-preta dos serviços secretos, seu braço operacional e mais poderosa organização criminosa do país, absolutamente acima da lei, que é comandada com mão-de-ferro pela alta cúpula militar há mais de meio século, legado maldito do famigerado e extinto Serviço Nacional de Informações (SNI); criado pela lei 4.341, de 13 de junho de 1964; cuja atual sucedânea é a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), criada pela lei 9883, de 07 de dezembro de 1999,  cuja histórica ineficiência, além de escabrosa é também criminosa.

O diagnóstico minucioso desse colapso institucional militar revela um histórico no Brasil de graves impropriedades quanto à sua administração e emprego, que demandam urgentes correções em toda sua estrutura. Tais correções vão desde a revisão do papel constitucional das forças armadas (Art 142, Constituição Federal de 1988), dos planos de carreira e currículos de formação militar, que devem ser atualizados em níveis de absoluto comprometimento democrático, de legalidade e de valores ético-morais; a extinção do serviço militar obrigatório (Art 143, Constituição Federal de 1988), de cunho eminentemente assistencialista, que deve ser substituído pelo profissionalismo do serviço militar voluntário, extensivo às mulheres; perpassando ainda pela procrastinada unificação das polícias militar e civil e desmilitarização do corpo de bombeiros estaduais; bem como a atualização do Código Penal Militar (CP) (Decreto-lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969) e do Código de Processo Penal Militar (CPPM) (Decreto-lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969), em obediência aos mais elevados preceitos constitucionais de respeito às liberdades individuais e da presunção de inocência, sem olvidar do digno direito à ampla defesa, ao contraditório e ao devido processo legal. Quanto à atuação da Justiça Militar, é por demais importante relembrar de bom alvitre as sábias e veementes críticas que lhes foram proferidas em 2013, pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ministro Joaquim Barbosa; que, denunciando ao país a “escandalosa” onerosidade da Justiça Militar, defendeu peremptoriamente a sua extinção.

Contudo, a complexidade e gravidade do golpismo militar no Brasil assumem contornos ainda mais graves; extrapolando o alcance da implementação das referidas medidas; as quais, por si só, representam desiderato nunca antes enfrentado pelo estado brasileiro.  Porquanto até mesmo a consecução desse ingente desafio, dando reenquadramento aos militares rigorosamente adstritos ao âmbito institucional, não extirpará o histórico golpista da cúpula castrense. Porque ele é uma degenerescência que, desde o término da guerra do Paraguai (1870), divorciou as forças armadas brasileiras do exercício exclusivo da única e real atividade-fim que legitima verdadeiramente as forças armadas em todo mundo: o emprego em combate.

Destarte, há quase dois séculos, as forças armadas são “não operacionais”; significando que quando forem conclamadas ao derradeiro combate, para o cumprimento de sua precípua missão constitucional de defesa da Pátria, confiar-se-á o destino do Brasil a militares que nunca combateram; cujo projeto de poder de sua cúpula desvirtuou-se para o "golpismo", que é o destino fatídico que acomete os países possuidores de forças armadas “não operacionais”. Ademais, por importante, ressalta-se ainda que, contrariamente, países desenvolvidos e democráticos, como EUA, Israel, França, Reino Unido, dentre outros, que são possuidores de forças armadas profissionais e operacionais, rigorosamente empenhadas no exercício exclusivo da sua real e legítima atividade-fim: o emprego em combate; estão naturalmente imunizados contra golpismos de qualquer natureza.

Portanto, a “não operacionalidade” das forças armadas é a degenerescência determinante do golpismo dos militares, que protagonizaram os golpes de estado no Brasil: da Proclamação da República (1889), de Três de Novembro (1891), da Revolução de 1930, do Estado Novo (1937), da deposição de Getúlio Vargas (1945), do Movimento 11 de Novembro (1955), da Ditadura Militar (1964); da recente tentativa de golpe de 08/01/2023; e da próxima tentativa de golpe no país, a ser perpetrada pelo radicalismo de extrema direita da cúpula militar, inimiga de morte da democracia e da legitimidade do governo Lula.

Por fim, que a tentativa de golpe de estado de 08/01/2023, felizmente malsucedida, tenha servido de alerta derradeiro aos governantes e à sociedade brasileira sobre a descomunal magnitude da ameaça que o golpismo militar representa ao estado democrático de direito; contra o qual o estado constituído está completamente vulnerável. Afinal, verdade seja dita, a recente tentativa de golpe somente não se concretizou porque a cúpula militar golpista se acovardou.

Portanto, urge combater essa assombrosa ameaça, o que demanda a quebra do monopólio dos militares sobre o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), cuja chefia deve ser entregue a um civil, assim como no Ministério da Defesa; eliminando-se definitivamente a influência dos militares sobre a caixa-preta dos serviços secretos; e a completa extinção da ABIN, condição “sine qua non” também para a edificação de uma nova e eficiente Inteligência de Estado e de um próspero Brasil.

Contudo, caso os governantes e a sociedade persistam na reincidência dos mesmos erros passados, condenar-se-á novamente o Brasil a eternizar-se refém da caixa-preta dos serviços secretos, fortalecendo a criminalidade insaciável dos militares golpistas, ávidos pela deposição dos governos opositores e pela implantação de mais uma ditadura no país.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

A Operação "Valquíria" bolsonarista

 

A Operação "Valquíria" bolsonarista

Artigo de André Soares - 16/01/2023 

 

   

 

A conspiração bolsonarista, que perpetrou os atos terroristas na Capital Federal, em 08/01/2023, é a reprodução malograda e às avessas da conspiração dos generais de Hitler na Operação “Valquíria”, deflagrada na Alemanha nazista, durante a 2ª Guerra Mundial (GM). Isso porque, se a conspiração dos generais alemães na Operação “Valquíria” visou ao assassinato do tirano e ditador Hitler, para a extinção do nazismo e encerramento da 2ª GM; já a conspiração bolsonarista visou diametralmente ao contrário: o assassinato da democracia e do estado de direito brasileiros, pela tomada violenta do poder pelos militares, para a implantação de uma ditadura no Brasil, liderada pelo ex-presidente perdedor, Jair Bolsonaro.

E as provas incontestes da Operação “Valquíria” bolsonarista começaram a ser reveladas a partir da recente descoberta da minuta de decreto presidencial, encontrada na residência de Anderson Torres, ex-ministro da justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro; que prescrevia uma inconstitucional decretação de estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A partir daí, avultam as semelhanças entre essa conspiração bolsonarista e a dos generais alemães nazistas.

Vejamos!

Inicialmente, os militares alemães modificaram o plano original da Operação Valquíria com a intenção de usar a força de reserva alemã para tomar o controle das cidades do país, desarmar a SS e prender a liderança nazista após o assassinato do ditador Adolf Hitler. Identicamente, a conspiração bolsonarista elaborou inconstitucional decreto presidencial, a ser assinado pelo então presidente da república Jair Bolsonaro, decretando estado de defesa no TSE, para fraudar a legitimidade da vitória do presidente Luíz Inácio Lula da Silva, nas eleições presidenciais de 2022.  

A segunda semelhança está no duplo malogro, tanto da tentativa de assassinato de Hitler, que sobreviveu ao atentado à bomba de 20/07/1944, perpetrado pela conspiração nazista; como também da tentativa de assassinato da democracia e do estado de direito brasileiros, em 08/01/2023, perpetrado pela conspiração bolsonarista.

Mas, a principal semelhança entre a Operação “Valquíria” bolsonarista e a germânica é que ambas foram idealizadas, planejadas e executadas pelos militares. Todavia, importa ressalvar que os generais alemães conspiradores, os quais foram todos fuzilados posteriormente por ordem de Hitler, eram verdadeiros patriotas; enquanto os militares conspiradores brasileiros, que até o momento permanecem absolutamente incólumes ao rigor da legalidade, são verdadeiros traidores da pátria, e deveriam ser todos exemplarmente “fuzilados”, pelo estado democrático de direito vigente, para a salvação definitiva da democracia brasileira.


terça-feira, 3 de janeiro de 2023

A sina presidencial de LULA: "O que fazer com a caixa-preta da ABIN?

A sina presidencial de LULA: "O que fazer com a caixa-preta da ABIN?"

Artigo de André Soares - 01/01/2023 

 

 

A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) foi criada no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, pela Lei 9.883, de 7 de dezembro de 1999, como órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), cujo comando e poder avassalador foram usurpados do estado brasileiro e entregues ao antidemocrático projeto de poder dos militares. Ressuscitou-se assim no Brasil a “monstruosidade” do famigerado Serviço Nacional de Informações (SNI), criado pela lei 4.341, de 13 de junho de 1964; e extinto pelo presidente Fernando Collor de Mello, 26 anos depois, em 1990; e cuja atual reencarnação, diretamente subordinada ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), tornou-se o fatídico legado que o presidente Luíz Inácio Lula da Silva recebeu de FHC, quando de seu primeiro mandato presidencial. Na atual conjuntura, contando com 23 anos de desvirtuamento institucional, a agência constitui a maldita sina presidencial de Lula: o que fazer com a caixa-preta da ABIN?

Porque foi principalmente durante a gestão dos mandatos presidenciais petistas de Lula (2003/2011) e Dilma Rousseff (2011/2016) que a caixa-preta da ABIN perpetrou seus crimes mais hediondos contra o estado e a sociedade brasileira. Nesse sentido, lembremos que logo no início do primeiro mandato presidencial de Lula, o Brasil foi vítima de uma tragédia que se constitui no maior atentado à soberania nacional: a explosão do foguete brasileiro VLS-1, no Centro de Lançamento de Alcântara/MA, em 22/08/2003, que além dos incalculáveis prejuízos e do sério comprometimento do estratégico projeto aeroespacial nacional, assassinou impunemente 21 cidadãos brasileiros. A versão oficial do governo Lula classificou essa hecatombe nacional como um infeliz “acidente”, decorrente de deficiências técnicas; tudo isso para encobrir a escabrosa irresponsabilidade, ineficiência e inação da caixa-preta da ABIN, ante à agressiva espionagem internacional que já operava há anos em território brasileiro, na localidade de Alcântara/MA, visando a não menos que a sabotagem do projeto VLS.

Em 2004, o Tenente-Coronel do Exército Brasileiro André Soares, Oficial de Inteligência da Presidência da República, como analista da Coordenação-Geral de Contraespionagem e Análise do Terrorismo da ABIN, denunciou pessoalmente e documentalmente ao presidente Lula, no Palácio do Planalto, por intermédio do General Ministro-Chefe do GSI, um festival de crimes hediondos perpetrados pela ABIN na “Operação Mídia”. Decorridos mais de dezoito anos, temos hoje que a irresponsabilidade criminosa do primeiro governo Lula, por não ter apurado rigorosamente as denúncias do Tenente-Coronel André Soares contra a ABIN na “Operação Mídia”, demandou no segundo mandato presidencial de Lula, mais teratológicos crimes da agência contra o país, na Operação Satiagraha (2008); cujos principais responsáveis foram exatamente os mesmos dirigentes da ABIN denunciados pelo Tenente-Coronel, quatro anos antes.

O recrudescimento do caos da caixa-preta da ABIN vitimou também os mandatos presidenciais de Dilma Rousseff, ao extremo limite da ex-presidente ter expedido nota oficial, em 06/01/2019, intitulada “A inteligência na qual não se deve acreditar”, destacando várias situações de manifesta ineficácia do GSI e da ABIN/SISBIN durante seus mandatos presidenciais, como a gravíssima espionagem em seu gabinete, no avião presidencial e na Petrobras, realizada em 2013, pela National Security Agency (NSA), dos Estados Unidos da América (EUA).

Em 22 de abril de 2020, na histórica reunião do presidente Jair Bolsonaro com seus ministros de estado, a qual foi tornada pública pela sábia decisão monocrática do então ministro Celso de Melo, do Supremo Tribunal Federal (STF); a mais grave das irregularidades que ali foram desveladas foram as veementes revelações proferidas a plenos pulmões pelo presidente Bolsonaro sobre o caos da inteligência nacional, manifestadas em suas seguintes palavras:

"Eu não posso ser surpreendido com notícias"

"A gente não pode viver sem informações"

"Eu tenho a inteligência das Forças Armadas, que não têm informações"

"A ABIN tem seus problemas, aparelhamento, etc..."

"A gente não pode ficar sem informações"

"O serviço de informações nosso, todos, é uma vergonha!, é uma vergonha!...eu não sou informado"

"Sistema de informações, o meu funciona, o meu particular funciona,.... os que tem oficialmente desinforma,.....eu prefiro não ter informações do que ser desinformado pelo sistema de informações que eu tenho..."

Portanto, dentre os inúmeros desafios do presidente Lula, inaugurando seu terceiro mandato presidencial, ante ao colapso da atual conjuntura nacional, a sua missão presidencial mais importante e difícil será a destruição da caixa-preta dos serviços secretos. Pois eles constituem a mais poderosa organização criminosa do país, absolutamente acima da lei, vilipendiando os princípios constitucionais e o estado democrático de direito vigentes; e que, se não forem destruídos urgentemente, conduzirão o Brasil ao seu inexorável óbito.

Ademais, é imperativo ao presidente Lula a antevisão de que a não solução de sua sina presidencial poderá transformar-se em sua maldição. E que Lula tenha a clarividência de não menosprezar a evidência de significativos “sinais” históricos. Afinal, será precisamente no terceiro mandato presidencial de Lula que a caixa-preta da ABIN comemorará seus 26 anos de desvirtuamento institucional no país; exatamente a mesma idade com que o desvirtuado SNI foi extinto pelo presidente Fernando Collor de Mello. Assim, se Fernando Collor de Mello foi o presidente-exorcista dos 26 anos de “monstruosidade” do SNI, Lula estaria predestinado a ser o presidente-exorcista dos 26 anos de “monstruosidade” da caixa-preta da ABIN?

Predestinações históricas à parte, importa que a nação brasileira auspicia que Lula, como Presidente da República em exercício, esteja imbuído da coragem moral, patriotismo e altivez dignos de um verdadeiro estadista, para corrigir erros passados e honrar o cumprimento da mais urgente e precípua missão presidencial: a completa extinção da caixa-preta da ABIN; condição “sine qua non” para a edificação de uma nova e eficiente Inteligência de Estado e de um próspero Brasil.

“A Inteligência é um apanágio dos nobres. Confiada a outros, desmorona".

(Coronel Walther Nicolai - 1873/1934 - Chefe do Serviço de Inteligência do Chanceler Bismarck)

 


 


Fórum da Inteligência

Este é um espaço destinado ao debate e à manifestação democrática, livre, coerente e responsável de idéias sobre Inteligência.