Artigo de André Soares - 19/10/2016
Winston Churchill dizia que “o pessimista vê dificuldade em cada oportunidade, enquanto o otimista vê oportunidade em cada dificuldade”. Confúcio enfatizava que “o pessimismo torna o homem cauteloso e o otimismo torna o homem imprudente”. Roberto Campos afirmava que “o pessimista é um otimista bem informado”. E Ariano Suassuna era taxativo: “o otimista é um tolo e o pessimista é um chato”. A sapiência dessas renomadas personalidades explica com propriedade o porquê de o Brasil ter chegado ao festival de crises da sua conjuntura atual. Porque, como os brasileiros são otimistas por excelência, nosso povo só reconhece oportunidades nas crises, é demasiadamente imprudente, mal informado e tolo.
A humanidade em geral, especialmente a esmagadora maioria da sociedade brasileira, pensam que ser pessimista é um erro, e que a melhor maneira de obter sucesso na vida é ser absolutamente otimista. Quanto mais otimista, melhor. Esse sim é um erro colossal e que está levando o Brasil à ruína. Porque, ao contrário do que se imagina, o otimismo não é melhor que o pessimismo. Trata-se de posturas pessoais perante à realidade, na qual o otimismo emprega um viés psicológico e o pessimismo um viés racional. Nesse sentido, ambas as estratégias têm sua razão de ser, possuem certo grau de eficiência e utilidade. Afinal, otimistas e pessimistas são tolos e chatos, mas não são burros.
Paradoxalmente, otimismo e pessimismo têm o mesmo objetivo: evitar sofrimento. E o fazem atuando em direções contrárias. Assim, diante da mesma realidade, o otimista parte do pressuposto que tudo dará certo e o pessimista que tudo dará errado. Apostando sempre no melhor cenário, o otimista evita o sofrimento se auto-enganando que o destino lhe será favorável. Dessa forma, sugestiona-se a uma alegria e entusiasmo permanentes, deixando-se dominar pela indolência e imprudência, que consequentemente fomentarão ou agravarão a possibilidade de eventuais infortúnios, os quais poderiam ser evitados ou minimizados, levando o otimista posteriormente a um sofrimento muito maior, caso venham a se configurar. Portanto, o principal erro do otimista é acreditar na sorte, iludindo-se que o “destino conspirará a seu favor”, quando a vida real demonstra sobejamente que isso não é verdade. Portanto, é exatamente esse exacerbado e irresponsável otimismo do povo brasileiro que está levando o país à falência.
De outra parte, apostando sempre no pior cenário, o pessimista preocupa-se com a probabilidade de um futuro ruim, caso o destino não lhe seja favorável. Dessa forma, domina-se pela prudência e cautela, concentrando-se na adoção de medidas preventivas e reativas ante à eventualidade de infortúnios, que via de regra são evitados completamente ou minimizados, na pior hipótese. Assim procedendo, o pessimista evita o sofrimento da consecução da maioria das contingências a que estaria sujeito. Portanto, o principal erro do pessimista é acreditar no azar, iludindo-se que o “destino conspirará contra si”, quando a vida real demonstra sobejamente que isso não é verdade. Portanto, se o povo brasileiro, ao invés de ser irresponsavelmente otimista, fosse levemente pessimista, o país estaria um pouco menos pior.
Porque a estratégia mais eficiente não é ser otimista nem pessimista, mas sim realista; conquanto pouquíssimas pessoas consigam sê-lo. Por que? Porque o realismo tem um objetivo diferente e muito mais difícil de alcançar que o de evitar sofrimento. Seu propósito é conhecer e enfrentar a verdade. E para vencer esse desafio é preciso muita inteligência, força e coragem. Destarte, o realista inescapavelmente sofrerá muito, mas saberá desvelar a verdade dos fatos, antecipando-se ao futuro.
Porém, o desafio de ser feliz e obter sucesso na vida é ainda mais difícil do que ser apenas realista. Visto que a melhor e mais eficiente postura pessoal, que demandará a capacidade de encontrar as melhores soluções e a tomada das decisões mais auspiciosas em todos os sentidos é, vivendo a vida intensamente, ter o tirocínio de saber usar todas essas estratégias a seu favor, discernindo com precisão as situações em que é melhor ser realista, otimista ou pessimista.
A humanidade em geral, especialmente a esmagadora maioria da sociedade brasileira, pensam que ser pessimista é um erro, e que a melhor maneira de obter sucesso na vida é ser absolutamente otimista. Quanto mais otimista, melhor. Esse sim é um erro colossal e que está levando o Brasil à ruína. Porque, ao contrário do que se imagina, o otimismo não é melhor que o pessimismo. Trata-se de posturas pessoais perante à realidade, na qual o otimismo emprega um viés psicológico e o pessimismo um viés racional. Nesse sentido, ambas as estratégias têm sua razão de ser, possuem certo grau de eficiência e utilidade. Afinal, otimistas e pessimistas são tolos e chatos, mas não são burros.
Paradoxalmente, otimismo e pessimismo têm o mesmo objetivo: evitar sofrimento. E o fazem atuando em direções contrárias. Assim, diante da mesma realidade, o otimista parte do pressuposto que tudo dará certo e o pessimista que tudo dará errado. Apostando sempre no melhor cenário, o otimista evita o sofrimento se auto-enganando que o destino lhe será favorável. Dessa forma, sugestiona-se a uma alegria e entusiasmo permanentes, deixando-se dominar pela indolência e imprudência, que consequentemente fomentarão ou agravarão a possibilidade de eventuais infortúnios, os quais poderiam ser evitados ou minimizados, levando o otimista posteriormente a um sofrimento muito maior, caso venham a se configurar. Portanto, o principal erro do otimista é acreditar na sorte, iludindo-se que o “destino conspirará a seu favor”, quando a vida real demonstra sobejamente que isso não é verdade. Portanto, é exatamente esse exacerbado e irresponsável otimismo do povo brasileiro que está levando o país à falência.
De outra parte, apostando sempre no pior cenário, o pessimista preocupa-se com a probabilidade de um futuro ruim, caso o destino não lhe seja favorável. Dessa forma, domina-se pela prudência e cautela, concentrando-se na adoção de medidas preventivas e reativas ante à eventualidade de infortúnios, que via de regra são evitados completamente ou minimizados, na pior hipótese. Assim procedendo, o pessimista evita o sofrimento da consecução da maioria das contingências a que estaria sujeito. Portanto, o principal erro do pessimista é acreditar no azar, iludindo-se que o “destino conspirará contra si”, quando a vida real demonstra sobejamente que isso não é verdade. Portanto, se o povo brasileiro, ao invés de ser irresponsavelmente otimista, fosse levemente pessimista, o país estaria um pouco menos pior.
Porque a estratégia mais eficiente não é ser otimista nem pessimista, mas sim realista; conquanto pouquíssimas pessoas consigam sê-lo. Por que? Porque o realismo tem um objetivo diferente e muito mais difícil de alcançar que o de evitar sofrimento. Seu propósito é conhecer e enfrentar a verdade. E para vencer esse desafio é preciso muita inteligência, força e coragem. Destarte, o realista inescapavelmente sofrerá muito, mas saberá desvelar a verdade dos fatos, antecipando-se ao futuro.
Porém, o desafio de ser feliz e obter sucesso na vida é ainda mais difícil do que ser apenas realista. Visto que a melhor e mais eficiente postura pessoal, que demandará a capacidade de encontrar as melhores soluções e a tomada das decisões mais auspiciosas em todos os sentidos é, vivendo a vida intensamente, ter o tirocínio de saber usar todas essas estratégias a seu favor, discernindo com precisão as situações em que é melhor ser realista, otimista ou pessimista.