Artigo de André Soares – 19/08/2011
Não há nada mais belo e poderoso nesse mundo que a paixão dos apaixonados. Quem já teve o privilégio de se apaixonar sabe do poder invencível da paixão, pois apaixonados são invencíveis. E, justamente por isso, apaixonados são perigosos porque tudo que representa poder é perigoso. Nesse sentido, os mais renomados cientistas e estudiosos são unânimes em afirmar que a paixão é um fenômeno psicológico de exacerbação emocional em relação ao objeto da paixão, gerando nos apaixonados um estado alterado de consciência, cuja percepção distorcida da realidade pode conduzi-los a atitudes radicais e até trágicas. Não sem razão, alguns especialistas consideram que uma pessoa apaixonada está mentalmente doente porque está fora do padrão psíquico de normalidade.
A paixão é um fenômeno psicológico tão arrebatador e poderoso que os apaixonados são perigosos inclusive para si mesmos, pois em seu estado alterado de consciência são capazes de tudo, até de matar e morrer, em nome do seu amor e paixão. É por isso que quem já se apaixonou teme profundamente se apaixonar novamente. Porque sabe que será tomado pela loucura de amar e viver, dominando sua consciência e suas ações, à sua própria revelia.
Se você não se apaixonou, certamente deve estar convencido que a paixão pode lhe trazer sérias conseqüências negativas e até fatais, e isso é a mais pura verdade. Também, não tenha dúvidas que você sofrerá e muito, porque na guerra do amor e paixão sorte é sobreviver, mas sempre gravemente ferido.
Todavia, se você pretende grandes auspícios na sua vida, aceite uma sugestão: apaixone-se. Porque a paixão é o maior privilégio dessa vida, que só tem sentido se for vivida com muita paixão. Não desperdice sua vida vivendo na mediocridade do medo de amar, do medo de se apaixonar e do medo de ser feliz. Ao contrário, seja inteligente e corajoso para ousar conquistar o que a vida tem de melhor. Portanto, viva apaixonado por toda a vida que tiver. Principalmente, se encontrar um amor que se apaixone por você. Porque não se esqueça que a sorte pode eventualmente lhe faltar, pois a ninguém é dado o poder de saber quanta vida ainda terá.
Caríssimo André Soares,
ResponderExcluirParabéns pelo sensibilidade do artigo.Como complemento, sugiro assistir ao belíssimo filme Don Juan DeMarco, de Francis Coppola.Faz bem a alma da gente. Porém, se não apreciar, resta-lhe ainda o convite a refletir sobre os versos da linda canção de Bryan Adams.