A Inteligência do casamento VI - "O perfil da mulher ideal"
Artigo de André Soares - 17/03/2018
Ao reiterar veementemente a verdade inconveniente que “casamentos não dão certo, nem mesmo por amor”, não significa, em hipótese alguma, que este autor esteja fazendo apologia contra o casamento. Absolutamente! Até porque outra das verdades inexoráveis sobre o casamento, que também venho alardeando, é que “casamentos são inevitáveis”. Contudo, a absoluta maioria das pessoas, incluindo-se os homens, persiste no grave erro de fugir da realidade dos fatos que comprovam inquestionavelmente que o fracasso é a regra geral em cerca de 95% dos casamentos, se autoenganando que o seu casamento será bem-sucedido, quando também incorrem nas mesmas falhas dos casamentos fracassados. Nesse sentido, muitos são os erros e equívocos cometidos por homens e mulheres que levam ao insucesso no casamento. E aqui vou destacar um gravíssimo deles, que é cometido exclusivamente pelos homens. Trata-se do perfil da mulher ideal, cujo modelo equivocado é universalmente idealizado pelos homens, em todos os tempos.
O perfil da mulher ideal, concebido equivocadamente pela mentalidade masculina, o qual é sobejamente conhecido pelas próprias mulheres desde Adão e Eva, é sintetizado em inúmeras expressões idiomáticas pelo mundo; que, no Brasil, é mais comumente conhecido como: “mulher gostosa” (e quanto mais “gostosa” melhor).
Diferentemente das mulheres que idealizam infindáveis atributos ao seu também equivocado perfil de homem ideal, por outro lado os homens idealizam outros importantes atributos ao perfil da mulher ideal, conquanto sejam poucos e todos coadjuvantes. Porque é crucial saber que, se uma mulher tiver os mais notáveis atributos possíveis, mas não for “gostosa” – então está fora do perfil da mulher ideal. Trata-se de um determinismo da natureza masculina, presente em todas as espécies do planeta, que faz do sexo o único e especial atrativo que desperta o interesse de homens e machos por mulheres e fêmeas. E repito, as mulheres sabem muitíssimo bem, e desde a mais tenra infância, que os homens são escravos do sexo.
Portanto, justifica-se plenamente a obsessão que as mulheres têm, especialmente pela beleza física do seu corpo. Afinal, quando melhor for sua estética corporal aos olhos masculinos, maiores serão as suas chances de atrair um bem-sucedido provedor testosterona-dependente, idiota qualquer.
Contudo, o equívoco desse perfil de mulher ideal, que demanda o escabroso fracasso dos homens no casamento, não é a escolha do atributo da maximização da estética corporal feminina, em busca do sexo. Ao contrário, o atributo da “mulher quanto mais gostosa melhor” está certíssimo. Não há nada de errado nesse universal e absoluto determinismo masculino, inerente ao processo seletivo bio-fisiológico da natureza, graças ao qual se mantém a sobrevivência e perpetuação não apenas da humanidade, mas também das demais espécies do planeta.
O equívoco desse perfil de mulher ideal demanda da condição masculina testosterona-dependente que domina completamente o tirocínio dos homens, fazendo-os transformar o sexo em atividade-fim, quando este na verdade é atividade-meio. Trata-se de uma insidiosa e bem-sucedida estratégia da natureza, que transforma homens e machos em reprodutores obsessivo-compulsivos por ejacular no máximo de parceiras possíveis. Convenhamos, e verdade seja dita, a natureza tem compromisso com propósitos mais nobres que proporcionar felicidade ao casamento de homens e mulheres, não é mesmo?
Portanto, o equívoco desse perfil de mulher ideal, concebido pelos homens, está na sua incapacidade de elencar os demais atributos femininos que são tão determinantes para o sucesso no casamento, quanto o sexo.
Quais são esses atributos?
Como frisei anteriormente, são poucos. Mas devo dizer também que as mulheres que os incorporam plenamente são raríssimas: verdadeiros “diamantes de sangue”. E esses atributos estão sintetizados no decálogo da mulher operacional, a saber:
Por fim, ressalta-se que, a despeito da seletividade do perfil da mulher ideal, de outra parte, a verdade é que os homens são absolutamente despreparados para o casamento. Nesse mister, valho-me das sábias e bem-humoradas palavras de Luis Fernando Verissimo que, mais uma vez, foi célebre ao dizer que: “os homens partem para o casamento, achando que sabem escolher uma mulher, quando ainda nem sabem escolher uma gravata”.
Artigo de André Soares - 17/03/2018
Ao reiterar veementemente a verdade inconveniente que “casamentos não dão certo, nem mesmo por amor”, não significa, em hipótese alguma, que este autor esteja fazendo apologia contra o casamento. Absolutamente! Até porque outra das verdades inexoráveis sobre o casamento, que também venho alardeando, é que “casamentos são inevitáveis”. Contudo, a absoluta maioria das pessoas, incluindo-se os homens, persiste no grave erro de fugir da realidade dos fatos que comprovam inquestionavelmente que o fracasso é a regra geral em cerca de 95% dos casamentos, se autoenganando que o seu casamento será bem-sucedido, quando também incorrem nas mesmas falhas dos casamentos fracassados. Nesse sentido, muitos são os erros e equívocos cometidos por homens e mulheres que levam ao insucesso no casamento. E aqui vou destacar um gravíssimo deles, que é cometido exclusivamente pelos homens. Trata-se do perfil da mulher ideal, cujo modelo equivocado é universalmente idealizado pelos homens, em todos os tempos.
O perfil da mulher ideal, concebido equivocadamente pela mentalidade masculina, o qual é sobejamente conhecido pelas próprias mulheres desde Adão e Eva, é sintetizado em inúmeras expressões idiomáticas pelo mundo; que, no Brasil, é mais comumente conhecido como: “mulher gostosa” (e quanto mais “gostosa” melhor).
Diferentemente das mulheres que idealizam infindáveis atributos ao seu também equivocado perfil de homem ideal, por outro lado os homens idealizam outros importantes atributos ao perfil da mulher ideal, conquanto sejam poucos e todos coadjuvantes. Porque é crucial saber que, se uma mulher tiver os mais notáveis atributos possíveis, mas não for “gostosa” – então está fora do perfil da mulher ideal. Trata-se de um determinismo da natureza masculina, presente em todas as espécies do planeta, que faz do sexo o único e especial atrativo que desperta o interesse de homens e machos por mulheres e fêmeas. E repito, as mulheres sabem muitíssimo bem, e desde a mais tenra infância, que os homens são escravos do sexo.
Portanto, justifica-se plenamente a obsessão que as mulheres têm, especialmente pela beleza física do seu corpo. Afinal, quando melhor for sua estética corporal aos olhos masculinos, maiores serão as suas chances de atrair um bem-sucedido provedor testosterona-dependente, idiota qualquer.
Contudo, o equívoco desse perfil de mulher ideal, que demanda o escabroso fracasso dos homens no casamento, não é a escolha do atributo da maximização da estética corporal feminina, em busca do sexo. Ao contrário, o atributo da “mulher quanto mais gostosa melhor” está certíssimo. Não há nada de errado nesse universal e absoluto determinismo masculino, inerente ao processo seletivo bio-fisiológico da natureza, graças ao qual se mantém a sobrevivência e perpetuação não apenas da humanidade, mas também das demais espécies do planeta.
O equívoco desse perfil de mulher ideal demanda da condição masculina testosterona-dependente que domina completamente o tirocínio dos homens, fazendo-os transformar o sexo em atividade-fim, quando este na verdade é atividade-meio. Trata-se de uma insidiosa e bem-sucedida estratégia da natureza, que transforma homens e machos em reprodutores obsessivo-compulsivos por ejacular no máximo de parceiras possíveis. Convenhamos, e verdade seja dita, a natureza tem compromisso com propósitos mais nobres que proporcionar felicidade ao casamento de homens e mulheres, não é mesmo?
Portanto, o equívoco desse perfil de mulher ideal, concebido pelos homens, está na sua incapacidade de elencar os demais atributos femininos que são tão determinantes para o sucesso no casamento, quanto o sexo.
Quais são esses atributos?
Como frisei anteriormente, são poucos. Mas devo dizer também que as mulheres que os incorporam plenamente são raríssimas: verdadeiros “diamantes de sangue”. E esses atributos estão sintetizados no decálogo da mulher operacional, a saber:
- Ser a magia da arte;
- Ter a coragem de enfrentar a verdade e aceitá-la;
- Ser independente e autônoma;
- Aprimorar-se intelectualmente;
- Decidir com sabedoria;
- Viver com liberdade e rebeldia;
- Amar com a própria vida;
- Apaixonar-se por um homem operacional;
- Ter excelente condição física e de tiro;
- Ser inteligentemente bela, sempre. E por toda a vida.
Por fim, ressalta-se que, a despeito da seletividade do perfil da mulher ideal, de outra parte, a verdade é que os homens são absolutamente despreparados para o casamento. Nesse mister, valho-me das sábias e bem-humoradas palavras de Luis Fernando Verissimo que, mais uma vez, foi célebre ao dizer que: “os homens partem para o casamento, achando que sabem escolher uma mulher, quando ainda nem sabem escolher uma gravata”.
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