Artigo de André Soares, "Estímulo ao Exército", publicado em O Globo, 17/08/2010
"O objetivo da guerra é a paz!" Estas são célebres palavras, proferidas há mais de 2000 anos, por Sun Tzu, renomado estrategista militar chinês. Todavia, se a humanidade for evocar a grandeza daqueles que, a exemplo de Sun Tzu, demonstraram com grande sabedoria que a guerra pode ser justa, ética e nobre, então é no Brasil que encontrarão inigualável exemplo de como se combate a “arte da guerra”.
O glorioso Exército Brasileiro tem como patrono Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, pois ninguém melhor que este soldado ensinou aos brasileiros e ao mundo que a “arte da guerra” se faz com - combate e diplomacia. Não por acaso, que da extensa lista de títulos e honrarias com as quais foi agraciado, a que o notabilizou pela excelência e grandiosidade de comandante militar foi “O Pacificador”, porque Caxias personificou como ninguém as sábias palavras de Sun Tzu.
A guerra não deve ser entendida como uma “maldição dos militares”, pois guerras são deflagradas por políticos e não por soldados; os quais empenharão seu sangue e as próprias vidas, em defesa da pátria. Este é o “grito de guerra” que os militares brasileiros da Força Terrestre entoam em uníssono nos versos da canção de Exército, ao clamarem: “A paz, queremos com fervor! A guerra só nos causa dor! Porém, se a Pátria amada for um dia ultrajada, lutaremos sem temor”.
Se guerras são lutas entre nações - e não disputas entre exércitos - a defesa da Pátria é uma condição que afeta ao estado e à cidadania, não uma prerrogativa militar. O combate e a diplomacia são os instrumentos da “arte da guerra”, cujo exemplo está na biografia de Caxias, que nos ensinou que a vitória consiste em vencer pelo emprego da força. O combate é a força da dissuasão e a diplomacia a força da persuasão. Assim, em todos os conflitos que participou, como no comando das forças aliadas na guerra da Tríplice Aliança, Caxias - “O Pacificador” venceu liderando como temido e invencível guerreiro, bem como habilidoso e estrategista diplomata.
A história do Exército Brasileiro ostenta com orgulho o legado de coragem e dedicação ao país de grandes soldados como Caxias, homens e mulheres, dentre eles, Sampaio, Osório, Mallet, Vilagran Cabrita, Rondon, Napion, Bitencourt, Trompowski, Antônio João, Aragão, Frei Orlando, Ricardo Franco, Severiano da Fonseca e Maria Quitéria. Este é o espírito da Força Terrestre, que se vê estampado no patriotismo exacerbado dos militares brasileiros, submetidos aos imperativos de uma vida totalizante, de renúncia e dedicação exclusiva ao país, embora marcada por indesejáveis privações impostas à família militar.
Todavia, é preciso lembrar que guerras não são vencidas apenas com o patriotismo de bravos soldados, mas por exércitos profissionais e operacionais. Nesse contexto, infelizmente, nossos governantes, ao longo da nossa história, se embriagaram com a estupidez de achar que o pacifismo e o não imperialismo nacionais imunizariam o Brasil contra as guerras, relegando nossas Forças Armadas ao ostracismo operacional. Atualmente, são inúmeras as deficiências que elas sofrem que atingem especialmente o Exército Brasileiro. Porém, nossa sociedade se esquece que o usufruto do valioso patrimônio de um Brasil continental consolidou-se com o protagonismo atuante do Exército Brasileiro. Esquece-se que em todos os momentos de aflição nacional, como nas tragédias e calamidades, é à Força Terrestre que a nação brasileira sempre recorre, e nossos militares respondem prontamente, superando o estado de sucateamento em que vivem. Esquece-se também que a manutenção de nossa soberania e integridade territorial decorre da ocupação permanente dos militares da Força Terrestre, nos nossos rincões mais distantes e hostis, onde por vezes nada existe, a não ser a única e esquecida presença anônima dos militares do Exército Brasileiro e seus familiares. Todavia, há poucos meses do pleito presidencial, nenhum dos candidatos trouxe à discussão questões fundamentais e prementes relativas às Forças Armadas, como a urgente necessidade de recomposição orçamentária e a reposição dos indignos vencimentos militares.
Comemora-se em 25 de agosto o Dia do Soldado, data do natalício de Caxias, o herói nacional. Que a sociedade brasileira reflita sobre a realidade do nosso Exército Brasileiro e das Forças Armadas porquanto a próxima guerra sempre vem, e a história está a demonstrar que o povo que não estiver disposto a lutar pela sua paz não a merece.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Amor e sexo
Amor e sexo
Artigo de André Soares.
“Amor e sexo” é o objeto da maioria dos principais problemas psicoemocionais da atualidade. No recôndito da vida das pessoas, este binômio é o motivo de todo tipo de sofrimentos e angústias, associados diretamente a dificuldades, insatisfações e a não realização pessoal nessa crucial e difícil demanda afetiva, sem a qual a própria vida se torna inviável. Privilegiados e especiais são os que, verdadeiramente, passam incólumes aos difíceis problemas dessa natureza, alcançando plenitude no amor e no sexo. Nesse sentido, inspiração e sabedoria não faltaram à roqueira Rita Lee e a seus parceiros Roberto de Carvalho e Arnaldo Jabor ao comporem a música “Amor e sexo”, que retrata artisticamente e com grande talento o que tudo isso representa em nossas vidas.
A despeito dos diversos trabalhos e estudos especializados sobre as nuances do comportamento sexual nas sociedades, a credibilidade das pesquisas de satisfação sexual é sempre bastante duvidosa porque, por motivos óbvios, dificilmente alguém confidenciará o insucesso dessa sua intimidade. Todavia, sobre essa temática, subsídios objetivos poderão ser encontrados, embora mascarados no nosso cotidiano. Basta analisar, por exemplo, as estatísticas oficiais sobre casamentos, separações e divórcios; a elevação do número de pessoas vivendo sozinhas; as estatísticas sobre epidemias de ansiedade, depressão e até síndrome do pânico; e os estudos sobre a motivação dos crimes passionais que ocorrem entre parceiros e cônjuges. O pano de fundo por trás de tudo isso? – “Amor e sexo”.
A melhor compreensão sobre as dificuldades e problemas humanos inerentes ao “amor e sexo” está na diferença entre o que as pessoas idealizam e o que esse binômio realmente é. Assim, muitas são as perguntas e respostas a serem revistas, embora tal exercício seja sempre infrutífero porque é próprio do ser humano só aceitar a verdade que vai ao encontro de seus próprios valores, aprisionando-se num mundo de equívocos. Desvelar a verdade perturbadora sobre "amor e sexo" é o “dever de casa” que a maioria prefere não fazer; tornando-se, assim, algozes e ao mesmo tempo vítimas da sedutora, porém fatal, mentira, veementemente praticada pelos infelizes no amor e no sexo: “eu te amo”.
Artigo de André Soares.
“Amor e sexo” é o objeto da maioria dos principais problemas psicoemocionais da atualidade. No recôndito da vida das pessoas, este binômio é o motivo de todo tipo de sofrimentos e angústias, associados diretamente a dificuldades, insatisfações e a não realização pessoal nessa crucial e difícil demanda afetiva, sem a qual a própria vida se torna inviável. Privilegiados e especiais são os que, verdadeiramente, passam incólumes aos difíceis problemas dessa natureza, alcançando plenitude no amor e no sexo. Nesse sentido, inspiração e sabedoria não faltaram à roqueira Rita Lee e a seus parceiros Roberto de Carvalho e Arnaldo Jabor ao comporem a música “Amor e sexo”, que retrata artisticamente e com grande talento o que tudo isso representa em nossas vidas.
A despeito dos diversos trabalhos e estudos especializados sobre as nuances do comportamento sexual nas sociedades, a credibilidade das pesquisas de satisfação sexual é sempre bastante duvidosa porque, por motivos óbvios, dificilmente alguém confidenciará o insucesso dessa sua intimidade. Todavia, sobre essa temática, subsídios objetivos poderão ser encontrados, embora mascarados no nosso cotidiano. Basta analisar, por exemplo, as estatísticas oficiais sobre casamentos, separações e divórcios; a elevação do número de pessoas vivendo sozinhas; as estatísticas sobre epidemias de ansiedade, depressão e até síndrome do pânico; e os estudos sobre a motivação dos crimes passionais que ocorrem entre parceiros e cônjuges. O pano de fundo por trás de tudo isso? – “Amor e sexo”.
A melhor compreensão sobre as dificuldades e problemas humanos inerentes ao “amor e sexo” está na diferença entre o que as pessoas idealizam e o que esse binômio realmente é. Assim, muitas são as perguntas e respostas a serem revistas, embora tal exercício seja sempre infrutífero porque é próprio do ser humano só aceitar a verdade que vai ao encontro de seus próprios valores, aprisionando-se num mundo de equívocos. Desvelar a verdade perturbadora sobre "amor e sexo" é o “dever de casa” que a maioria prefere não fazer; tornando-se, assim, algozes e ao mesmo tempo vítimas da sedutora, porém fatal, mentira, veementemente praticada pelos infelizes no amor e no sexo: “eu te amo”.
A arte da guerra
O povo que não estiver disposto a lutar pela sua paz não a merece
André Soares - Mestre em operações militares, empresário do ramo de inteligência
O renomado estrategista militar chinês Sun Tzu disse certa vez: “O objetivo da guerra é a paz”. A frase tem 2 mil anos, o que demonstra, com grande sabedoria, que a guerra pode ser justa, ética e nobre. Magnânimo reconhecimento internacional da arte da guerra ocorreu em 2009, na entrega do prêmio Nobel da Paz ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comandante em chefe da maior potência bélica do planeta. O que se viu naquela homenagem à paz foi o presidente norte-americano discursar ao mundo uma magnífica exaltação à arte da guerra, que não deve ser entendida como uma “maldição dos militares”, pois guerras são deflagradas por políticos e não por soldados, embora sejam esses os que empenharão seu sangue e as próprias vidas em defesa da pátria. Se guerras são lutas entre nações – e não disputas entre exércitos –, a arte da guerra é uma condição que afeta ao Estado e à cidadania, não uma prerrogativa militar. O combate e a diplomacia são seus instrumentos e ambos consistem em vencer pelo emprego da força: o combate é a força da dissuasão e a diplomacia a da persuasão. Porém, a arte da guerra quando dissociada de qualquer um deles degenera-se perigosamente.
No Brasil, infelizmente, nossos governantes, ao longo da nossa história, se embriagaram com a estupidez de achar que o pacifismo e o não imperialismo nacionais imunizariam o país contra as guerras, relegando nossas Forças Armadas ao ostracismo operacional. Atualmente, sob o ponto de vista de emprego militar para a defesa nacional, as tropas brasileiras são não operacionais, o que significa que são capazes de lutar, mas não de vencer, porque tropas operacionais são forjadas nas lides do emprego em combate e não dentro dos quartéis. Inúmeras são as deficiências de que sofrem nossas Forças Armadas: ínfimos recursos orçamentários; política nacional de defesa historicamente desencontrada e retórica; defasagem doutrinária de emprego militar; sucateamento do arsenal e indústria bélicos; crescente defasagem e dependência tecnológicas; vultosos e obscuros gastos com aquisição de equipamentos militares exclusivamente à mercê de critérios políticos e personalistas; deficiências de integração tático-operacional das três Forças; desvio funcional e priorização de atividades subsidiárias em detrimento das operacionais; cultura de valorização da atividade-meio e esvaziamento da atividade-fim; poder militar nacional superdimensionado, estruturado exclusivamente em ilhas de excelência das Forças Armadas; grave evasão, notadamente dos quadros de oficiais; e fuga da carreira militar dos jovens brasileiros promissores que, embora vocacionados, acertadamente não se submetem a uma vida indigna de baixos vencimentos. A comemorar, apenas o patriotismo exacerbado dos militares brasileiros, submetidos aos imperativos de uma vida totalizante, de renúncia e dedicação exclusiva ao país, embora marcada por indesejáveis privações impostas à família militar. Assim, há muito por fazer, a começar pela rediscussão do papel constitucional das Forças Armadas brasileiras e do assistencialista serviço militar obrigatório.
É preciso lembrar que guerras não são vencidas apenas com o patriotismo de bravos soldados, mas por tropas profissionais e operacionais. Esse cenário de flagrante vulnerabilidade do poder militar do país, além de comprometer nossa defesa nacional, inviabiliza a pretensão internacional dos nossos governantes de levar o Brasil a conquistar assento no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) como membro permanente. Pura ingenuidade imaginar que o seleto grupo das maiores potências bélicas do mundo (China, França, Rússia, Reino Unido e EUA) aceitará o ingresso de um país com poder militar não operacional como o Brasil. A arte da guerra é a arte de viver, divisor de águas entre vencedores e vencidos, a exemplo da hegemonia dos EUA, que têm bases militares instaladas mundo afora, partícipe de conflitos armados internacionais, como a recente guerra no Iraque, ocupação do Afeganistão e o aprestamento militar para uma eventual intervenção armada no Irã. Que a sociedade brasileira reflita sobre a realidade de nossas Forças Armadas, porquanto a próxima guerra sempre vem, e a história está a demonstrar que a defesa da soberania nacional tem elevado custo. Afinal, o povo que não estiver disposto a lutar pela sua paz não a merece.
André Soares - Mestre em operações militares, empresário do ramo de inteligência
O renomado estrategista militar chinês Sun Tzu disse certa vez: “O objetivo da guerra é a paz”. A frase tem 2 mil anos, o que demonstra, com grande sabedoria, que a guerra pode ser justa, ética e nobre. Magnânimo reconhecimento internacional da arte da guerra ocorreu em 2009, na entrega do prêmio Nobel da Paz ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comandante em chefe da maior potência bélica do planeta. O que se viu naquela homenagem à paz foi o presidente norte-americano discursar ao mundo uma magnífica exaltação à arte da guerra, que não deve ser entendida como uma “maldição dos militares”, pois guerras são deflagradas por políticos e não por soldados, embora sejam esses os que empenharão seu sangue e as próprias vidas em defesa da pátria. Se guerras são lutas entre nações – e não disputas entre exércitos –, a arte da guerra é uma condição que afeta ao Estado e à cidadania, não uma prerrogativa militar. O combate e a diplomacia são seus instrumentos e ambos consistem em vencer pelo emprego da força: o combate é a força da dissuasão e a diplomacia a da persuasão. Porém, a arte da guerra quando dissociada de qualquer um deles degenera-se perigosamente.
No Brasil, infelizmente, nossos governantes, ao longo da nossa história, se embriagaram com a estupidez de achar que o pacifismo e o não imperialismo nacionais imunizariam o país contra as guerras, relegando nossas Forças Armadas ao ostracismo operacional. Atualmente, sob o ponto de vista de emprego militar para a defesa nacional, as tropas brasileiras são não operacionais, o que significa que são capazes de lutar, mas não de vencer, porque tropas operacionais são forjadas nas lides do emprego em combate e não dentro dos quartéis. Inúmeras são as deficiências de que sofrem nossas Forças Armadas: ínfimos recursos orçamentários; política nacional de defesa historicamente desencontrada e retórica; defasagem doutrinária de emprego militar; sucateamento do arsenal e indústria bélicos; crescente defasagem e dependência tecnológicas; vultosos e obscuros gastos com aquisição de equipamentos militares exclusivamente à mercê de critérios políticos e personalistas; deficiências de integração tático-operacional das três Forças; desvio funcional e priorização de atividades subsidiárias em detrimento das operacionais; cultura de valorização da atividade-meio e esvaziamento da atividade-fim; poder militar nacional superdimensionado, estruturado exclusivamente em ilhas de excelência das Forças Armadas; grave evasão, notadamente dos quadros de oficiais; e fuga da carreira militar dos jovens brasileiros promissores que, embora vocacionados, acertadamente não se submetem a uma vida indigna de baixos vencimentos. A comemorar, apenas o patriotismo exacerbado dos militares brasileiros, submetidos aos imperativos de uma vida totalizante, de renúncia e dedicação exclusiva ao país, embora marcada por indesejáveis privações impostas à família militar. Assim, há muito por fazer, a começar pela rediscussão do papel constitucional das Forças Armadas brasileiras e do assistencialista serviço militar obrigatório.
É preciso lembrar que guerras não são vencidas apenas com o patriotismo de bravos soldados, mas por tropas profissionais e operacionais. Esse cenário de flagrante vulnerabilidade do poder militar do país, além de comprometer nossa defesa nacional, inviabiliza a pretensão internacional dos nossos governantes de levar o Brasil a conquistar assento no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) como membro permanente. Pura ingenuidade imaginar que o seleto grupo das maiores potências bélicas do mundo (China, França, Rússia, Reino Unido e EUA) aceitará o ingresso de um país com poder militar não operacional como o Brasil. A arte da guerra é a arte de viver, divisor de águas entre vencedores e vencidos, a exemplo da hegemonia dos EUA, que têm bases militares instaladas mundo afora, partícipe de conflitos armados internacionais, como a recente guerra no Iraque, ocupação do Afeganistão e o aprestamento militar para uma eventual intervenção armada no Irã. Que a sociedade brasileira reflita sobre a realidade de nossas Forças Armadas, porquanto a próxima guerra sempre vem, e a história está a demonstrar que a defesa da soberania nacional tem elevado custo. Afinal, o povo que não estiver disposto a lutar pela sua paz não a merece.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
"Saber pensar"
Artigo de André Soares
Diretor-presidente Inteligência Operacional
“Matrix” (The Matrix) é um filme famoso da década de 90, que combinou com notável talento e competência, ficção, filosofia e efeitos especiais de última geração. O filme retrata um mundo no qual as pessoas achavam que viviam suas vidas normalmente porque suas mentes estavam sendo manipuladas para que pensassem assim. Dessa forma, a humanidade imaginava estar vivendo, quando na verdade “vivia” sonhando. Transpor essa história do cinema para a realidade é insanidade própria dos loucos, dirão todos; mas essa reação é exatamente a mesma que as pessoas enganadas do filme “Matrix” tinham perante a verdade.
“Matrix” existe sim na vida real e, da mesma forma como no filme, a humanidade não acredita. A diferença é que no filme havia um “escolhido” para salvá-la, e na vida real não há. A verdade inconveniente é que todos somos vítimas durante toda a vida de inúmeras estratégias de manipulação, a serviço dos mais espúrios interesses. Gostem, ou não, o mundo é assim e a esmagadora maioria das pessoas foi, é, e continuará vivendo dominada e controlada pela mentira e pelo engano porque somente pouquíssimas pessoas se libertam, pois para isso é preciso conhecer a verdade “verdadeira”. Mas, para alcançar a verdade “verdadeira” é preciso “saber pensar”. E para “saber pensar” é preciso ter coragem, muita coragem.
Pensar é uma questão de raciocínio. Todos pensam, até os animais. “Saber pensar” é questão de coragem – por isso somente poucos conseguem, pois como bem profetizou o grande filósofo – “... a verdade é feia!...” Eu acrescentaria - “... por vezes, horrorosa!...”
“Você “sabe pensar”?”
Então, vejamos:
“Em que você acredita?” (Certamente você acredita no que é verdadeiro porque se não for, aí você já está em apuros).
Portanto, já que você acredita no que é verdadeiro, não haverá qualquer problema em investigá-lo, não é mesmo?
“Aceita o convite, ou prefere um desafio?”
Outra verdade muito inconveniente é que a maioria absoluta das pessoas foge tanto do convite, como do desafio. Muitos inclusive nem conseguirão ler até aqui.
A vida real é dominada pela manipulação, que encontra terreno fértil na mente das pessoas porque elas cometem o grave erro de acreditar nas outras pessoas. Tudo se inicia primeiramente acreditando nos pais – e é assustador como os pais mentem para os seus filhos! Depois, acreditando nos professores, nos religiosos, nos políticos, nos chefes, nos líderes, nos sábios, nos governantes, acreditando por fim num mundo de mentiras criado diante de seus olhos para escravizá-los na ilusão de um “mundo melhor”, que nunca virá. Um verdadeiro massacre! Não é de surpreender que poucos “sobrevivam”.
A conseqüência mais branda de tudo isso está no sofrimento das inúmeras vezes em que as pessoas se frustram, se decepcionam e são seriamente prejudicadas, em decorrência das mentiras descobertas, as quais lhes foram vendidas como verdades, ao longo de suas vidas! Entretanto, isso não é nem o começo!
“Saber pensar” é um exercício e um aprendizado. Um exercício de muita coragem e um aprendizado de Lógica – por isso, estude Filosofia! Estas são as ferramentas necessárias para a realização da principal ação de “saber pensar” que é investigar; e a dialética de investigar a verdade requer a postura adequada – o ceticismo.
Ser cético não é ser pessimista, nem incrédulo, pois ser pessimista é sempre considerar o pior cenário, e ser incrédulo é não ter fé. Ser cético é sim questionar, e questionar é não aceitar algo como verdadeiro que não tenha sido submetido ao rigor do raciocínio lógico e objetivo.
“Saber pensar” é o desafio de fazer uma “viagem”, que no filme “Matrix” não é realizada pelos que tomam a “pílula azul”, para retornarem ao confortável mundo de manipulação e mentiras. Já a “pílula vermelha” garante apenas a passagem de ida, com a advertência final de que - “...a única garantia é a verdade, e nada mais!...”
Se você chegou até aqui deve estar se perguntando o porquê de tanto sofrimento para saber a verdade. Saber a resposta implicará que você a investigue, e para isso precisará “saber pensar”, ou basta tomar a “pílula azul”.
Diretor-presidente Inteligência Operacional
“Matrix” (The Matrix) é um filme famoso da década de 90, que combinou com notável talento e competência, ficção, filosofia e efeitos especiais de última geração. O filme retrata um mundo no qual as pessoas achavam que viviam suas vidas normalmente porque suas mentes estavam sendo manipuladas para que pensassem assim. Dessa forma, a humanidade imaginava estar vivendo, quando na verdade “vivia” sonhando. Transpor essa história do cinema para a realidade é insanidade própria dos loucos, dirão todos; mas essa reação é exatamente a mesma que as pessoas enganadas do filme “Matrix” tinham perante a verdade.
“Matrix” existe sim na vida real e, da mesma forma como no filme, a humanidade não acredita. A diferença é que no filme havia um “escolhido” para salvá-la, e na vida real não há. A verdade inconveniente é que todos somos vítimas durante toda a vida de inúmeras estratégias de manipulação, a serviço dos mais espúrios interesses. Gostem, ou não, o mundo é assim e a esmagadora maioria das pessoas foi, é, e continuará vivendo dominada e controlada pela mentira e pelo engano porque somente pouquíssimas pessoas se libertam, pois para isso é preciso conhecer a verdade “verdadeira”. Mas, para alcançar a verdade “verdadeira” é preciso “saber pensar”. E para “saber pensar” é preciso ter coragem, muita coragem.
Pensar é uma questão de raciocínio. Todos pensam, até os animais. “Saber pensar” é questão de coragem – por isso somente poucos conseguem, pois como bem profetizou o grande filósofo – “... a verdade é feia!...” Eu acrescentaria - “... por vezes, horrorosa!...”
“Você “sabe pensar”?”
Então, vejamos:
“Em que você acredita?” (Certamente você acredita no que é verdadeiro porque se não for, aí você já está em apuros).
Portanto, já que você acredita no que é verdadeiro, não haverá qualquer problema em investigá-lo, não é mesmo?
“Aceita o convite, ou prefere um desafio?”
Outra verdade muito inconveniente é que a maioria absoluta das pessoas foge tanto do convite, como do desafio. Muitos inclusive nem conseguirão ler até aqui.
A vida real é dominada pela manipulação, que encontra terreno fértil na mente das pessoas porque elas cometem o grave erro de acreditar nas outras pessoas. Tudo se inicia primeiramente acreditando nos pais – e é assustador como os pais mentem para os seus filhos! Depois, acreditando nos professores, nos religiosos, nos políticos, nos chefes, nos líderes, nos sábios, nos governantes, acreditando por fim num mundo de mentiras criado diante de seus olhos para escravizá-los na ilusão de um “mundo melhor”, que nunca virá. Um verdadeiro massacre! Não é de surpreender que poucos “sobrevivam”.
A conseqüência mais branda de tudo isso está no sofrimento das inúmeras vezes em que as pessoas se frustram, se decepcionam e são seriamente prejudicadas, em decorrência das mentiras descobertas, as quais lhes foram vendidas como verdades, ao longo de suas vidas! Entretanto, isso não é nem o começo!
“Saber pensar” é um exercício e um aprendizado. Um exercício de muita coragem e um aprendizado de Lógica – por isso, estude Filosofia! Estas são as ferramentas necessárias para a realização da principal ação de “saber pensar” que é investigar; e a dialética de investigar a verdade requer a postura adequada – o ceticismo.
Ser cético não é ser pessimista, nem incrédulo, pois ser pessimista é sempre considerar o pior cenário, e ser incrédulo é não ter fé. Ser cético é sim questionar, e questionar é não aceitar algo como verdadeiro que não tenha sido submetido ao rigor do raciocínio lógico e objetivo.
“Saber pensar” é o desafio de fazer uma “viagem”, que no filme “Matrix” não é realizada pelos que tomam a “pílula azul”, para retornarem ao confortável mundo de manipulação e mentiras. Já a “pílula vermelha” garante apenas a passagem de ida, com a advertência final de que - “...a única garantia é a verdade, e nada mais!...”
Se você chegou até aqui deve estar se perguntando o porquê de tanto sofrimento para saber a verdade. Saber a resposta implicará que você a investigue, e para isso precisará “saber pensar”, ou basta tomar a “pílula azul”.
Quem nunca se corrompeu, que atire a primeira pedra!
Artigo de André Soares
Diretor-presidente Inteligência Operacional
“...A corrupção desse país está no DNA das pessoas...” foram as exatas palavras da deputada estadual Cidinha Campos, em seu recente e veemente pronunciamento na assembléia legislativa do Rio de Janeiro, sobre capítulos da corrupção no país. O fato novo na manifestação da deputada vai além do mérito de suas denúncias e está na sua coragem de falar sobre os 'pecados' da sociedade brasileira. Parafraseando a citação bíblica – “quem nunca pecou, que atire a primeira pedra” - com a qual Jesus conteve os algozes de uma mulher adúltera, a infeliz e óbvia conclusão é que da mesma forma como a referida adúltera deixou de ser apedrejada devido ao comprometimento moral daqueles que também eram pecadores; a corrupção no país não é 'apedrejada' devido à igualmente comprometida moral da 'pecadora' sociedade brasileira.
O comportamento dos brasileiros a respeito da corrupção no país é, além de hipócrita, semelhante ao paciente que insiste em não reconhecer a sua grave doença. Assim, a retórica dos brasileiros é que a corrupção está restrita aos políticos, parlamentares, endinheirados e donos do poder. Estes são os principais culpados e a 'santa' população, inocente e vítima. Quando surpreendidos, em flagrante delito, os brasileiros ainda se justificam, alegando ser a corrupção nacional proveniente das nossas origens, da colonização portuguesa, das capitanias hereditárias, dos índios, do clima tropical, da mata atlântica e, evidentemente, do descobrimento do Brasil; início de tudo, quando nossa corrupção foi oficializada na carta do escritor Pero Vaz de Caminha que aproveita o ensejo das alvíssaras notícias do descobrimento para garantir um “empreginho” para um seu apanigado, junto ao rei de Portugal. Ou seja, os corruptos são sempre os outros.
É notório que a fase mais importante e difícil do tratamento de uma grave doença é o reconhecimento pelo paciente do seu próprio mal, e a sociedade ainda não ultrapassou esse ponto de inflexão porque apesar dos graves sintomas da corrupção social serem por demais evidentes, as sucessivas crises nacionais ainda não foram suficientemente dolorosas. Todavia, essa utópica conscientização social não se dará porquanto nossa infeliz tradição legitimou a subcultura da corrupção, travestida em eufemismo virtuoso e personificada no orgulho nacional do “jeitinho brasileiro”. Portanto, não se comete aqui a ingenuidade de denunciar aos indignos, de regenerar sociedades incorrigíveis, ou de salvar um país de si mesmo, pois como bem diz o ditado - “pau que nasce torto, até a cinza é torta”.
A inação e o silêncio indiscriminados da maioria absoluta dos brasileiros ante a toda e qualquer manifestação de corrupção no país retratam as graves falhas de caráter da maior parcela de nossa população e constituem a autoria e a materialidade de seus próprios crimes. Portanto, nossa sociedade está condenada moralmente, à revelia, por corrupção passiva, como réus confessos, pois "quem se cala consente".
Sobreviver moralmente incólume à uma sociedade corrupta como a nossa é um desafio especialmente perigoso, superado apenas por raros brasileiros, em extinção. De outra parte, somente "quem nunca se corrompeu tem o grande e temido poder de 'apedrejar' corruptos".
Diretor-presidente Inteligência Operacional
“...A corrupção desse país está no DNA das pessoas...” foram as exatas palavras da deputada estadual Cidinha Campos, em seu recente e veemente pronunciamento na assembléia legislativa do Rio de Janeiro, sobre capítulos da corrupção no país. O fato novo na manifestação da deputada vai além do mérito de suas denúncias e está na sua coragem de falar sobre os 'pecados' da sociedade brasileira. Parafraseando a citação bíblica – “quem nunca pecou, que atire a primeira pedra” - com a qual Jesus conteve os algozes de uma mulher adúltera, a infeliz e óbvia conclusão é que da mesma forma como a referida adúltera deixou de ser apedrejada devido ao comprometimento moral daqueles que também eram pecadores; a corrupção no país não é 'apedrejada' devido à igualmente comprometida moral da 'pecadora' sociedade brasileira.
O comportamento dos brasileiros a respeito da corrupção no país é, além de hipócrita, semelhante ao paciente que insiste em não reconhecer a sua grave doença. Assim, a retórica dos brasileiros é que a corrupção está restrita aos políticos, parlamentares, endinheirados e donos do poder. Estes são os principais culpados e a 'santa' população, inocente e vítima. Quando surpreendidos, em flagrante delito, os brasileiros ainda se justificam, alegando ser a corrupção nacional proveniente das nossas origens, da colonização portuguesa, das capitanias hereditárias, dos índios, do clima tropical, da mata atlântica e, evidentemente, do descobrimento do Brasil; início de tudo, quando nossa corrupção foi oficializada na carta do escritor Pero Vaz de Caminha que aproveita o ensejo das alvíssaras notícias do descobrimento para garantir um “empreginho” para um seu apanigado, junto ao rei de Portugal. Ou seja, os corruptos são sempre os outros.
É notório que a fase mais importante e difícil do tratamento de uma grave doença é o reconhecimento pelo paciente do seu próprio mal, e a sociedade ainda não ultrapassou esse ponto de inflexão porque apesar dos graves sintomas da corrupção social serem por demais evidentes, as sucessivas crises nacionais ainda não foram suficientemente dolorosas. Todavia, essa utópica conscientização social não se dará porquanto nossa infeliz tradição legitimou a subcultura da corrupção, travestida em eufemismo virtuoso e personificada no orgulho nacional do “jeitinho brasileiro”. Portanto, não se comete aqui a ingenuidade de denunciar aos indignos, de regenerar sociedades incorrigíveis, ou de salvar um país de si mesmo, pois como bem diz o ditado - “pau que nasce torto, até a cinza é torta”.
A inação e o silêncio indiscriminados da maioria absoluta dos brasileiros ante a toda e qualquer manifestação de corrupção no país retratam as graves falhas de caráter da maior parcela de nossa população e constituem a autoria e a materialidade de seus próprios crimes. Portanto, nossa sociedade está condenada moralmente, à revelia, por corrupção passiva, como réus confessos, pois "quem se cala consente".
Sobreviver moralmente incólume à uma sociedade corrupta como a nossa é um desafio especialmente perigoso, superado apenas por raros brasileiros, em extinção. De outra parte, somente "quem nunca se corrompeu tem o grande e temido poder de 'apedrejar' corruptos".
Teoria da conspiração
Artigo de André Soares
Diretor-presidente Inteligência Operacional
“Teoria da conspiração” é a denominação atribuída às idéias paranóicas sobre a existência de ações clandestinas, patrocinadas por agentes adversos, a nos causarem grande prejuízo e destruição. Tais concepções são condenadas ao ostracismo e seus defensores expostos ao ridículo, pois teorias da conspiração são produzidas por mentes doentias e sua única utilidade é na criação de histórias de ficção. Exemplos dessas mentiras estão por toda a parte e, no Brasil, multiplicam-se exponencialmente pela internet, especialmente em ano de eleição presidencial, como atualmente. O que pouca gente sabe é que as principais potências mundiais dão enorme importância às teorias da conspiração e possuem estruturas muito especializadas nesse mister – seus serviços de inteligência.
O que fazem esses serviços? Basicamente, duas atividades: defender-se, detectando e identificando teorias da conspiração em curso e, principalmente, patrociná-las de fato, fazendo-as parecer não existirem. Isso significa que teorias da conspiração constituem terreno nebuloso, potencialmente perigoso e duas atitudes representam grande estupidez – desconsiderá-las, ou alardeá-las, indiscriminadamente. É justamente por esse motivo que não se mencionará aqui nenhuma teoria da conspiração porque, como todos sabemos, elas não existem, não é mesmo?
Assim, seja na vida pessoal, profissional, nos governos e nas relações internacionais, algumas sutilezas que sempre passam despercebidas merecem especial atenção. Portanto, deve-se suspeitar da impunidade institucional, pois ela não é apenas mera conseqüência de deficiências estruturais generalizadas, mas sim a promiscuidade de autoridades com o poder, e a pior manifestação da corrupção dos tribunais. Deve-se suspeitar de assessores, profissionais, chefes, superiores, subordinados, autoridades e governantes que sempre afirmam estar tudo dentro da normalidade e sob controle, pelo simples fato de que isso é mentira. Deve-se suspeitar de infiltração por organizações criminosas em obscuros projetos e empreendimentos, notadamente os de interesse nacional, que, a despeito do grande esforço, tempo e recursos envidados, nunca dão certo. Deve-se suspeitar de ações clandestinas e da atuação de serviços de inteligência internacionais nas tragédias e graves acidentes, particularmente os que atingem setores estratégicos do poder nacional, que geralmente custam vidas de pessoas inocentes, cujas apurações nunca apontam culpados e são rapidamente esquecidos. Por fim, mais que suspeição é a certeza de que estes últimos casos sempre encobrem crimes de traição à pátria e à soberania nacional, perpetrados nos mais elevados escalões governamentais.
Portanto, proteger-nos contra essas ameaças é a razão de ser dos serviços de inteligência nacionais, guardiões do estado e da sociedade brasileira. Todavia, a eficiência dessas organizações no país é, no mínimo, bastante discutível. Para isso, basta relembrar apenas algumas contingências nacionais recentes, pois os nossos serviços de inteligência foram incapazes de prever invasões criminosas que já vitimaram o próprio Congresso Nacional; o caos da aviação brasileira, que comprometeu a segurança dos vôos no país, entre 2006 e 2007; a ocupação da sensível usina hidrelétrica de Tucuruí, que vulnerabilizou o abastecimento nacional de energia; a destruição de centros de pesquisa da Embrapa, que comprometeu o nosso desenvolvimento científico-tecnológico; os ataques terroristas da organização criminosa PCC, que dominou e atemorizou completamente todo estado de São Paulo, em 2006; e não descobriram absolutamente nada sobre o grampo ilegal do qual foram vítimas o senador Demóstenes Torres e o então Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, em 2008, que ameaçou as instâncias máximas dos poderes da República.
Felizmente, eficiência não faltou à Polícia Federal e à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Interceptações Telefônicas, que desvelaram ao país um festival de clandestinidades acobertadas pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), na Operação “Satiagraha”, deflagrando a maior e pior crise institucional de inteligência da nossa história.
O mais intrigante foi a atitude do presidente Lula, pois nem nas piores crises dos seus dois mandatos exonerou qualquer de seus principais assessores. Entretanto, nesse caso, nosso presidente não hesitou em afastar de imediato e definitivamente, antes mesmo do início das investigações, o Diretor-Geral e toda a cúpula da ABIN, que é o órgão máximo do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN).
O resultado de tudo isso? Uma ABIN incógnita, onerosa, ineficiente e sem controle, que em mais de dez anos nunca deu certo; a impunidade do mais grave escândalo nacional de inteligência, cujos culpados nunca foram apontados; e a inação e rápido esquecimento das autoridades nacionais sobre fatos dessa gravidade.
O que realmente está acontecendo? Certamente, nada. Tudo está rigorosamente dentro da normalidade e sob controle. Afinal, como todos nós sabemos, teorias da conspiração não existem, não é mesmo?
Diretor-presidente Inteligência Operacional
“Teoria da conspiração” é a denominação atribuída às idéias paranóicas sobre a existência de ações clandestinas, patrocinadas por agentes adversos, a nos causarem grande prejuízo e destruição. Tais concepções são condenadas ao ostracismo e seus defensores expostos ao ridículo, pois teorias da conspiração são produzidas por mentes doentias e sua única utilidade é na criação de histórias de ficção. Exemplos dessas mentiras estão por toda a parte e, no Brasil, multiplicam-se exponencialmente pela internet, especialmente em ano de eleição presidencial, como atualmente. O que pouca gente sabe é que as principais potências mundiais dão enorme importância às teorias da conspiração e possuem estruturas muito especializadas nesse mister – seus serviços de inteligência.
O que fazem esses serviços? Basicamente, duas atividades: defender-se, detectando e identificando teorias da conspiração em curso e, principalmente, patrociná-las de fato, fazendo-as parecer não existirem. Isso significa que teorias da conspiração constituem terreno nebuloso, potencialmente perigoso e duas atitudes representam grande estupidez – desconsiderá-las, ou alardeá-las, indiscriminadamente. É justamente por esse motivo que não se mencionará aqui nenhuma teoria da conspiração porque, como todos sabemos, elas não existem, não é mesmo?
Assim, seja na vida pessoal, profissional, nos governos e nas relações internacionais, algumas sutilezas que sempre passam despercebidas merecem especial atenção. Portanto, deve-se suspeitar da impunidade institucional, pois ela não é apenas mera conseqüência de deficiências estruturais generalizadas, mas sim a promiscuidade de autoridades com o poder, e a pior manifestação da corrupção dos tribunais. Deve-se suspeitar de assessores, profissionais, chefes, superiores, subordinados, autoridades e governantes que sempre afirmam estar tudo dentro da normalidade e sob controle, pelo simples fato de que isso é mentira. Deve-se suspeitar de infiltração por organizações criminosas em obscuros projetos e empreendimentos, notadamente os de interesse nacional, que, a despeito do grande esforço, tempo e recursos envidados, nunca dão certo. Deve-se suspeitar de ações clandestinas e da atuação de serviços de inteligência internacionais nas tragédias e graves acidentes, particularmente os que atingem setores estratégicos do poder nacional, que geralmente custam vidas de pessoas inocentes, cujas apurações nunca apontam culpados e são rapidamente esquecidos. Por fim, mais que suspeição é a certeza de que estes últimos casos sempre encobrem crimes de traição à pátria e à soberania nacional, perpetrados nos mais elevados escalões governamentais.
Portanto, proteger-nos contra essas ameaças é a razão de ser dos serviços de inteligência nacionais, guardiões do estado e da sociedade brasileira. Todavia, a eficiência dessas organizações no país é, no mínimo, bastante discutível. Para isso, basta relembrar apenas algumas contingências nacionais recentes, pois os nossos serviços de inteligência foram incapazes de prever invasões criminosas que já vitimaram o próprio Congresso Nacional; o caos da aviação brasileira, que comprometeu a segurança dos vôos no país, entre 2006 e 2007; a ocupação da sensível usina hidrelétrica de Tucuruí, que vulnerabilizou o abastecimento nacional de energia; a destruição de centros de pesquisa da Embrapa, que comprometeu o nosso desenvolvimento científico-tecnológico; os ataques terroristas da organização criminosa PCC, que dominou e atemorizou completamente todo estado de São Paulo, em 2006; e não descobriram absolutamente nada sobre o grampo ilegal do qual foram vítimas o senador Demóstenes Torres e o então Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, em 2008, que ameaçou as instâncias máximas dos poderes da República.
Felizmente, eficiência não faltou à Polícia Federal e à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Interceptações Telefônicas, que desvelaram ao país um festival de clandestinidades acobertadas pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), na Operação “Satiagraha”, deflagrando a maior e pior crise institucional de inteligência da nossa história.
O mais intrigante foi a atitude do presidente Lula, pois nem nas piores crises dos seus dois mandatos exonerou qualquer de seus principais assessores. Entretanto, nesse caso, nosso presidente não hesitou em afastar de imediato e definitivamente, antes mesmo do início das investigações, o Diretor-Geral e toda a cúpula da ABIN, que é o órgão máximo do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN).
O resultado de tudo isso? Uma ABIN incógnita, onerosa, ineficiente e sem controle, que em mais de dez anos nunca deu certo; a impunidade do mais grave escândalo nacional de inteligência, cujos culpados nunca foram apontados; e a inação e rápido esquecimento das autoridades nacionais sobre fatos dessa gravidade.
O que realmente está acontecendo? Certamente, nada. Tudo está rigorosamente dentro da normalidade e sob controle. Afinal, como todos nós sabemos, teorias da conspiração não existem, não é mesmo?
A Felicidade
Artigo de André Soares
Diretor-presidente Inteligência Operacional
O grande objetivo pelo qual as pessoas estão incansavelmente e desesperadamente buscando, durante toda a vida, é a felicidade.
Mas, vale aqui uma pergunta:
Pra que?
É isso mesmo. Para que buscar a felicidade?
Vamos considerar a hipótese de que, em algum dia, depois de muito se esforçar, você encontre a felicidade que tanto procura. Você buscou a felicidade e a encontrou. Parabéns!
Mas, pra que?
Para ser feliz?
Como é ser feliz?
Mas, e daí?
Tudo bem, agora que você é feliz, o que você fará depois?
E depois?
Nunca pensou nisso?
Outra pergunta:
Você está buscando, exatamente, o que?
Afinal, o que é a essa tal felicidade, que você tanto procura?
É importante perguntar isso, porque é fundamental que você saiba o que está procurando; porque se não souber, como vai encontrar?
Se você estiver procurando a felicidade é porque não a encontrou; se não a encontrou e não sabe como ela é, que garantia você tem de que você vai gostar quando encontrar aquilo que não sabe o que é?
E se não gostar?
Nunca pensou nisso?
Outra pergunta:
Tem certeza que é isso mesmo que você quer?
Continua.
Diretor-presidente Inteligência Operacional
O grande objetivo pelo qual as pessoas estão incansavelmente e desesperadamente buscando, durante toda a vida, é a felicidade.
Mas, vale aqui uma pergunta:
Pra que?
É isso mesmo. Para que buscar a felicidade?
Vamos considerar a hipótese de que, em algum dia, depois de muito se esforçar, você encontre a felicidade que tanto procura. Você buscou a felicidade e a encontrou. Parabéns!
Mas, pra que?
Para ser feliz?
Como é ser feliz?
Mas, e daí?
Tudo bem, agora que você é feliz, o que você fará depois?
E depois?
Nunca pensou nisso?
Outra pergunta:
Você está buscando, exatamente, o que?
Afinal, o que é a essa tal felicidade, que você tanto procura?
É importante perguntar isso, porque é fundamental que você saiba o que está procurando; porque se não souber, como vai encontrar?
Se você estiver procurando a felicidade é porque não a encontrou; se não a encontrou e não sabe como ela é, que garantia você tem de que você vai gostar quando encontrar aquilo que não sabe o que é?
E se não gostar?
Nunca pensou nisso?
Outra pergunta:
Tem certeza que é isso mesmo que você quer?
Continua.
O sucesso
Artigo de André Soares
Diretor-presidente Inteligência Operacional
Todos sonham e almejam o sucesso.
Todavia, a abordagem dada a esse tema, à semelhança de outros, vem sendo tratada equivocadamente, distanciando as pessoas de sua efetiva realidade.
Vejamos.
Inicialmente, o sucesso é inerente à excelência, que é condição afeta apenas aos melhores. Portanto, diferentemente do discurso “politicamente correto” e consensual de que o sucesso está ao alcance e todos; ao contrário, não está.
No fundo, todos sabem disso, pois são coniventes com a hipocrisia social de se fingir que o “mundo maravilhoso” em que vivemos é pleno em oportunidades para todos.
O que não é dito (e provavelmente isso seja uma novidade) é que você não obterá o tão almejado sucesso que deseja em sua vida. Infelizmente, isso é verdade e é muito importante que você a conheça. É muito importante que você saiba do seu próprio fracasso, justamente para evitá-lo, pois a conseqüente frustração decorrente desse seu insucesso em sua vida pode ser, literalmente, “de morte”.
Muito naturalmente você discordará e até se aborrecerá.
Mas, é verdade. Quer apostar?
Mesmo sem conhecê-lo, pode-se apostar todas as fichas nisso. E quem o fizer ficará rico; pois certamente errará, mas somente nos pouquíssimos e insignificantes casos das pessoas que serão bem-sucedidas (você acha que faz parte desse seleto grupo?); mas ficará milionário com a esmagadora maioria dos casos em que certamente vai acertar, pois inescapavelmente a imensa maioria das pessoas de fato não alcança o sucesso em suas vidas.
Veja o exemplo daqueles que sonham e almejam o sucesso como sendo jogadores de futebol, à semelhança dos nossos craques. Só no Brasil, são milhões de brasileiros investindo suas vidas nisso.
Quantos conseguirão?
O número é tão irrisório que se pode garantir que todos fracassarão e se frustrarão porque, apesar dessa obviedade, esses milhões de brasileiros continuam achando que este sonho se realizará.
Sonhar na vida é fundamental; mas isso não é sonho, é ilusão.
Outro exemplo idêntico são os milhões de brasileiros que apostam em loterias, sonhando que ficarão milionários.
Pura ilusão, pois loterias foram feitas para não serem ganhas. Você já ficou milionário?
Outro exemplo, porém menos gritante, é o dos milhões de brasileiros apostando suas vidas numa eventual aprovação em concursos públicos – os “concurseiros”.
Como o número de candidatos é exponencialmente superior ao número de vagas, da mesma forma, proporcionalmente, somente poucos conseguirão. Portanto, sempre haverá uma esmagadora maioria de candidatos que, por mais que tente, nunca passará nesses concursos.
Portanto, a realidade verdadeira é que o sucesso não foi feito para todos, só para os melhores.
Agora, um exemplo diferente – “um colega fracassado, que alcançou o sucesso”.
Este colega sonhou e tentou de todas as formas o sucesso, querendo ser um atleta titular do time de voleibol.
Era vigoroso, dedicado, esforçado, prestativo, jogava bem voleibol... mas o máximo que conseguiu, depois de anos de esforço, foi sentar-se no banco de reservas. Mas, nunca jogou.
Foram necessários anos de frustração para que ele descobrisse que o verdadeiro sucesso sempre esteve ao seu lado, embora ele não o visse – porque durante todo esse tempo o sucesso para ele era ser titular do time de voleibol.
Ele não via que ele era polivalente; que nadava excepcionalmente; que nadava tão bem que nem precisava treinar; que por isso era o titular absoluto das equipes de natação dos nados de pólo, borboleta e peito; que ganhava todas as provas que disputava; que os técnicos dessas equipes ficavam doidos atrás dele para que participasse das competições; e que ele era admirado por todos por ser um excelente nadador.
A partir de então, este colega aprendeu a viver o sucesso nas competições de natação.
E se deu bem!
E o voleibol?
Virou hobbie – pura diversão.
Tudo isso confirma exatamente o que foi dito: o sucesso é, inexoravelmente, apanágio apenas dos melhores.
A maioria das pessoas realmente não o alcança porque, na verdade, não sabe o que ele é, idealizando-o equivocadamente a partir de suas preferências e do que mais gostam de fazer.
Ledo engano!
Outro caso típico desse equívoco são os milhões de brasileiros que almejam o sucesso empresarial e apostam suas vidas e economias abrindo um negócio, cuja atividade invariavelmente está relacionada ao que mais gostam de fazer. O fracasso é sempre estrondoso.
Por que?
Porque o segredo do sucesso não está relacionado às preferências pessoais, mas sim ao que se faz de melhor, pois como foi dito inicialmente o sucesso é inerente apenas à excelência.
Portanto, se o objetivo a atingir é o sucesso, não se deve confundi-lo com as eventuais preferências; pois estas estão relacionadas ao prazer e à satisfação pessoal que, em geral, não é o que as pessoas fazem de melhor.
Portanto, descubra a sua excelência, o que você faz de melhor, excepcionalmente bem, não precisa ser o melhor de todos, mas deve ser algo que os outros reconheçam que você faz muito bem e te elogiam (acredite! você encontrará).
Este é o seu caminho do sucesso.
Diretor-presidente Inteligência Operacional
Todos sonham e almejam o sucesso.
Todavia, a abordagem dada a esse tema, à semelhança de outros, vem sendo tratada equivocadamente, distanciando as pessoas de sua efetiva realidade.
Vejamos.
Inicialmente, o sucesso é inerente à excelência, que é condição afeta apenas aos melhores. Portanto, diferentemente do discurso “politicamente correto” e consensual de que o sucesso está ao alcance e todos; ao contrário, não está.
No fundo, todos sabem disso, pois são coniventes com a hipocrisia social de se fingir que o “mundo maravilhoso” em que vivemos é pleno em oportunidades para todos.
O que não é dito (e provavelmente isso seja uma novidade) é que você não obterá o tão almejado sucesso que deseja em sua vida. Infelizmente, isso é verdade e é muito importante que você a conheça. É muito importante que você saiba do seu próprio fracasso, justamente para evitá-lo, pois a conseqüente frustração decorrente desse seu insucesso em sua vida pode ser, literalmente, “de morte”.
Muito naturalmente você discordará e até se aborrecerá.
Mas, é verdade. Quer apostar?
Mesmo sem conhecê-lo, pode-se apostar todas as fichas nisso. E quem o fizer ficará rico; pois certamente errará, mas somente nos pouquíssimos e insignificantes casos das pessoas que serão bem-sucedidas (você acha que faz parte desse seleto grupo?); mas ficará milionário com a esmagadora maioria dos casos em que certamente vai acertar, pois inescapavelmente a imensa maioria das pessoas de fato não alcança o sucesso em suas vidas.
Veja o exemplo daqueles que sonham e almejam o sucesso como sendo jogadores de futebol, à semelhança dos nossos craques. Só no Brasil, são milhões de brasileiros investindo suas vidas nisso.
Quantos conseguirão?
O número é tão irrisório que se pode garantir que todos fracassarão e se frustrarão porque, apesar dessa obviedade, esses milhões de brasileiros continuam achando que este sonho se realizará.
Sonhar na vida é fundamental; mas isso não é sonho, é ilusão.
Outro exemplo idêntico são os milhões de brasileiros que apostam em loterias, sonhando que ficarão milionários.
Pura ilusão, pois loterias foram feitas para não serem ganhas. Você já ficou milionário?
Outro exemplo, porém menos gritante, é o dos milhões de brasileiros apostando suas vidas numa eventual aprovação em concursos públicos – os “concurseiros”.
Como o número de candidatos é exponencialmente superior ao número de vagas, da mesma forma, proporcionalmente, somente poucos conseguirão. Portanto, sempre haverá uma esmagadora maioria de candidatos que, por mais que tente, nunca passará nesses concursos.
Portanto, a realidade verdadeira é que o sucesso não foi feito para todos, só para os melhores.
Agora, um exemplo diferente – “um colega fracassado, que alcançou o sucesso”.
Este colega sonhou e tentou de todas as formas o sucesso, querendo ser um atleta titular do time de voleibol.
Era vigoroso, dedicado, esforçado, prestativo, jogava bem voleibol... mas o máximo que conseguiu, depois de anos de esforço, foi sentar-se no banco de reservas. Mas, nunca jogou.
Foram necessários anos de frustração para que ele descobrisse que o verdadeiro sucesso sempre esteve ao seu lado, embora ele não o visse – porque durante todo esse tempo o sucesso para ele era ser titular do time de voleibol.
Ele não via que ele era polivalente; que nadava excepcionalmente; que nadava tão bem que nem precisava treinar; que por isso era o titular absoluto das equipes de natação dos nados de pólo, borboleta e peito; que ganhava todas as provas que disputava; que os técnicos dessas equipes ficavam doidos atrás dele para que participasse das competições; e que ele era admirado por todos por ser um excelente nadador.
A partir de então, este colega aprendeu a viver o sucesso nas competições de natação.
E se deu bem!
E o voleibol?
Virou hobbie – pura diversão.
Tudo isso confirma exatamente o que foi dito: o sucesso é, inexoravelmente, apanágio apenas dos melhores.
A maioria das pessoas realmente não o alcança porque, na verdade, não sabe o que ele é, idealizando-o equivocadamente a partir de suas preferências e do que mais gostam de fazer.
Ledo engano!
Outro caso típico desse equívoco são os milhões de brasileiros que almejam o sucesso empresarial e apostam suas vidas e economias abrindo um negócio, cuja atividade invariavelmente está relacionada ao que mais gostam de fazer. O fracasso é sempre estrondoso.
Por que?
Porque o segredo do sucesso não está relacionado às preferências pessoais, mas sim ao que se faz de melhor, pois como foi dito inicialmente o sucesso é inerente apenas à excelência.
Portanto, se o objetivo a atingir é o sucesso, não se deve confundi-lo com as eventuais preferências; pois estas estão relacionadas ao prazer e à satisfação pessoal que, em geral, não é o que as pessoas fazem de melhor.
Portanto, descubra a sua excelência, o que você faz de melhor, excepcionalmente bem, não precisa ser o melhor de todos, mas deve ser algo que os outros reconheçam que você faz muito bem e te elogiam (acredite! você encontrará).
Este é o seu caminho do sucesso.
Amor e sexo
Artigo de André Soares
Diretor-presidente Inteligência Operacional
“Amor e sexo” é o objeto da maioria dos principais problemas psicoemocionais da atualidade. No recôndito da vida das pessoas, este binômio é o motivo de todo tipo de sofrimentos e angústias, associados diretamente a dificuldades, insatisfações e a não realização pessoal nessa crucial e difícil demanda afetiva, sem a qual a própria vida se torna inviável. Privilegiados e especiais são os que, verdadeiramente, passam incólumes aos difíceis problemas dessa natureza, alcançando plenitude no amor e no sexo. Nesse sentido, inspiração e sabedoria não faltaram à roqueira Rita Lee e a seus parceiros Roberto de Carvalho e Arnaldo Jabor ao comporem a música “Amor e sexo”, que retrata artisticamente e com grande talento o que tudo isso representa em nossas vidas.
A despeito dos diversos trabalhos e estudos especializados sobre as nuances do comportamento sexual nas sociedades, a credibilidade das pesquisas de satisfação sexual é sempre bastante duvidosa porque, por motivos óbvios, dificilmente alguém confidenciará o insucesso dessa sua intimidade. Todavia, sobre essa temática, subsídios objetivos poderão ser encontrados, embora mascarados no nosso cotidiano. Basta analisar, por exemplo, as estatísticas oficiais sobre casamentos, separações e divórcios; a elevação do número de pessoas vivendo sozinhas; as estatísticas sobre epidemias de ansiedade, depressão e até síndrome do pânico; e os estudos sobre a motivação dos crimes passionais que ocorrem entre parceiros e cônjuges. O pano de fundo por trás de tudo isso? – “Amor e sexo”.
A melhor compreensão sobre as dificuldades e problemas humanos inerentes ao “amor e sexo” está na diferença entre o que as pessoas idealizam e o que esse binômio realmente é. Assim, muitas são as perguntas e respostas a serem revistas, embora tal exercício seja sempre infrutífero porque é próprio do ser humano só aceitar a verdade que vai ao encontro de seus próprios valores, aprisionando-se num mundo de equívocos. Desvelar a verdade perturbadora sobre "amor e sexo" é o “dever de casa” que a maioria prefere não fazer; tornando-se, assim, algozes e ao mesmo tempo vítimas da sedutora, porém fatal, mentira, veementemente praticada pelos infelizes no amor e no sexo: “eu te amo”.
Diretor-presidente Inteligência Operacional
“Amor e sexo” é o objeto da maioria dos principais problemas psicoemocionais da atualidade. No recôndito da vida das pessoas, este binômio é o motivo de todo tipo de sofrimentos e angústias, associados diretamente a dificuldades, insatisfações e a não realização pessoal nessa crucial e difícil demanda afetiva, sem a qual a própria vida se torna inviável. Privilegiados e especiais são os que, verdadeiramente, passam incólumes aos difíceis problemas dessa natureza, alcançando plenitude no amor e no sexo. Nesse sentido, inspiração e sabedoria não faltaram à roqueira Rita Lee e a seus parceiros Roberto de Carvalho e Arnaldo Jabor ao comporem a música “Amor e sexo”, que retrata artisticamente e com grande talento o que tudo isso representa em nossas vidas.
A despeito dos diversos trabalhos e estudos especializados sobre as nuances do comportamento sexual nas sociedades, a credibilidade das pesquisas de satisfação sexual é sempre bastante duvidosa porque, por motivos óbvios, dificilmente alguém confidenciará o insucesso dessa sua intimidade. Todavia, sobre essa temática, subsídios objetivos poderão ser encontrados, embora mascarados no nosso cotidiano. Basta analisar, por exemplo, as estatísticas oficiais sobre casamentos, separações e divórcios; a elevação do número de pessoas vivendo sozinhas; as estatísticas sobre epidemias de ansiedade, depressão e até síndrome do pânico; e os estudos sobre a motivação dos crimes passionais que ocorrem entre parceiros e cônjuges. O pano de fundo por trás de tudo isso? – “Amor e sexo”.
A melhor compreensão sobre as dificuldades e problemas humanos inerentes ao “amor e sexo” está na diferença entre o que as pessoas idealizam e o que esse binômio realmente é. Assim, muitas são as perguntas e respostas a serem revistas, embora tal exercício seja sempre infrutífero porque é próprio do ser humano só aceitar a verdade que vai ao encontro de seus próprios valores, aprisionando-se num mundo de equívocos. Desvelar a verdade perturbadora sobre "amor e sexo" é o “dever de casa” que a maioria prefere não fazer; tornando-se, assim, algozes e ao mesmo tempo vítimas da sedutora, porém fatal, mentira, veementemente praticada pelos infelizes no amor e no sexo: “eu te amo”.
A inteligência do casamento
Artigo de André Soares
Diretor-presidente Inteligência Operacional
Casamentos não "dão certo", nem mesmo por amor.
Somente quem repousar um olhar crítico sobre a realidade verá isso.
Casamentos nunca “deram certo”, embora sempre há quem insista em se iludir que o seu será diferente, comprovando, assim, essa máxima em sua própria vida.
Antes, porém, que os discordantes precipitados “engatilhem suas armas” afirmando a existência de inúmeros casamentos felizes (referindo-se, provavelmente, aos seus), vale dizer que não se está negando a existência desses casamentos. Até porque casamentos que não “dão certo” podem ser felizes, uma vez que cada um entende a sua felicidade como quiser. Todavia, a eventual felicidade de um casamento não altera o fato de que eles não “dão certo”.
É importante destacar, também, que não se cometerá aqui a hipocrisia e a estupidez de:
1.Alimentar o auto-engano dos mal-sucedidos no casamento que insistem em continuar errando;
2. Fazer apologia contra o casamento; porque se é verdade que casamentos não “dão certo”, também é verdadeiro que casamentos são inevitáveis.
Onde está o problema?
É exatamente aí que as pessoas erram novamente, pois não há problema algum com o casamento em si, o qual está cada vez mais cumprindo rigorosamente o seu propósito de “não dar certo”.
O problema está exclusivamente nas pessoas, que sempre insistem em contrariar esse fato, agravando seus próprios problemas.
Por que?
Porque homens e mulheres não sabem se casar.
Quer ver?
Inicialmente, homens e mulheres partem para o casamento (o primeiro), completamente enganados quanto ao que o casamento é de fato e, portanto, despreparados.
Resultado:
Estrondoso fracasso, que está estampado nas estatísticas oficiais sobre separações e divórcios e no próprio cotidiano, onde se verifica a olhos vistos que os casais separados são cada vez mais a regra que a exceção, corroborando a afirmação anterior.
O que acontece depois?
Mesmo tendo sido mal-sucedidos(as), homens e mulheres (separados do primeiro casamento) partem para um segundo.
Então, o erro se agrava, pois alegam estar mais “experientes” para um segundo casamento, pela “experiência” do primeiro.
Ledo engano!
Estão ainda mais despreparados, pois a outra verdade inconveniente é que homens e mulheres separados num primeiro casamento efetivamente fracassaram. Então, o que eles realmente têm é a experiência do fracasso, não a experiência do sucesso que é a verdadeira e legítima experiência do casamento, que ex-casados evidentemente não alcançaram.
Portanto, ex-casados que partem para um segundo casamento estão exponenciando as probabilidades de novo fracasso porque, em verdade, se trata de pessoas que estão repetindo um empreendimento no qual já demonstraram não terem a devida competência.
Se ainda discordar, então responda:
Você contrataria um profissional reconhecidamente mal-sucedido? Porque uma pessoa de bom senso certamente não o faria.
Então, porque casar-se com uma pessoa reconhecidamente mal-sucedida no casamento?
Essa situação é ainda agravada se os dois cônjuges são ex-casados, pois nesse caso, o novo casamento nasce sob a influência do insucesso, não de um, mas dos dois.
Para piorar e comprometer ainda mais as pífias chances de um futuro bem-sucedido desse novo casamento, o mesmo está originalmente condenado a herdar o triste legado de problemas dos casamentos anteriores de seus cônjuges.
Nesse mister, vale destacar a sabedoria bem-humorada de Luis Fernando Veríssimo sobre esse assunto, em seu artigo intitulado “a segunda”; referindo-se à segunda esposa (embora também valha para “o segundo” marido).
Nele, o ilustre escritor comenta que “...os homens são tão despreparados para o primeiro casamento, que se casam achando que sabem escolher uma mulher, quando ainda nem sabem escolher uma gravata...”.
E o que dizer, então, dos que partem para o terceiro, quarto... casamento?
Quem quiser, que então veja o que diz o grande “Veríssimo”.
Portanto, homens e mulheres muito têm o que reaprender sobre o casamento, que é uma das decisões mais importantes em suas vidas e principalmente porque, como foi comentado anteriormente, são inevitáveis; pois, já dizia Sócrates, desde a antiguidade:
“De qualquer das maneiras casa-te. Se arranjares uma boa mulher, serás feliz. Se arranjares má esposa, tornar-te-ás um filósofo.”
Todavia, há também uma antiga máxima, cuja sabedoria é especialmente válida para a reflexão daqueles que pretendam se aventurar no casamento:
“Antes só, do que mal acompanhado(a)”.
Continua.
Diretor-presidente Inteligência Operacional
Casamentos não "dão certo", nem mesmo por amor.
Somente quem repousar um olhar crítico sobre a realidade verá isso.
Casamentos nunca “deram certo”, embora sempre há quem insista em se iludir que o seu será diferente, comprovando, assim, essa máxima em sua própria vida.
Antes, porém, que os discordantes precipitados “engatilhem suas armas” afirmando a existência de inúmeros casamentos felizes (referindo-se, provavelmente, aos seus), vale dizer que não se está negando a existência desses casamentos. Até porque casamentos que não “dão certo” podem ser felizes, uma vez que cada um entende a sua felicidade como quiser. Todavia, a eventual felicidade de um casamento não altera o fato de que eles não “dão certo”.
É importante destacar, também, que não se cometerá aqui a hipocrisia e a estupidez de:
1.Alimentar o auto-engano dos mal-sucedidos no casamento que insistem em continuar errando;
2. Fazer apologia contra o casamento; porque se é verdade que casamentos não “dão certo”, também é verdadeiro que casamentos são inevitáveis.
Onde está o problema?
É exatamente aí que as pessoas erram novamente, pois não há problema algum com o casamento em si, o qual está cada vez mais cumprindo rigorosamente o seu propósito de “não dar certo”.
O problema está exclusivamente nas pessoas, que sempre insistem em contrariar esse fato, agravando seus próprios problemas.
Por que?
Porque homens e mulheres não sabem se casar.
Quer ver?
Inicialmente, homens e mulheres partem para o casamento (o primeiro), completamente enganados quanto ao que o casamento é de fato e, portanto, despreparados.
Resultado:
Estrondoso fracasso, que está estampado nas estatísticas oficiais sobre separações e divórcios e no próprio cotidiano, onde se verifica a olhos vistos que os casais separados são cada vez mais a regra que a exceção, corroborando a afirmação anterior.
O que acontece depois?
Mesmo tendo sido mal-sucedidos(as), homens e mulheres (separados do primeiro casamento) partem para um segundo.
Então, o erro se agrava, pois alegam estar mais “experientes” para um segundo casamento, pela “experiência” do primeiro.
Ledo engano!
Estão ainda mais despreparados, pois a outra verdade inconveniente é que homens e mulheres separados num primeiro casamento efetivamente fracassaram. Então, o que eles realmente têm é a experiência do fracasso, não a experiência do sucesso que é a verdadeira e legítima experiência do casamento, que ex-casados evidentemente não alcançaram.
Portanto, ex-casados que partem para um segundo casamento estão exponenciando as probabilidades de novo fracasso porque, em verdade, se trata de pessoas que estão repetindo um empreendimento no qual já demonstraram não terem a devida competência.
Se ainda discordar, então responda:
Você contrataria um profissional reconhecidamente mal-sucedido? Porque uma pessoa de bom senso certamente não o faria.
Então, porque casar-se com uma pessoa reconhecidamente mal-sucedida no casamento?
Essa situação é ainda agravada se os dois cônjuges são ex-casados, pois nesse caso, o novo casamento nasce sob a influência do insucesso, não de um, mas dos dois.
Para piorar e comprometer ainda mais as pífias chances de um futuro bem-sucedido desse novo casamento, o mesmo está originalmente condenado a herdar o triste legado de problemas dos casamentos anteriores de seus cônjuges.
Nesse mister, vale destacar a sabedoria bem-humorada de Luis Fernando Veríssimo sobre esse assunto, em seu artigo intitulado “a segunda”; referindo-se à segunda esposa (embora também valha para “o segundo” marido).
Nele, o ilustre escritor comenta que “...os homens são tão despreparados para o primeiro casamento, que se casam achando que sabem escolher uma mulher, quando ainda nem sabem escolher uma gravata...”.
E o que dizer, então, dos que partem para o terceiro, quarto... casamento?
Quem quiser, que então veja o que diz o grande “Veríssimo”.
Portanto, homens e mulheres muito têm o que reaprender sobre o casamento, que é uma das decisões mais importantes em suas vidas e principalmente porque, como foi comentado anteriormente, são inevitáveis; pois, já dizia Sócrates, desde a antiguidade:
“De qualquer das maneiras casa-te. Se arranjares uma boa mulher, serás feliz. Se arranjares má esposa, tornar-te-ás um filósofo.”
Todavia, há também uma antiga máxima, cuja sabedoria é especialmente válida para a reflexão daqueles que pretendam se aventurar no casamento:
“Antes só, do que mal acompanhado(a)”.
Continua.
O "pecado" mortal da Inteligência
Artigo de André Soares
Diretor-presidente Inteligência Operacional
A Inteligência de Estado é o instrumento mais poderoso do estado constituído, por meio do qual o Estado pode absolutamente tudo (até o que ‘não pode’). É exatamente por isso que ela é apanágio apenas dos nobres. Caso contrário, desmorona. Sempre desmorona.
“Nós ganhamos a guerra da revolução e perdemos a guerra da comunicação” é o ‘mea culpa’ veladamente assumido pelas mais nobres autoridades da Inteligência do Brasil. Todavia, a atual reincidência dos graves erros cometidos no nosso passado recente revela que esse crucial aprendizado não se consolidou, confirmando a infelicidade que vive a Inteligência nacional, pois “se errar é humano, persistir no erro é burrice”.
Este é o resultado da inépcia diletante que predomina nessa atividade no país, a qual ainda está vitimada pelo único “pecado” mortal da Inteligência de Estado - a ingenuidade.
A Ingenuidade é o “pecado” mortal de acreditar em mentiras, quaisquer que elas sejam. Assim, nossa Inteligência está infestada de “pecadores”, responsáveis por conduzir o país ao sofrimento de sua maior e pior crise institucional de Inteligência de sua história.
Com isso, estamos à mercê da ação dos serviços de inteligência estrangeiros, do crime organizado e da corrupção, enquanto esses “pecadores” incautos fogem do ‘bom combate’, se escondendo na covardia de acreditar nas mentiras proferidas pelos próprios inimigos que deveriam combater.
Uma sociedade com uma 'Inteligência' assim não precisa de inimigos.
Se a Inteligência de Estado, em nome do Estado, pode absolutamente tudo; o que ela não pode é estar confiada aos ineptos, covardes e “pecadores”.
Diretor-presidente Inteligência Operacional
A Inteligência de Estado é o instrumento mais poderoso do estado constituído, por meio do qual o Estado pode absolutamente tudo (até o que ‘não pode’). É exatamente por isso que ela é apanágio apenas dos nobres. Caso contrário, desmorona. Sempre desmorona.
“Nós ganhamos a guerra da revolução e perdemos a guerra da comunicação” é o ‘mea culpa’ veladamente assumido pelas mais nobres autoridades da Inteligência do Brasil. Todavia, a atual reincidência dos graves erros cometidos no nosso passado recente revela que esse crucial aprendizado não se consolidou, confirmando a infelicidade que vive a Inteligência nacional, pois “se errar é humano, persistir no erro é burrice”.
Este é o resultado da inépcia diletante que predomina nessa atividade no país, a qual ainda está vitimada pelo único “pecado” mortal da Inteligência de Estado - a ingenuidade.
A Ingenuidade é o “pecado” mortal de acreditar em mentiras, quaisquer que elas sejam. Assim, nossa Inteligência está infestada de “pecadores”, responsáveis por conduzir o país ao sofrimento de sua maior e pior crise institucional de Inteligência de sua história.
Com isso, estamos à mercê da ação dos serviços de inteligência estrangeiros, do crime organizado e da corrupção, enquanto esses “pecadores” incautos fogem do ‘bom combate’, se escondendo na covardia de acreditar nas mentiras proferidas pelos próprios inimigos que deveriam combater.
Uma sociedade com uma 'Inteligência' assim não precisa de inimigos.
Se a Inteligência de Estado, em nome do Estado, pode absolutamente tudo; o que ela não pode é estar confiada aos ineptos, covardes e “pecadores”.
O amor
Artigo de André Soares
Diretor-presidente Inteligência Operacional
O amor
“Eu te amo!”
Essa, que deveria ser a máxima e universal expressão da comunhão afetiva entre as pessoas é, na verdade, a maior e mais cruel mentira a atingir nossos corações.
Como bem disse Caetano Veloso em sua canção:
“...É um abusar de um santo nome, em vão....ou é a santificação de uma banalidade...”
“Eu te amo!” sempre foi usado pelas pessoas como uma grande blasfêmia contra o próximo, contra si mesmas e contra o próprio amor.
Quanta desilusão, sofrimento e toda a sorte de infortúnios e tragédias são cometidos, em nome do amor!
Amor fraternal, amor paternal, amor maternal, amor ao próximo, amor à pátria, amor romântico.....
Afinal, o que é o amor?
Inúmeras são as respostas, pois em algum momento de suas vidas, todos se convencem imaginar saber o que é o amor.
Os poetas são especialmente célebres em inspiração a nos ajudarem nessa difícil investigação.
Só para citar alguns:
Na visão romântica de Camões (Luís Vaz de Camões)
“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer...”.
Na visão apaixonada de Vinicius de Moraes
“E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.”
Na visão de sofrida de Djavan
"Amar é um deserto e seus temores
Vida que vai na sela dessas dores
Não sabe voltar
Me dá teu calor
Vem me fazer feliz porque eu te amo
VocÇe deságua em mim e eu oceano
E esqueço que amar é quase uma dor...
E para você?
O que é o amor?
Tem certeza?
Pois, foi Arlindo Cruz, em sua primorosa lucidez, quem respondeu essa pergunta com sabedoria e grande talento, em sua canção - “o que é o amor”:
“Se perguntar o que é o amor pra mim
Não sei responder;
Não sei explicar;
...
“Até hoje ninguém conseguiu definir o que é o amor.”
Aí está a origem, a explicação e a causa de tantos e terríveis males do amor - a ignorância
“Como querer viver o que se desconhece?”
Significa, portanto, que como o amor é um universo desconhecido, na melhor hipótese, aquele que diz “eu te amo” (mesmo que o faça com sinceridade, pois ainda há os que mentem premeditadamente), em verdade, é um “ignorante perturbado”. Ignorante porque fala sobre o que não sabe; e perturbado porque se confunde sobre si mesmo.
É importante frisar que não há aqui qualquer intenção em ofender, quem quer que seja. Isso porque, certamente muitas pessoas, assim como você, poderão estar se sentindo meio ofendidas, por estarem sendo qualificadas como um “ignorante perturbado”, pois certamente já proferiram efusivamente “eu te amo”, em suas vidas. Mas, verdade seja dita – é isso mesmo.
Quer uma comprovação tácita?
Tem certeza?
Se quiser, pode parar por aqui!
É por sua conta e risco!
Pois bem:
Então, olhe à sua volta e analise todos os casos que você conhece (o seu inclusive) em que as pessoas que alardearam o fatídico “eu te amo” tiveram o final infeliz – a separação (por vezes ainda agravada, pois acompanhada de problemas e tragédias).
Veja, por exemplo, as estatísticas oficiais no Brasil que dão conta de números assombrosos. Mais de 50% dos casamentos terminam em, no máximo, 10 anos. Lembre-se que esses números referem-se apenas às separações oficiais, ou seja, aquelas que foram registradas em cartório e na justiça.
Portanto, o número de separações de fato é assustadoramente maior, pois incluem-se, ainda:
1. as separações que se deram fato, mas não estão oficializadas, nem registradas,
2. as separações que evidentemente continuam acontecendo após os 10 anos da pesquisa e, principalmente
3. os cada vez mais raros casais que não se separam (mas deveriam), pois são casamentos extremamente infelizes.
Estatisticamente, significa que, em se tratando de amor, o fracasso é a regra absoluta. Isso porque esses exércitos de infelizes no amor (a não ser que sejam masoquistas e quiseram o próprio infortúnio) certamente não desejaram esse triste final. Não se duvida que tenham tentado todo o possível para serem felizes no amor.
Por que não conseguiram?
1. Porque são ignorantes, pois não sabem o que é o amor; e
2. Porque estão perturbados consigo mesmos, querendo desesperadamente acreditar que o que eventualmente sentiram era amor – mas não era. E o tempo sempre prova isso aos que “pagam prá ver”.
Tudo isso pode ser muito duro, mas é importante para que as pessoas possam conduzir suas vidas a um destino de realização e não de sofrimento desnecessário.
Amar é, também, uma questão de responsabilidade.
Afinal, o que é o amor? Enquanto você não souber responder essa pergunta verdadeiramente, sem arroubos delirantes e histéricos, evite enganar e se auto-enganar na irresponsabilidade de dizer “eu te amo”.
Continua.
Diretor-presidente Inteligência Operacional
O amor
“Eu te amo!”
Essa, que deveria ser a máxima e universal expressão da comunhão afetiva entre as pessoas é, na verdade, a maior e mais cruel mentira a atingir nossos corações.
Como bem disse Caetano Veloso em sua canção:
“...É um abusar de um santo nome, em vão....ou é a santificação de uma banalidade...”
“Eu te amo!” sempre foi usado pelas pessoas como uma grande blasfêmia contra o próximo, contra si mesmas e contra o próprio amor.
Quanta desilusão, sofrimento e toda a sorte de infortúnios e tragédias são cometidos, em nome do amor!
Amor fraternal, amor paternal, amor maternal, amor ao próximo, amor à pátria, amor romântico.....
Afinal, o que é o amor?
Inúmeras são as respostas, pois em algum momento de suas vidas, todos se convencem imaginar saber o que é o amor.
Os poetas são especialmente célebres em inspiração a nos ajudarem nessa difícil investigação.
Só para citar alguns:
Na visão romântica de Camões (Luís Vaz de Camões)
“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer...”.
Na visão apaixonada de Vinicius de Moraes
“E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.”
Na visão de sofrida de Djavan
"Amar é um deserto e seus temores
Vida que vai na sela dessas dores
Não sabe voltar
Me dá teu calor
Vem me fazer feliz porque eu te amo
VocÇe deságua em mim e eu oceano
E esqueço que amar é quase uma dor...
E para você?
O que é o amor?
Tem certeza?
Pois, foi Arlindo Cruz, em sua primorosa lucidez, quem respondeu essa pergunta com sabedoria e grande talento, em sua canção - “o que é o amor”:
“Se perguntar o que é o amor pra mim
Não sei responder;
Não sei explicar;
...
“Até hoje ninguém conseguiu definir o que é o amor.”
Aí está a origem, a explicação e a causa de tantos e terríveis males do amor - a ignorância
“Como querer viver o que se desconhece?”
Significa, portanto, que como o amor é um universo desconhecido, na melhor hipótese, aquele que diz “eu te amo” (mesmo que o faça com sinceridade, pois ainda há os que mentem premeditadamente), em verdade, é um “ignorante perturbado”. Ignorante porque fala sobre o que não sabe; e perturbado porque se confunde sobre si mesmo.
É importante frisar que não há aqui qualquer intenção em ofender, quem quer que seja. Isso porque, certamente muitas pessoas, assim como você, poderão estar se sentindo meio ofendidas, por estarem sendo qualificadas como um “ignorante perturbado”, pois certamente já proferiram efusivamente “eu te amo”, em suas vidas. Mas, verdade seja dita – é isso mesmo.
Quer uma comprovação tácita?
Tem certeza?
Se quiser, pode parar por aqui!
É por sua conta e risco!
Pois bem:
Então, olhe à sua volta e analise todos os casos que você conhece (o seu inclusive) em que as pessoas que alardearam o fatídico “eu te amo” tiveram o final infeliz – a separação (por vezes ainda agravada, pois acompanhada de problemas e tragédias).
Veja, por exemplo, as estatísticas oficiais no Brasil que dão conta de números assombrosos. Mais de 50% dos casamentos terminam em, no máximo, 10 anos. Lembre-se que esses números referem-se apenas às separações oficiais, ou seja, aquelas que foram registradas em cartório e na justiça.
Portanto, o número de separações de fato é assustadoramente maior, pois incluem-se, ainda:
1. as separações que se deram fato, mas não estão oficializadas, nem registradas,
2. as separações que evidentemente continuam acontecendo após os 10 anos da pesquisa e, principalmente
3. os cada vez mais raros casais que não se separam (mas deveriam), pois são casamentos extremamente infelizes.
Estatisticamente, significa que, em se tratando de amor, o fracasso é a regra absoluta. Isso porque esses exércitos de infelizes no amor (a não ser que sejam masoquistas e quiseram o próprio infortúnio) certamente não desejaram esse triste final. Não se duvida que tenham tentado todo o possível para serem felizes no amor.
Por que não conseguiram?
1. Porque são ignorantes, pois não sabem o que é o amor; e
2. Porque estão perturbados consigo mesmos, querendo desesperadamente acreditar que o que eventualmente sentiram era amor – mas não era. E o tempo sempre prova isso aos que “pagam prá ver”.
Tudo isso pode ser muito duro, mas é importante para que as pessoas possam conduzir suas vidas a um destino de realização e não de sofrimento desnecessário.
Amar é, também, uma questão de responsabilidade.
Afinal, o que é o amor? Enquanto você não souber responder essa pergunta verdadeiramente, sem arroubos delirantes e histéricos, evite enganar e se auto-enganar na irresponsabilidade de dizer “eu te amo”.
Continua.
sábado, 7 de agosto de 2010
A defesa nacional e a "arte da guerra"
Artigo de André Soares, publicado em O Globo - 06/08/2010
"O objetivo da guerra é a paz!" Estas são célebres palavras, proferidas há mais de 2000 anos, por Sun Tzu, renomado estrategista militar chinês, que demonstrou com grande sabedoria que a guerra pode ser justa, ética e nobre. Magnânimo reconhecimento internacional da "Arte da Guerra" ocorreu em 2009, na entrega do prêmio Nobel da Paz a Barack Obama, presidente dos EUA e comandante em chefe da maior potência bélica do planeta. O que se viu naquela distinta cerimônia de homenagem à paz foi o presidente americano Barack Obama discursar ao mundo uma magnífica exaltação à “Arte da guerra”.
A guerra não deve ser entendida como uma “maldição dos militares”, pois guerras são deflagradas por políticos e não por soldados; sendo estes os que empenharão seu sangue e as próprias vidas, em defesa da pátria. Se guerras são lutas entre nações - e não disputas entre exércitos - a "arte da guerra" é uma condição que afeta ao estado e à cidadania, não uma prerrogativa militar. O combate e a diplomacia são seus instrumentos e ambos consistem em vencer pelo emprego da força. O combate é a força da dissuasão e a diplomacia a força da persuasão. Porém, a “arte da guerra” quando dissociada de qualquer um deles degenera-se perigosamente.
No Brasil, infelizmente, nossos governantes, ao longo da nossa história, se embriagaram com a estupidez de achar que o pacifismo e o não imperialismo nacionais imunizariam o Brasil contra as guerras, relegando nossas Forças Armadas ao ostracismo operacional. Atualmente, sob o ponto de vista de emprego militar para a defesa nacional, as Forças Armadas brasileiras são não-operacionais. Isto significa que são capazes de lutar, mas não de vencer, porque tropas operacionais são forjadas nas lides do emprego em combate, e não dentro dos quartéis.
Inúmeras são as deficiências de que sofrem nossas Forças Armadas: ínfimos recursos orçamentários; política nacional de defesa historicamente desencontrada e retórica; defasagem doutrinária de emprego militar; sucateamento do arsenal e indústria bélicos; crescente defasagem e dependência tecnológicas; vultosos e obscuros gastos com aquisição de equipamentos militares exclusivamente à mercê de critérios políticos e personalistas; deficiências de integração tático-operacional das três Forças; desvio funcional e priorização de atividades subsidiárias em detrimento das operacionais; cultura de valorização da "atividade-meio" e esvaziamento "da atividade-fim"; poder militar nacional superdimensionado, estruturado exclusivamente em ilhas de excelência das Forças Armadas; grave evasão, notadamente dos quadros de oficiais; e fuga da carreira militar por parte dos jovens brasileiros promissores que, embora vocacionados, acertadamente não se submetem a uma vida indigna de baixos vencimentos.
A comemorar, apenas o patriotismo exacerbado dos militares brasileiros, submetidos aos imperativos de uma vida totalizante, de renúncia e dedicação exclusiva ao país, embora marcada por indesejáveis privações impostas à família. Assim, há muito por fazer, a começar pela rediscussão do papel constitucional das Forças Armadas brasileiras e do assistencialista serviço militar obrigatório. É preciso lembrar que guerras não são vencidas apenas com o patriotismo de bravos soldados, mas por Forças Armadas profissionais e operacionais.
Esse cenário de flagrante vulnerabilidade do poder militar do país, além de comprometer nossa defesa nacional, inviabiliza a pretensão internacional dos nossos governantes de levar o Brasil a conquistar assento no Conselho de Segurança da ONU, como membro permanente. Pura ingenuidade imaginar que o seleto grupo das maiores potências bélicas do mundo (China, França, Rússia, Reino Unido e EUA), aceitará o ingresso de um país com poder militar não-operacional, como o Brasil.
A "arte da guerra" é a arte de viver, divisor de águas entre vencedores e vencidos, a exemplo da hegemonia dos EUA, que possuem bases militares instaladas em todo o mundo, partícipe de conflitos armados internacionais, como as recentes guerras no Iraque, no Afeganistão, e em aprestamento militar para uma intervenção armada no Irã. Que a sociedade brasileira reflita sobre a realidade de nossas Forças Armadas porquanto a próxima guerra sempre vem, e a história está a demonstrar que a defesa da soberania nacional tem elevado custo. Afinal, o povo que não estiver disposto a lutar pela sua paz, no fundo, não a merece.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Mulheres na inteligência
André Soares - Mestre em operações militares, diretor-presidente da empresa Inteligência Operacional
Na inteligência de Estado, a participação da mulher no Brasil quase inexiste, inclusive na parte operacional
As inúmeras referências históricas sobre a atividade de inteligência contemplam raros registros de destaque sobre a atuação feminina, conquanto normalmente coadjuvantes, demonstrando que a mulher tem exercido um papel quase inexpressivo, e sugerindo ser essa uma atividade mais vocacionada ao público masculino. Dentre os casos sobre a participação de mulheres na inteligência, citam-se como protagonistas mais conhecidas: Dalila, Raab, Nikita, Amy Thorpe, Mademoiselle Docteur, condessa de Romañones, Edith Clavell, Odette, La Belle Boyd, Nancy Hart, Virginia Halle, Madeleine Khan, Elizabeth Schragmüller, Cristine Keller, sendo Margaretha Gertrud Zelle – a Mata Hari – a que provavelmente alcançou maior notoriedade e repercussão. A história de Mata Hari é particularmente importante para a compreensão da relação da mulher com a inteligência, por representar emblematicamente o mito estereotipado da atuação feminina como “espiã-prostituta”, empregando o erotismo e a sedução sobre alvos do sexo masculino. Nesse sentido, surgem à reflexão questionamentos sobre o papel da mulher na inteligência, relativos à predominância dos homens nessa atividade, e à atuação feminina estar reduzida ao seu emprego como objeto sexual.
Esse estudo não tem despertado a atenção da sociedade brasileira, muito menos dos serviços de inteligência nacionais, nos quais tem sido considerada uma questão menor, inclusive irrelevante. Entretanto, trata-se de importante assunto pertinente à inteligência de Estado, cuja desconsideração e desconhecimento têm causado prejuízos à melhor condução dessa atividade. As conquistas das mulheres, particularmente no último século, representam uma vertiginosa superação das suas significativas dificuldades e diferenças político-sociais, existentes ao longo da história. Atualmente, elas têm alcançado expressiva participação em setores até então considerados exclusivos do sexo masculino, inclusive ocupando posições de liderança em várias áreas de atuação. Essas conquistas também são verificadas nos serviços de inteligência, especialmente dos países democráticos, embora ainda em menor proporção. Vale destacar que, no Brasil, fundamental contribuição para esse mister decorre da Constituição Federal de 1988, que impôs a obrigatoriedade do concurso para o ingresso no serviço público, proporcionando condições de igualdade de competição por mérito a todos os cidadãos. Isso vem acarretando a legítima e evidente projeção feminina em todo serviço público nacional, inclusive no seu serviço federal de inteligência – a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Nesse mister, vale ressaltar que a constatação da inequívoca excelência profissional do segmento feminino na Abin vem, inclusive, invalidar tacitamente a tendenciosa argumentação defendida por certos setores da denominada “comunidade de inteligência”, contrária ao texto constitucional.
Destarte, à semelhança das demais áreas de atuação nas quais as mulheres vêm se destacando profissionalmente, o mesmo vem ocorrendo na inteligência de Estado, notadamente em setores de análise, seara em que as mulheres se igualam e superam os homens. Porém, quando se trata da atuação feminina no segmento operacional, principal e mais sigiloso setor da atividade-fim da inteligência, que realiza as ações sigilosas, a participação das mulheres praticamente inexiste no Brasil. Se a inteligência de Estado no país ainda é majoritariamente exercida por homens, o segmento operacional é quase completamente. Embora algumas mulheres já tenham alcançado os cargos de direção nos serviços de inteligência nacionais, essa realidade ainda não se estendeu ao segmento operacional, salvo raríssimas e históricas exceções. Essa questão torna-se ainda mais complexa diante da constatação de que a inexpressiva participação das mulheres nas operações de inteligência ocorre tanto por rejeição e discriminação contra elas, como também pelo êxodo do próprio segmento feminino. Aqui se insere uma temática sensível, delicada e nebulosa, envolvida mais em erros e distorções do que em acertos. Cabe à sociedade, aos serviços de inteligência nacionais – especialmente às mulheres – superar o desafio de investigar essa realidade, cuja importância é crucial para a inteligência de Estado no país, na qual as mulheres descobrirão haver um ambiente profícuo de realização pessoal e profissional.
Na inteligência de Estado, a participação da mulher no Brasil quase inexiste, inclusive na parte operacional
As inúmeras referências históricas sobre a atividade de inteligência contemplam raros registros de destaque sobre a atuação feminina, conquanto normalmente coadjuvantes, demonstrando que a mulher tem exercido um papel quase inexpressivo, e sugerindo ser essa uma atividade mais vocacionada ao público masculino. Dentre os casos sobre a participação de mulheres na inteligência, citam-se como protagonistas mais conhecidas: Dalila, Raab, Nikita, Amy Thorpe, Mademoiselle Docteur, condessa de Romañones, Edith Clavell, Odette, La Belle Boyd, Nancy Hart, Virginia Halle, Madeleine Khan, Elizabeth Schragmüller, Cristine Keller, sendo Margaretha Gertrud Zelle – a Mata Hari – a que provavelmente alcançou maior notoriedade e repercussão. A história de Mata Hari é particularmente importante para a compreensão da relação da mulher com a inteligência, por representar emblematicamente o mito estereotipado da atuação feminina como “espiã-prostituta”, empregando o erotismo e a sedução sobre alvos do sexo masculino. Nesse sentido, surgem à reflexão questionamentos sobre o papel da mulher na inteligência, relativos à predominância dos homens nessa atividade, e à atuação feminina estar reduzida ao seu emprego como objeto sexual.
Esse estudo não tem despertado a atenção da sociedade brasileira, muito menos dos serviços de inteligência nacionais, nos quais tem sido considerada uma questão menor, inclusive irrelevante. Entretanto, trata-se de importante assunto pertinente à inteligência de Estado, cuja desconsideração e desconhecimento têm causado prejuízos à melhor condução dessa atividade. As conquistas das mulheres, particularmente no último século, representam uma vertiginosa superação das suas significativas dificuldades e diferenças político-sociais, existentes ao longo da história. Atualmente, elas têm alcançado expressiva participação em setores até então considerados exclusivos do sexo masculino, inclusive ocupando posições de liderança em várias áreas de atuação. Essas conquistas também são verificadas nos serviços de inteligência, especialmente dos países democráticos, embora ainda em menor proporção. Vale destacar que, no Brasil, fundamental contribuição para esse mister decorre da Constituição Federal de 1988, que impôs a obrigatoriedade do concurso para o ingresso no serviço público, proporcionando condições de igualdade de competição por mérito a todos os cidadãos. Isso vem acarretando a legítima e evidente projeção feminina em todo serviço público nacional, inclusive no seu serviço federal de inteligência – a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Nesse mister, vale ressaltar que a constatação da inequívoca excelência profissional do segmento feminino na Abin vem, inclusive, invalidar tacitamente a tendenciosa argumentação defendida por certos setores da denominada “comunidade de inteligência”, contrária ao texto constitucional.
Destarte, à semelhança das demais áreas de atuação nas quais as mulheres vêm se destacando profissionalmente, o mesmo vem ocorrendo na inteligência de Estado, notadamente em setores de análise, seara em que as mulheres se igualam e superam os homens. Porém, quando se trata da atuação feminina no segmento operacional, principal e mais sigiloso setor da atividade-fim da inteligência, que realiza as ações sigilosas, a participação das mulheres praticamente inexiste no Brasil. Se a inteligência de Estado no país ainda é majoritariamente exercida por homens, o segmento operacional é quase completamente. Embora algumas mulheres já tenham alcançado os cargos de direção nos serviços de inteligência nacionais, essa realidade ainda não se estendeu ao segmento operacional, salvo raríssimas e históricas exceções. Essa questão torna-se ainda mais complexa diante da constatação de que a inexpressiva participação das mulheres nas operações de inteligência ocorre tanto por rejeição e discriminação contra elas, como também pelo êxodo do próprio segmento feminino. Aqui se insere uma temática sensível, delicada e nebulosa, envolvida mais em erros e distorções do que em acertos. Cabe à sociedade, aos serviços de inteligência nacionais – especialmente às mulheres – superar o desafio de investigar essa realidade, cuja importância é crucial para a inteligência de Estado no país, na qual as mulheres descobrirão haver um ambiente profícuo de realização pessoal e profissional.
MILITARES E INTELIGÊNCIA
Hércules Rodrigues de Oliveira – Mestre em administração, professor do Uni-BH.
Publicado no Estado de Minas, em 04/08/2010
Em 25 deste mês, comemora-se o Dia do Soldado, em homenagem a duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro (EB), acabou imortalizando-se em uma figura da cultura nacional conhecida como “o caxias”, ou seja, pessoa muito escrupulosa no cumprimento dos deveres.
Conhecer a história do EB é importante para tentar compreender a participação desta instituição na construção do sentimento nacional, que nos foi legado na Batalha dos Guararapes em 19 de abril de 1648.
Ser militar não é ser mais brasileiro do que todos nós. Diplomatas, atletas, professores, cientistas, jornalistas, trabalhadores de modo geral, também tem sua forma própria de amar o Brasil e verdade seja dita, nenhum de nós se escondeu quando fomos chamados na defesa da Pátria. A sociedade civil lutou na Guerra do Paraguai, no Velho Continente, e em todas as ocasiões em que foi convocada. A formação do nosso Exército se baseia na participação dos brasileiros, os reservistas, na sua grande maioria, e dos militares de carreira.
O professor Frank MacCann aborda a contribuição ímpar de nosso Exército no período de 1889 a 1937, que acaba por confundir-se com a própria história do Brasil República, pois o Exército foi à única instituição estruturada em todo o território nacional, diferentemente do clero, também presente, mas em grande parte constituída por estrangeiros.
Inegável o fato de que o Exército foi responsável pelas transformações do país a partir da República estando atuante em todos os episódios marcantes que se sucederam. Daí a denominação utilizada por MacCann ao nosso Exército, como “soldados da pátria”, pois assim se via a cultura castrense gestada no início da República, onde para eles “a pátria está acima da Constituição” e que, a lealdade deve ser a ela devida em primeiro lugar, depois à Constituição, o que os fazem sentir-se senhores da República brasileira.
A atividade de inteligência carrega na sua gênese aspectos militares, haja vista a sua ação exitosa nos campos de batalha, o que não pode e nem deve ser confundida com a inteligência estratégica de Estado, representada precipuamente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), um órgão civil.
Importante o registro de que o Comitê Interministerial para Elaboração da Política Nacional de Inteligência (PNI) está até hoje trabalhando em uma proposta de reestruturação do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), que atendendo interesses do Ministério da Defesa, quer criar quatro subsistemas de inteligência onde o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), chefiado por ministro militar, se tornaria o centro do Sisbin, que hoje em razão de legislação em vigor, está afeito à Abin.
Não há dúvidas de que, caso vingue esta proposta, os problemas que ocorrem no Sisbin, assumirão proporções maiores devido à falta de comunicação, pois, em se tratando de inteligência, ninguém quer se subordinar a ninguém. Os quatro subsistemas vão contribuir para aumentar ainda mais o isolamento de cada ente separado.
O 11 de setembro é exemplo clássico. Segundo o jornal Washington Post, as agências de inteligência dos Estados Unidos estão “fora de controle”. Pudera, há 1.271 organizações governamentais e 1.931 companhias privadas trabalhando com contraterrorismo, segurança nacional e inteligência em cerca de 10 mil localidades nos EUA, com mais de 500 mil pessoas lidando com informações secretas.
Dai a César o que é de César. Não foi dito para dar ao filho de César o que de César. A Abin é o órgão, por excelência, talhado para conduzir o processo de produção de uma nova inteligência, até mesmo por ser a única instituição que tem a inteligência como o seu “negócio” permanente, ao contrário de seus parceiros de sistema.
Permitir que outrem desprovidos de conhecimentos, animados por sentimentos diversos, às vezes contrários à atividade e a própria instituição, tenha a incumbência de pensar o serviço de inteligência estratégico de Estado necessário para o Brasil, potência emergente do século 21, é temeroso, pois não se pensa com cabeça alheia.
Não sou moço novo, mas não me lembro de quando, com orgulho, vestia o verde-oliva tenha visto ou ouvido falar sobre “comitê de sábios” estranhos àquela minha atividade ditando-nos o nosso futuro, pois o futuro a cada um lhe pertence.
Publicado no Estado de Minas, em 04/08/2010
Em 25 deste mês, comemora-se o Dia do Soldado, em homenagem a duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro (EB), acabou imortalizando-se em uma figura da cultura nacional conhecida como “o caxias”, ou seja, pessoa muito escrupulosa no cumprimento dos deveres.
Conhecer a história do EB é importante para tentar compreender a participação desta instituição na construção do sentimento nacional, que nos foi legado na Batalha dos Guararapes em 19 de abril de 1648.
Ser militar não é ser mais brasileiro do que todos nós. Diplomatas, atletas, professores, cientistas, jornalistas, trabalhadores de modo geral, também tem sua forma própria de amar o Brasil e verdade seja dita, nenhum de nós se escondeu quando fomos chamados na defesa da Pátria. A sociedade civil lutou na Guerra do Paraguai, no Velho Continente, e em todas as ocasiões em que foi convocada. A formação do nosso Exército se baseia na participação dos brasileiros, os reservistas, na sua grande maioria, e dos militares de carreira.
O professor Frank MacCann aborda a contribuição ímpar de nosso Exército no período de 1889 a 1937, que acaba por confundir-se com a própria história do Brasil República, pois o Exército foi à única instituição estruturada em todo o território nacional, diferentemente do clero, também presente, mas em grande parte constituída por estrangeiros.
Inegável o fato de que o Exército foi responsável pelas transformações do país a partir da República estando atuante em todos os episódios marcantes que se sucederam. Daí a denominação utilizada por MacCann ao nosso Exército, como “soldados da pátria”, pois assim se via a cultura castrense gestada no início da República, onde para eles “a pátria está acima da Constituição” e que, a lealdade deve ser a ela devida em primeiro lugar, depois à Constituição, o que os fazem sentir-se senhores da República brasileira.
A atividade de inteligência carrega na sua gênese aspectos militares, haja vista a sua ação exitosa nos campos de batalha, o que não pode e nem deve ser confundida com a inteligência estratégica de Estado, representada precipuamente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), um órgão civil.
Importante o registro de que o Comitê Interministerial para Elaboração da Política Nacional de Inteligência (PNI) está até hoje trabalhando em uma proposta de reestruturação do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), que atendendo interesses do Ministério da Defesa, quer criar quatro subsistemas de inteligência onde o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), chefiado por ministro militar, se tornaria o centro do Sisbin, que hoje em razão de legislação em vigor, está afeito à Abin.
Não há dúvidas de que, caso vingue esta proposta, os problemas que ocorrem no Sisbin, assumirão proporções maiores devido à falta de comunicação, pois, em se tratando de inteligência, ninguém quer se subordinar a ninguém. Os quatro subsistemas vão contribuir para aumentar ainda mais o isolamento de cada ente separado.
O 11 de setembro é exemplo clássico. Segundo o jornal Washington Post, as agências de inteligência dos Estados Unidos estão “fora de controle”. Pudera, há 1.271 organizações governamentais e 1.931 companhias privadas trabalhando com contraterrorismo, segurança nacional e inteligência em cerca de 10 mil localidades nos EUA, com mais de 500 mil pessoas lidando com informações secretas.
Dai a César o que é de César. Não foi dito para dar ao filho de César o que de César. A Abin é o órgão, por excelência, talhado para conduzir o processo de produção de uma nova inteligência, até mesmo por ser a única instituição que tem a inteligência como o seu “negócio” permanente, ao contrário de seus parceiros de sistema.
Permitir que outrem desprovidos de conhecimentos, animados por sentimentos diversos, às vezes contrários à atividade e a própria instituição, tenha a incumbência de pensar o serviço de inteligência estratégico de Estado necessário para o Brasil, potência emergente do século 21, é temeroso, pois não se pensa com cabeça alheia.
Não sou moço novo, mas não me lembro de quando, com orgulho, vestia o verde-oliva tenha visto ou ouvido falar sobre “comitê de sábios” estranhos àquela minha atividade ditando-nos o nosso futuro, pois o futuro a cada um lhe pertence.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Curso "A Tríade da Inteligência" (gratuito) - clique aqui
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.com
• Olá.
Conheça o curso "A Tríade da Inteligência" (gratuito) - visitantes podem acessar. Leia mais...
Autor do curso:
André Soares
Identificação do curso:
Este curso trata dos conhecimentos doutrinários fundamentais sobre a "A Tríade da Inteligência".
O curso apresenta:
• A concepção de Inteligência e atividade de Inteligência, bem como do emprego das ações sigilosas.
• Os principais diplomas legais que regulam a Inteligência de Estado, no Brasil.
• As principais questões éticas que envolvem o emprego da atividade de Inteligência.
Objetivo:
Visa contribuir para o aperfeiçoamento da Cidadania e do Estado Democrático de Direito, no Brasil, proporcionando os conhecimentos básicos necessários para o emprego da atividade de Inteligência em obediência aos princípios constitucionais, por parte das pessoas, organizações e instituições públicas que a exerçam.
Público-alvo:
O curso é destinado a todas as pessoas, sendo de especial interesse às que pretendam maiores conhecimentos sobre "A Tríade da Inteligência", atividade de Inteligência e Inteligência de Estado.
Carga horária:
A carga horária do curso é de 12 (doze) horas.
Inscrição:
Após a confirmação da inscrição, a mesma tem validade de 30 dias consecutivos.
Certificado de conclusão de curso:
Ao concludente do curso a "A Tríade da Inteligência" será conferido o correspondente certificado de conclusão do curso, devidamente reconhecido e validado por Inteligência Operacional, sendo expedido originalmente criptografado e personalizado, com numeração de natureza pessoal e intransferível.
Programa:
Este curso está estruturado em quatro lições:
Lição 1 - Tríade da Inteligência & Atividade de Inteligência
Neste módulo entenderemos a Tríade da Inteligência e conheceremos os significados da "Inteligência" e da "atividade de Inteligência".
Lição 2 - Sigilo
Neste módulo entenderemos a relação do Sigilo com a atividade de Inteligência.
Lição 3 - Legalidade
Neste módulo conheceremos os diplomas legais que regulam a atividade de Inteligência.
Lição 4 - Ética
Neste módulo entenderemos a importância da Ética para o emprego da atividade de Inteligência.
• Olá.
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Curso Operações de Inteligência em Inteligência de Estado (clique aqui)
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.com
Operações de Inteligência em Inteligência de Estado
• Olá!
Conheça o curso "Operações de Inteligência em Inteligência de Estado"- faça uma visita, clicando em "Acessar como visitante".
Este curso é aberto a público específico, cuja seleção é da competência exclusiva de Inteligência Operacional, conforme prescrito nas "Condições para inscrição, realização dos cursos e treinamentos de Inteligência Operacional e concessão de certificado"(clique para ver).
Os interessados deverão primeiramente realizar o cadastramento neste portal, aguardar a confirmação de sua inscrição e a autorização para a realização do pagamento correspondente.
Inteligência Operacional reserva-se o direito de devolver qualquer valor pago, descontadas as taxas de operação da movimentação financeira, para os casos em que o pagamento for efetuado antes do recebimento, por email, da comunicação da confirmação de inscrição e do link de pagamento do curso. Leia mais...
Autor do curso:
André Soares
Identificação do curso:
O curso "Operações de Inteligência em Inteligência de Estado" é um curso de extensão, à distância, no sistema de AUTO-APRENDIZAGEM e NÃO OFERECE TUTORIA. Isto significa que o curso não oferece o acompanhamento de um professor-tutor ao aluno.
Este curso trata dos conhecimentos doutrinários fundamentais sobre "Operações de Inteligência" e está inserido no contexto da Inteligência de Estado, ou Inteligência Clássica, relativo ao emprego do segmento de Operações de Inteligência, que é o setor mais sigiloso dos Serviços de Inteligência. Apresenta os conhecimentos doutrinários fundamentais da Inteligência de Estado e do emprego das Operações de Inteligência, bem como os diplomas legais em vigor e as questões éticas que envolvem essas atividades.
Objetivo :
Visa contribuir para o aperfeiçoamento da Cidadania e do Estado Democrático de Direito, no Brasil, proporcionando os conhecimentos básicos necessários para o emprego das Operações de Inteligência de forma institucional e em obediência aos princípios constitucionais, por parte das pessoas, organizações e instituições públicas que exerçam a Inteligência de Estado e empregam o segmento de Operações de Inteligência .
Público-alvo :
• É destinado a todas as pessoas que pretendam maiores conhecimentos sobre "Operações de Inteligência", atividade de Inteligência e Inteligência de Estado;
• É recomendado a servidores públicos como membros do Ministério Público, promotores, magistrados, policiais, militares, delegados, agentes, advogados, psicólogos, gestores públicos, dentre outros.
• É de especial interesse para dirigentes, diretores, coordenadores e integrantes dos sistemas de inteligência, particularmente analistas e operadores de inteligência do segmento de Operações de Inteligência.
Benefícios, vantagens, possibilidades e aplicações
• Conhecer os fundamentos do emprego das Operações de Inteligência no contexto dos Serviços de Inteligência.
• Conhecer a doutrina e os diplomas legais em vigor que regem o emprego das Operações de Inteligência no Brasil.
• Conhecer as questões éticas que envolvem o emprego das Operações de Inteligência e suas implicações.
• Conhecer as ameaças que as Operações Clandestinas representam para o Estado Democrático de Direito.
• Compreender a realidade das Operações de Inteligência, no contexto da Inteligência de Estado, no Brasil.
• Conhecer o emprego das principais Técnicas Operacionais de Inteligência.
• Conhecer os principais fundamentos que envolvem o Planejamento das Operações de Inteligência, pelos serviços de inteligências no Brasil.
• Conhecer o valor probatório da Inteligência em todos os níveis de seu emprego, nas ações de Investigação e em processos judiciais.
Carga horária :
A carga horária do curso é de 100 (cem) horas.
Inscrição :
• Maiores de 18 anos.
• Após a confirmação da inscrição, a mesma tem validade de 120 dias consecutivos.
Certificado de conclusão de curso :
Ao concludente do curso "Operações de Inteligência em Inteligência de Estado" será conferido o correspondente certificado de conclusão do curso, devidamente reconhecido e validado por Inteligência Operacional, sendo expedido originalmente criptografado e personalizado, com numeração de natureza pessoal e intransferível.
Valor do curso :
Será oferecido a preço promocional de lançamento, por tempo limitado.
Terão desconto especial os usuários que, até a data do lançamento do curso:
• Tiverem adquirido o ebook "Operações de Inteligência - Aspectos do emprego das operações sigilosas no estado democrático de direito", e
• forem concludentes do curso “A Tríade da Inteligência” (gratuito).
Pagamento :
É realizado em nosso site pela empresa Pagseguro, com as seguintes formas de pagamento: boleto bancário, transferências bancárias e cartões de crédito - à vista e parcelado (Visa, MasterCard Diners, American Express, Hipercard, Aura, Banco Bradesco, Banco Itaú, Banco Unibanco, Banco do Brasil, Banco Banrisul, Saldo PagSeguro).
Operações de Inteligência em Inteligência de Estado
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Inteligência Operacional reserva-se o direito de devolver qualquer valor pago, descontadas as taxas de operação da movimentação financeira, para os casos em que o pagamento for efetuado antes do recebimento, por email, da comunicação da confirmação de inscrição e do link de pagamento do curso. Leia mais...
Autor do curso:
André Soares
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Benefícios, vantagens, possibilidades e aplicações
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Perguntas & Respostas sobre Inteligência Operacional
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.com
Perguntas & Respostas
Este espaço é destinado a dirimir perguntas e dúvidas freqüentes sobre Inteligência Operacional
1. Preciso de consultoria em Inteligência. O que devo fazer?
2. Minha organização pode ter uma estrutura de Inteligência?
3. Posso empregar Inteligência Operacional sem pertencer a agências de inteligência?
4. As Técnicas Operacionais de Inteligência são proibidas, ou ilegais?
5. A vida dos integrantes dos serviços de inteligência é como nos filmes de espionagem?
6. Há diferença entre Inteligência e Segurança?
7. Inteligência Operacional é Gestão do conhecimento?
8. Inteligência Operacional é Tecnologia da Informação?
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1. Preciso de consultoria em Inteligência. O que devo fazer?
Os consultores em Inteligência de Estado com expertise e credibilidade, no país, infelizmente constituem um universo muito reduzido. A carência dessas competências ocorre por vários motivos, a começar pelo fato da atividade de inteligência no país não constituir uma profissão devidamente regulamentada. Entretanto, fato mais grave é a deficiência de formação e qualificação de excelência de recursos humanos para essa atividade, o que é praticamente inexistente; restringindo-se quase que única e exclusivamente às poucas agências de inteligência de instituições federais que possuem centros formadores oficiais.
Entretanto, a crescente demanda atual de instituições e organizações por consultoria em Inteligência tem, naturalmente, levado muitos grupos e pessoas a oferecerem esse serviço, sem possuírem a necessária expertise.
Vale lembrar, também, que a escolha de uma consultoria em Inteligência por meio de critérios pouco seletivos implica o risco de comprometimentos indesejáveis.
Portanto, alguns procedimentos são fundamentais na escolha de uma competente consultoria em Inteligência de Estado:
1) Como há uma grande dificuldade na obtenção de informações e referências confiáveis nessa área, quaisquer que sejam as indicações acolhidas, deve ser solicitado o currículo profissional do(s) consultor(es).
2) Nesse currículo devem constar todas as informações sobre sua formação, qualificação e atuação, bem como trabalhos de inteligência realizados em instituições e organizações.
3) A verificação da veracidade das informações apresentadas deve ser realizada diretamente junto às instituições e organizações mencionadas e, de preferência, oficialmente.
4) Quanto à expertise em Inteligência Operacional, cabe ao(s) consultor(es) demonstrá-la, pois quem tem Inteligência Operacional “sabe fazer”.
2. Minha organização pode ter uma estrutura de Inteligência?
Deve.
Constituir estruturas organizacionais de Inteligência não é prerrogativa apenas das agências e dos serviços de inteligência.
Todas as organizações, sejam elas instituições ou empresas, podem e devem ter sua estrutura de Inteligência, que são fundamentais para a eficiência organizacional.
Entretanto, é muito importante lembrar que organizações diferentes têm demandas de Inteligência diferentes e isto é particularmente significativo quando se trata de organizações públicas e privadas, pois o exercício da atividade de Inteligência, nesses casos, possui sensíveis limites, previstos no ordenamento jurídico.
3. Posso empregar Inteligência Operacional sem pertencer a agências de inteligência?
Inteligência Operacional é uma condição pessoal e não uma prerrogativa de integrantes de agências e serviços de inteligência. Todavia, é importante reforçar que a condição da Inteligência Operacional representa o domínio de valiosas competências que devem ser empregados em obediência Ética e à Legalidade, por quem as detém.
4. As Técnicas Operacionais de Inteligência são proibidas, ou ilegais?
A Inteligência de Estado no Brasil está inserida no Estado Democrático de Direito e, conseqüentemente, não realiza práticas ilegais.
Portanto, as Técnicas Operacionais de Inteligência, no Brasil, devem ser empregadas conforme o ordenamento jurídico em vigor.
5. A vida dos integrantes dos serviços de inteligência é como nos filmes de espionagem?
A resposta-padrão, usual, para esta pergunta é:
“Não, os filmes de espionagem criam uma idéia irreal sobre os serviços de inteligência”.
Entretanto, a melhor resposta para esta pergunta é:
“Depende”.
Perguntariam, então:
“Depende de quê?”
Resposta:
“Dos filmes e dos serviços de inteligência, em questão.”
Com relação aos filmes de espionagem, como é do conhecimento geral, trata-se de obras de ficção e, evidentemente, possuem forte apelo cinematográfico. Porém, exageros à parte, muitos deles retratam situações típicas da atividade de inteligência com realismo e, por vezes, reproduzem conteúdos doutrinários relevantes.
Quanto aos serviços de inteligência, aqueles que possuem e empregam o segmento de operações de forma atuante, certamente se identificam bastante com filmes de espionagem.
6. Há diferença entre Inteligência e Segurança?
Há um desconhecimento generalizado, envolto em muita controvérsia, sobre os conceitos e relações entre Inteligência e Segurança, que tem gerado implicações práticas desfavoráveis ao exercício de ambas.
Na realidade, Inteligência e Segurança são conceitos diferentes, mas que se interdependem.
Portanto, não há como exercer plenamente a atividade de Inteligência sem o emprego da atividade de Segurança, nem o contrário.
7. Inteligência Operacional é Gestão do conhecimento?
Não.
Gestão do conhecimento é uma área de estudos muito útil à Inteligência Operacional, especialmente como importante instrumento de auxílio para Produção do conhecimento de Inteligência. São, porém, atividades distintas.
Esta é uma dúvida muito comum, que tem causado confusões generalizadas sobre o cerne dessas atividades e que tem levado organizações ao erro de buscarem soluções que são próprias da Inteligência Operacional na Gestão do Conhecimento e o contrário.
8. Inteligência Operacional é Tecnologia da Informação?
Não.
A Tecnologia da Informação é muito utilizada na Inteligência Operacional, para proporcionar a estrutura de recursos computacionais e de informática necessária às suas atividades. São, porém, atividades distintas.
Esta é uma dúvida muito comum, que tem causado confusões generalizadas sobre o cerne dessas atividades e que tem levado organizações ao erro de buscarem soluções que são próprias da Inteligência Operacional na Tecnologia da Informação e o contrário.
Perguntas & Respostas
Este espaço é destinado a dirimir perguntas e dúvidas freqüentes sobre Inteligência Operacional
1. Preciso de consultoria em Inteligência. O que devo fazer?
2. Minha organização pode ter uma estrutura de Inteligência?
3. Posso empregar Inteligência Operacional sem pertencer a agências de inteligência?
4. As Técnicas Operacionais de Inteligência são proibidas, ou ilegais?
5. A vida dos integrantes dos serviços de inteligência é como nos filmes de espionagem?
6. Há diferença entre Inteligência e Segurança?
7. Inteligência Operacional é Gestão do conhecimento?
8. Inteligência Operacional é Tecnologia da Informação?
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1. Preciso de consultoria em Inteligência. O que devo fazer?
Os consultores em Inteligência de Estado com expertise e credibilidade, no país, infelizmente constituem um universo muito reduzido. A carência dessas competências ocorre por vários motivos, a começar pelo fato da atividade de inteligência no país não constituir uma profissão devidamente regulamentada. Entretanto, fato mais grave é a deficiência de formação e qualificação de excelência de recursos humanos para essa atividade, o que é praticamente inexistente; restringindo-se quase que única e exclusivamente às poucas agências de inteligência de instituições federais que possuem centros formadores oficiais.
Entretanto, a crescente demanda atual de instituições e organizações por consultoria em Inteligência tem, naturalmente, levado muitos grupos e pessoas a oferecerem esse serviço, sem possuírem a necessária expertise.
Vale lembrar, também, que a escolha de uma consultoria em Inteligência por meio de critérios pouco seletivos implica o risco de comprometimentos indesejáveis.
Portanto, alguns procedimentos são fundamentais na escolha de uma competente consultoria em Inteligência de Estado:
1) Como há uma grande dificuldade na obtenção de informações e referências confiáveis nessa área, quaisquer que sejam as indicações acolhidas, deve ser solicitado o currículo profissional do(s) consultor(es).
2) Nesse currículo devem constar todas as informações sobre sua formação, qualificação e atuação, bem como trabalhos de inteligência realizados em instituições e organizações.
3) A verificação da veracidade das informações apresentadas deve ser realizada diretamente junto às instituições e organizações mencionadas e, de preferência, oficialmente.
4) Quanto à expertise em Inteligência Operacional, cabe ao(s) consultor(es) demonstrá-la, pois quem tem Inteligência Operacional “sabe fazer”.
2. Minha organização pode ter uma estrutura de Inteligência?
Deve.
Constituir estruturas organizacionais de Inteligência não é prerrogativa apenas das agências e dos serviços de inteligência.
Todas as organizações, sejam elas instituições ou empresas, podem e devem ter sua estrutura de Inteligência, que são fundamentais para a eficiência organizacional.
Entretanto, é muito importante lembrar que organizações diferentes têm demandas de Inteligência diferentes e isto é particularmente significativo quando se trata de organizações públicas e privadas, pois o exercício da atividade de Inteligência, nesses casos, possui sensíveis limites, previstos no ordenamento jurídico.
3. Posso empregar Inteligência Operacional sem pertencer a agências de inteligência?
Inteligência Operacional é uma condição pessoal e não uma prerrogativa de integrantes de agências e serviços de inteligência. Todavia, é importante reforçar que a condição da Inteligência Operacional representa o domínio de valiosas competências que devem ser empregados em obediência Ética e à Legalidade, por quem as detém.
4. As Técnicas Operacionais de Inteligência são proibidas, ou ilegais?
A Inteligência de Estado no Brasil está inserida no Estado Democrático de Direito e, conseqüentemente, não realiza práticas ilegais.
Portanto, as Técnicas Operacionais de Inteligência, no Brasil, devem ser empregadas conforme o ordenamento jurídico em vigor.
5. A vida dos integrantes dos serviços de inteligência é como nos filmes de espionagem?
A resposta-padrão, usual, para esta pergunta é:
“Não, os filmes de espionagem criam uma idéia irreal sobre os serviços de inteligência”.
Entretanto, a melhor resposta para esta pergunta é:
“Depende”.
Perguntariam, então:
“Depende de quê?”
Resposta:
“Dos filmes e dos serviços de inteligência, em questão.”
Com relação aos filmes de espionagem, como é do conhecimento geral, trata-se de obras de ficção e, evidentemente, possuem forte apelo cinematográfico. Porém, exageros à parte, muitos deles retratam situações típicas da atividade de inteligência com realismo e, por vezes, reproduzem conteúdos doutrinários relevantes.
Quanto aos serviços de inteligência, aqueles que possuem e empregam o segmento de operações de forma atuante, certamente se identificam bastante com filmes de espionagem.
6. Há diferença entre Inteligência e Segurança?
Há um desconhecimento generalizado, envolto em muita controvérsia, sobre os conceitos e relações entre Inteligência e Segurança, que tem gerado implicações práticas desfavoráveis ao exercício de ambas.
Na realidade, Inteligência e Segurança são conceitos diferentes, mas que se interdependem.
Portanto, não há como exercer plenamente a atividade de Inteligência sem o emprego da atividade de Segurança, nem o contrário.
7. Inteligência Operacional é Gestão do conhecimento?
Não.
Gestão do conhecimento é uma área de estudos muito útil à Inteligência Operacional, especialmente como importante instrumento de auxílio para Produção do conhecimento de Inteligência. São, porém, atividades distintas.
Esta é uma dúvida muito comum, que tem causado confusões generalizadas sobre o cerne dessas atividades e que tem levado organizações ao erro de buscarem soluções que são próprias da Inteligência Operacional na Gestão do Conhecimento e o contrário.
8. Inteligência Operacional é Tecnologia da Informação?
Não.
A Tecnologia da Informação é muito utilizada na Inteligência Operacional, para proporcionar a estrutura de recursos computacionais e de informática necessária às suas atividades. São, porém, atividades distintas.
Esta é uma dúvida muito comum, que tem causado confusões generalizadas sobre o cerne dessas atividades e que tem levado organizações ao erro de buscarem soluções que são próprias da Inteligência Operacional na Tecnologia da Informação e o contrário.
Certificação Inteligência Operacional
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.com
Certificação Inteligência Operacional
Inteligência Operacional certifica seus Cursos e Treinamentos, que são validados originalmente criptografados e personalizados, com numeração de natureza pessoal e intransferível.
Inteligência Operacional garante a autenticidade dos seus certificados expedidos, bem como a veracidade e a segurança de suas informações.
Certificação Inteligência Operacional
Inteligência Operacional certifica seus Cursos e Treinamentos, que são validados originalmente criptografados e personalizados, com numeração de natureza pessoal e intransferível.
Inteligência Operacional garante a autenticidade dos seus certificados expedidos, bem como a veracidade e a segurança de suas informações.
Palestras Inteligência Operacional
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.com
Palestras
As palestras são inseridas no contexto dos fatos que envolvem a realidade da atividade de Inteligência, na atualidade.
Contribuem para o esclarecimento e sensibilização sobre importantes aspectos dessa temática, relacionados à vida das pessoas, organizações e sociedades.
Para receber uma proposta de contratação de palestras sobre Inteligência Operacional:
1.Selecione a(s) de seu interesse, dentre as palestras apresentadas abaixo;
2.Proponha a palestra, selecionando os temas listados que apresentam conteúdos do seu interesse;
3.Faça sua sugestão de palestra, descrevendo-a no espaço disponível, com suas observações e uma proposta para o seu título.
Para solicitar (clique aqui)
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Palestras:
1.Inteligência de Estado.
2.Produção do conhecimento de Inteligência.
3.Contra-Inteligência.
4.Contra-Espionagem.
5.Segurança Orgânica/Corporativa.
6.Ética & Inteligência.
7.Operações de Inteligência.
8.Entrevista Interativa.
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Temas:
•Inteligência & Democracia
•Doutrinas de Inteligência
•Credibilidade dos Serviços de Inteligência
•Desafios da Inteligência
•Formação e qualificação em Inteligência
•Inteligência & arapongagem
•Perfil para Inteligência
•Inteligência Operacional & Liderança
•Inteligência & combate à corrupção
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1. Inteligência de Estado.
A denominada atividade de Inteligência é, em geral, pouco conhecida e envolta em mitos e desinformação. Esta palestra apresenta a atividade de Inteligência no seu conceito original de Inteligência clássica, ou Inteligência de Estado e expõe seu papel e importância na estrutura estatal e das organizações.
2. Produção do conhecimento de Inteligência
Serviços de inteligência assessoram governantes e decisores com informações e conhecimentos estratégicos, táticos e operacionais, muitas vezes sigilosos.
"As informações e conhecimentos dos serviços de inteligência são confiáveis?"
"Qual a credibilidade das informações e conhecimentos dos serviços de inteligência?"
"Os governantes e decisores sabem como as informações e conhecimentos dos serviços de inteligência são produzidos?"
"Se não sabem, deveriam confiar neles?". 3. Contra-Inteligência
A Contra-Inteligência é assunto praticamente desconhecido e seu entendimento é, em geral, equivocado. Esse é um dos principais motivos pelo qual organizações e sociedades sofrem as conseqüências negativas, resultado muitas vezes de suas próprias vulnerabilidades e deficiências. Esta palestra apresenta a Contra-Inteligência como poderoso instrumento de combate às ameaças adversas.
4. Contra-Espionagem
A Espionagem causa prejuízos incalculáveis a estados e organizações, que muitas vezes sequer têm conhecimento de sua ação. A Contra-Espionagem tem o importante papel de se contrapor a essa grave ameaça.
5. Segurança Orgânica/Corporativa
A Segurança Orgânica/Corporativa é a principal e mais imediata solução para as vulnerabilidades organizacionais.
Como realizá-la efetivamente?
6. Ética & Inteligência
Não há dúvidas da grande importância da Ética para as sociedades.
Mas você sabe, realmente, o que é Ética e como aplicá-la?
Se você sabe, então responda:
“O que os serviços de inteligência fazem é Ético?”
7. Operações de Inteligência Operações de Inteligência é o que há de mais sigiloso nos serviços secretos e esse assunto é desconhecido e ignorado pela sociedade. Esta palestra sensibiliza para a importância do conhecimento dessa realidade, que nos estados democráticos é fundamental para o efetivo controle dos serviços de inteligência.
8. Entrevista Interativa
A Entrevista Interativa pode ser definida como a "entrevista da vida real".
É importante conhecê-la.
Palestras
As palestras são inseridas no contexto dos fatos que envolvem a realidade da atividade de Inteligência, na atualidade.
Contribuem para o esclarecimento e sensibilização sobre importantes aspectos dessa temática, relacionados à vida das pessoas, organizações e sociedades.
Para receber uma proposta de contratação de palestras sobre Inteligência Operacional:
1.Selecione a(s) de seu interesse, dentre as palestras apresentadas abaixo;
2.Proponha a palestra, selecionando os temas listados que apresentam conteúdos do seu interesse;
3.Faça sua sugestão de palestra, descrevendo-a no espaço disponível, com suas observações e uma proposta para o seu título.
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Palestras:
1.Inteligência de Estado.
2.Produção do conhecimento de Inteligência.
3.Contra-Inteligência.
4.Contra-Espionagem.
5.Segurança Orgânica/Corporativa.
6.Ética & Inteligência.
7.Operações de Inteligência.
8.Entrevista Interativa.
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Temas:
•Inteligência & Democracia
•Doutrinas de Inteligência
•Credibilidade dos Serviços de Inteligência
•Desafios da Inteligência
•Formação e qualificação em Inteligência
•Inteligência & arapongagem
•Perfil para Inteligência
•Inteligência Operacional & Liderança
•Inteligência & combate à corrupção
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1. Inteligência de Estado.
A denominada atividade de Inteligência é, em geral, pouco conhecida e envolta em mitos e desinformação. Esta palestra apresenta a atividade de Inteligência no seu conceito original de Inteligência clássica, ou Inteligência de Estado e expõe seu papel e importância na estrutura estatal e das organizações.
2. Produção do conhecimento de Inteligência
Serviços de inteligência assessoram governantes e decisores com informações e conhecimentos estratégicos, táticos e operacionais, muitas vezes sigilosos.
"As informações e conhecimentos dos serviços de inteligência são confiáveis?"
"Qual a credibilidade das informações e conhecimentos dos serviços de inteligência?"
"Os governantes e decisores sabem como as informações e conhecimentos dos serviços de inteligência são produzidos?"
"Se não sabem, deveriam confiar neles?". 3. Contra-Inteligência
A Contra-Inteligência é assunto praticamente desconhecido e seu entendimento é, em geral, equivocado. Esse é um dos principais motivos pelo qual organizações e sociedades sofrem as conseqüências negativas, resultado muitas vezes de suas próprias vulnerabilidades e deficiências. Esta palestra apresenta a Contra-Inteligência como poderoso instrumento de combate às ameaças adversas.
4. Contra-Espionagem
A Espionagem causa prejuízos incalculáveis a estados e organizações, que muitas vezes sequer têm conhecimento de sua ação. A Contra-Espionagem tem o importante papel de se contrapor a essa grave ameaça.
5. Segurança Orgânica/Corporativa
A Segurança Orgânica/Corporativa é a principal e mais imediata solução para as vulnerabilidades organizacionais.
Como realizá-la efetivamente?
6. Ética & Inteligência
Não há dúvidas da grande importância da Ética para as sociedades.
Mas você sabe, realmente, o que é Ética e como aplicá-la?
Se você sabe, então responda:
“O que os serviços de inteligência fazem é Ético?”
7. Operações de Inteligência Operações de Inteligência é o que há de mais sigiloso nos serviços secretos e esse assunto é desconhecido e ignorado pela sociedade. Esta palestra sensibiliza para a importância do conhecimento dessa realidade, que nos estados democráticos é fundamental para o efetivo controle dos serviços de inteligência.
8. Entrevista Interativa
A Entrevista Interativa pode ser definida como a "entrevista da vida real".
É importante conhecê-la.
Curso de Entrevista Interativa - Corporativo
Curso de Entrevista Interativa - Corporativo
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.com
Para solicitar (clique aqui)
Identificação do curso
A Entrevista Interativa foi desenvolvida por André Soares, visando os propósitos da Inteligência Operacional.
O curso objetiva o desenvolvimento de competências em Inteligência Interpessoal, aplicadas à Inteligência Operacional.
O curso consiste de fundamentação teórica e de treinamento prático de entrevista, envolvendo dois ou mais interlocutores, em situações diversificadas.
Seu foco é o processo de interação do relacionamento humano e fundamenta-se no aprimoramento do autoconhecimento e do conhecimento do outro.
Tem aplicação generalizada no contexto da vida pessoal, especialmente nas situações de contato direto.
Foi aplicado, com sucesso, no treinamento de pessoal de instituições de inteligência, no Brasil.
Benefícios, vantagens, possibilidades e aplicações:
•Tem grande aplicação no aprimoramento do relacionamento interpessoal.
•Proporciona o estudo e o aperfeiçoamento de conteúdos e práticas de inteligência Interpessoal aplicada à Inteligência Operacional.
•Conhecer e comparar as possibilidades, limitações e características da Entrevista Interativa com os demais tipos de entrevista.
•Conhecer as implicações para as fontes humanas, decorrentes do emprego da Entrevista Interativa.
•Conhecer as novas abordagens e possibilidades da Entrevista Interativa.
•Treinamento prático com emprego das Inteligências Emocional, Interpessoal e Social, proporcionando aprofundamento do autoconhecimento e do conhecimento do outro.
•Instruir, qualificar e treinar pessoal para o emprego da Entrevista Interativa.
•O curso proporciona treinamento aos alunos, em prática individual controlada de Entrevista Interativa, com monitoração em áudio e vídeo, acompanhamento e avaliação do desempenho.
Autor
André Soares - currículo.
Público-Alvo
O curso é destinado às pessoas, em geral, sendo recomendado a diversos profissionais como promotores, magistrados, policiais, militares, delegados, agentes, advogados, psicólogos, gestores públicos, lideres e executivos empresariais, dentre outros.
Tem especial aplicação para o treinamento do público interno de instituições públicas, organizações e empresas, particularmente de dirigentes, diretores, coordenadores e integrantes de sistemas de inteligência.
Programa
•Atividade de inteligência.
•Entrevista.
•Entrevista aplicada à inteligência.
•Entrevista Interativa.
•Ética & Entrevista Interativa.
•A Comunicação
•Fundamentos da Entrevista Interativa.
•Fases da Entrevista Interativa.
•Procedimentos e condutas.
•Estratégias de Entrevista Interativa.
•Planejamento da Entrevista Interativa.
•Treinamento com prática individual controlada.
Carga horária total
Aulas: 08 (oito) a 12 (doze) horas/aula.
Treinamento: 02 (duas) horas/aula por aluno.
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.com
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Identificação do curso
A Entrevista Interativa foi desenvolvida por André Soares, visando os propósitos da Inteligência Operacional.
O curso objetiva o desenvolvimento de competências em Inteligência Interpessoal, aplicadas à Inteligência Operacional.
O curso consiste de fundamentação teórica e de treinamento prático de entrevista, envolvendo dois ou mais interlocutores, em situações diversificadas.
Seu foco é o processo de interação do relacionamento humano e fundamenta-se no aprimoramento do autoconhecimento e do conhecimento do outro.
Tem aplicação generalizada no contexto da vida pessoal, especialmente nas situações de contato direto.
Foi aplicado, com sucesso, no treinamento de pessoal de instituições de inteligência, no Brasil.
Benefícios, vantagens, possibilidades e aplicações:
•Tem grande aplicação no aprimoramento do relacionamento interpessoal.
•Proporciona o estudo e o aperfeiçoamento de conteúdos e práticas de inteligência Interpessoal aplicada à Inteligência Operacional.
•Conhecer e comparar as possibilidades, limitações e características da Entrevista Interativa com os demais tipos de entrevista.
•Conhecer as implicações para as fontes humanas, decorrentes do emprego da Entrevista Interativa.
•Conhecer as novas abordagens e possibilidades da Entrevista Interativa.
•Treinamento prático com emprego das Inteligências Emocional, Interpessoal e Social, proporcionando aprofundamento do autoconhecimento e do conhecimento do outro.
•Instruir, qualificar e treinar pessoal para o emprego da Entrevista Interativa.
•O curso proporciona treinamento aos alunos, em prática individual controlada de Entrevista Interativa, com monitoração em áudio e vídeo, acompanhamento e avaliação do desempenho.
Autor
André Soares - currículo.
Público-Alvo
O curso é destinado às pessoas, em geral, sendo recomendado a diversos profissionais como promotores, magistrados, policiais, militares, delegados, agentes, advogados, psicólogos, gestores públicos, lideres e executivos empresariais, dentre outros.
Tem especial aplicação para o treinamento do público interno de instituições públicas, organizações e empresas, particularmente de dirigentes, diretores, coordenadores e integrantes de sistemas de inteligência.
Programa
•Atividade de inteligência.
•Entrevista.
•Entrevista aplicada à inteligência.
•Entrevista Interativa.
•Ética & Entrevista Interativa.
•A Comunicação
•Fundamentos da Entrevista Interativa.
•Fases da Entrevista Interativa.
•Procedimentos e condutas.
•Estratégias de Entrevista Interativa.
•Planejamento da Entrevista Interativa.
•Treinamento com prática individual controlada.
Carga horária total
Aulas: 08 (oito) a 12 (doze) horas/aula.
Treinamento: 02 (duas) horas/aula por aluno.
Curso de Operações de Inteligência - Corporativo
Curso de Operações de Inteligência - Corporativo
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.com
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Identificação do curso
O curso de Operações de Inteligência está inserido no contexto da Inteligência de Estado, ou Inteligência Clássica, relativo ao emprego do segmento de Operações de Inteligência, que é o setor mais sigiloso dos Serviços de Inteligência.
Apresenta os conhecimentos doutrinários fundamentais da Inteligência de Estado e do emprego das Operações de Inteligência, bem como os diplomas legais em vigor e as questões éticas que envolvem essas atividades.
Objetiva contribuir para o aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito no Brasil, proporcionando os conhecimentos necessários para o emprego das Operações de Inteligência de forma institucional e em obediência aos princípios constitucionais, por parte das instituições públicas que exerçam a Inteligência de Estado e empregam o segmento de Operações de Inteligência.
Benefícios, vantagens, possibilidades e aplicações
•Conhecer os fundamentos do emprego das Operações de Inteligência no contexto dos Serviços de Inteligência.
•Conhecer os diplomas legais em vigor que regem o emprego das Operações de Inteligência no Brasil.
•Conhecer as questões éticas que envolvem o emprego das Operações de Inteligência e suas implicações.
•Conhecer a ameaça que as Operações Clandestinas representam para o Estado Democrático de Direito.
•Compreender a realidade das Operações de Inteligência, no contexto da Inteligência de Estado, no Brasil.
•Conhecer as principais Técnicas Operacionais de Inteligência.
Autor
André Soares - currículo.
Público-Alvo
O curso é destinado a instituições públicas e organizações, sendo de especial interesse para dirigentes, diretores, coordenadores e integrantes de sistemas de inteligência, particularmente analistas e operadores de inteligência. É, também, recomendado a servidores públicos como membros do Ministério Público, promotores, magistrados, policiais, militares, delegados, agentes, advogados, psicólogos, gestores públicos, dentre outros.
Programa
•Atividade de Inteligência.
•Ramos da Atividade de Inteligência.
•A Espionagem.
•Política Nacional de Inteligência.
•Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN).
•Subsistema de Inteligência de Segurança Pública (SISP).
•Operações de Inteligência.
•Técnicas Operacionais
•Operações de Inteligência & Democracia & Estado de Direito.
•Ética & Operações de Inteligência.
Carga horária total
Aulas: 08 (oito) a 12 (doze) horas/aula.
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.com
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Identificação do curso
O curso de Operações de Inteligência está inserido no contexto da Inteligência de Estado, ou Inteligência Clássica, relativo ao emprego do segmento de Operações de Inteligência, que é o setor mais sigiloso dos Serviços de Inteligência.
Apresenta os conhecimentos doutrinários fundamentais da Inteligência de Estado e do emprego das Operações de Inteligência, bem como os diplomas legais em vigor e as questões éticas que envolvem essas atividades.
Objetiva contribuir para o aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito no Brasil, proporcionando os conhecimentos necessários para o emprego das Operações de Inteligência de forma institucional e em obediência aos princípios constitucionais, por parte das instituições públicas que exerçam a Inteligência de Estado e empregam o segmento de Operações de Inteligência.
Benefícios, vantagens, possibilidades e aplicações
•Conhecer os fundamentos do emprego das Operações de Inteligência no contexto dos Serviços de Inteligência.
•Conhecer os diplomas legais em vigor que regem o emprego das Operações de Inteligência no Brasil.
•Conhecer as questões éticas que envolvem o emprego das Operações de Inteligência e suas implicações.
•Conhecer a ameaça que as Operações Clandestinas representam para o Estado Democrático de Direito.
•Compreender a realidade das Operações de Inteligência, no contexto da Inteligência de Estado, no Brasil.
•Conhecer as principais Técnicas Operacionais de Inteligência.
Autor
André Soares - currículo.
Público-Alvo
O curso é destinado a instituições públicas e organizações, sendo de especial interesse para dirigentes, diretores, coordenadores e integrantes de sistemas de inteligência, particularmente analistas e operadores de inteligência. É, também, recomendado a servidores públicos como membros do Ministério Público, promotores, magistrados, policiais, militares, delegados, agentes, advogados, psicólogos, gestores públicos, dentre outros.
Programa
•Atividade de Inteligência.
•Ramos da Atividade de Inteligência.
•A Espionagem.
•Política Nacional de Inteligência.
•Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN).
•Subsistema de Inteligência de Segurança Pública (SISP).
•Operações de Inteligência.
•Técnicas Operacionais
•Operações de Inteligência & Democracia & Estado de Direito.
•Ética & Operações de Inteligência.
Carga horária total
Aulas: 08 (oito) a 12 (doze) horas/aula.
Curso de Contra-Inteligência em Inteligência de Estado – Corporativo
Curso de Contra-Inteligência em Inteligência de Estado – Corporativo
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.com
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Identificação do curso
O curso de Contra-Inteligência está inserido no contexto da denominada Inteligência de Estado, ou Inteligência Clássica. Apresenta os conhecimentos doutrinários fundamentais da Inteligência de Estado e do emprego da Contra-Inteligência, bem como os diplomas legais em vigor e as questões éticas que envolvem essas atividades. Objetiva contribuir para o aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito no Brasil, proporcionando os conhecimentos necessários para o emprego da Contra-Inteligência de forma institucional e em obediência aos princípios constitucionais, por parte das organizações e instituições que exerçam a Inteligência de Estado.
Benefícios, vantagens, possibilidades e aplicações
•Conhecer a Contra-Inteligência no contexto da Inteligência de Estado, e a sua realidade no Brasil.
•Identificar potenciais ameaças, ações adversas e vulnerabilidades eventualmente existentes no contexto nacional.
•Proporcionar maior proteção aos sistemas de inteligência, instituições, organizações e empresas.
•Conhecer e empregar procedimentos e ações práticas de Contra-Inteligência no âmbito organizacional.
Autor
André Soares - currículo.
Público-Alvo
O curso é destinado a instituições públicas, organizações e empresas, sendo de especial interesse para dirigentes, diretores, coordenadores e integrantes de sistemas de inteligência, particularmente analistas e operadores de inteligência. É, também, recomendado a servidores públicos como membros do Ministério Público, promotores, magistrados, policiais, militares, delegados, agentes, advogados, psicólogos, gestores públicos, lideres e executivos empresariais, dentre outros.
Programa
•Atividade de Inteligência.
•Ramos da Atividade de Inteligência.
•Contra-Espionagem.
•Contra-Sabotagem.
•Contraterrorismo.
•Contrapropaganda.
•Desinformação.
•Política Nacional de Inteligência.
•Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN).
•Subsistema de Inteligência de Segurança Pública (SISP).
•Contra-Inteligência.
•Ética & Inteligência.
•Segurança corporativa/orgânica.
•Segurança do pessoal.
•Segurança da documentação e material.
•Segurança patrimonial.
•Segurança das comunicações.
•Segurança da informática.
•Segurança da informação.
•Proteção do conhecimento.
Carga horária total
Aulas: 08 (oito) a 12 (doze) horas/aula.
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.com
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Identificação do curso
O curso de Contra-Inteligência está inserido no contexto da denominada Inteligência de Estado, ou Inteligência Clássica. Apresenta os conhecimentos doutrinários fundamentais da Inteligência de Estado e do emprego da Contra-Inteligência, bem como os diplomas legais em vigor e as questões éticas que envolvem essas atividades. Objetiva contribuir para o aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito no Brasil, proporcionando os conhecimentos necessários para o emprego da Contra-Inteligência de forma institucional e em obediência aos princípios constitucionais, por parte das organizações e instituições que exerçam a Inteligência de Estado.
Benefícios, vantagens, possibilidades e aplicações
•Conhecer a Contra-Inteligência no contexto da Inteligência de Estado, e a sua realidade no Brasil.
•Identificar potenciais ameaças, ações adversas e vulnerabilidades eventualmente existentes no contexto nacional.
•Proporcionar maior proteção aos sistemas de inteligência, instituições, organizações e empresas.
•Conhecer e empregar procedimentos e ações práticas de Contra-Inteligência no âmbito organizacional.
Autor
André Soares - currículo.
Público-Alvo
O curso é destinado a instituições públicas, organizações e empresas, sendo de especial interesse para dirigentes, diretores, coordenadores e integrantes de sistemas de inteligência, particularmente analistas e operadores de inteligência. É, também, recomendado a servidores públicos como membros do Ministério Público, promotores, magistrados, policiais, militares, delegados, agentes, advogados, psicólogos, gestores públicos, lideres e executivos empresariais, dentre outros.
Programa
•Atividade de Inteligência.
•Ramos da Atividade de Inteligência.
•Contra-Espionagem.
•Contra-Sabotagem.
•Contraterrorismo.
•Contrapropaganda.
•Desinformação.
•Política Nacional de Inteligência.
•Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN).
•Subsistema de Inteligência de Segurança Pública (SISP).
•Contra-Inteligência.
•Ética & Inteligência.
•Segurança corporativa/orgânica.
•Segurança do pessoal.
•Segurança da documentação e material.
•Segurança patrimonial.
•Segurança das comunicações.
•Segurança da informática.
•Segurança da informação.
•Proteção do conhecimento.
Carga horária total
Aulas: 08 (oito) a 12 (doze) horas/aula.
Cursos Corporativos Inteligência Operacional
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.com
Cursos Corporativos
Os cursos e treinamentos Corporativos tratam de temas sobre Inteligência de Estado e sobre Inteligência Operacional de interesse geral, e proporcionam os conhecimentos e o desenvolvimento de competências essenciais, relacionados às suas aplicações.
Para solicitar (clique aqui)
Conheça os cursos e treinamentos corporativos - (clique no título)
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Contra-Inteligência
Operações de Inteligência
Entrevista Interativa
Cursos Corporativos
Os cursos e treinamentos Corporativos tratam de temas sobre Inteligência de Estado e sobre Inteligência Operacional de interesse geral, e proporcionam os conhecimentos e o desenvolvimento de competências essenciais, relacionados às suas aplicações.
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Contra-Inteligência
Operações de Inteligência
Entrevista Interativa
Cursos & Treinamentos Inteligência Operacional
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.comCursos & Treinamentos
Os cursos e treinamentos apresentados visam proporcionar às pessoas, organizações, instituições e sistemas de inteligência a adequada formação e qualificação em Inteligência de Estado e Inteligência Operacional.
Os cursos e treinamentos de Inteligência Operacional - (clique aqui) objetivam o aprimoramento pessoal da Inteligência Emocional, Inteligência Interpessoal e Inteligência Social; bem como o desenvolvimento de competências específicas da Inteligência Operacional, voltadas para o aperfeiçoamento dos atributos de chefia, comando e liderança.
Os cursos e treinamentos Corporativos - (clique aqui) tratam de temas sobre Inteligência de Estado e sobre Inteligência Operacional de interesse geral, e proporcionam os conhecimentos e o desenvolvimento de competências essenciais, relacionados às suas aplicações.
Os cursos e treinamentos para Sistemas de Inteligência - (clique aqui) são ministrados exclusivamente para instituições públicas, que possuam estrutura de Inteligência de Estado oficialmente constituída, e tratam de assuntos sobre Inteligência de Estado e sobre Inteligência Operacional, restritos ao exercício estatal.
Para acessar as informações e conteúdos dos cursos para Sistemas de Inteligência é necessário realizar cadastramento na área restrita (clique aqui).
Os cursos e treinamentos apresentados visam proporcionar às pessoas, organizações, instituições e sistemas de inteligência a adequada formação e qualificação em Inteligência de Estado e Inteligência Operacional.
Os cursos e treinamentos de Inteligência Operacional - (clique aqui) objetivam o aprimoramento pessoal da Inteligência Emocional, Inteligência Interpessoal e Inteligência Social; bem como o desenvolvimento de competências específicas da Inteligência Operacional, voltadas para o aperfeiçoamento dos atributos de chefia, comando e liderança.
Os cursos e treinamentos Corporativos - (clique aqui) tratam de temas sobre Inteligência de Estado e sobre Inteligência Operacional de interesse geral, e proporcionam os conhecimentos e o desenvolvimento de competências essenciais, relacionados às suas aplicações.
Os cursos e treinamentos para Sistemas de Inteligência - (clique aqui) são ministrados exclusivamente para instituições públicas, que possuam estrutura de Inteligência de Estado oficialmente constituída, e tratam de assuntos sobre Inteligência de Estado e sobre Inteligência Operacional, restritos ao exercício estatal.
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Inteligência Operacional - consultoria
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.com
Muitas pessoas, organizações e instituições desconhecem a atividade de Inteligência, conquanto, de fato, poucos dominam esta expertise.
Todavia, a necessidade atual e permanente de novas alternativas e soluções tem gerado uma demanda crescente pela atividade de Inteligência, cujo emprego é majoritariamente exercido de forma diletante.
"Como fazer Inteligência?"
"Como fazer Contra-Inteligência?"
"Como fazer Operações de Inteligência?"
"Como estruturar a atividade de Inteligência?"
"Como tudo isso funciona?"
"Por onde começar?"
"Que erros não podem ser cometidos?"
Estas são algumas das muitas dúvidas com as quais se deparam organizações, instituições e, inclusive, sistemas de inteligência constituídos, os quais necessitam da devida expertise para o emprego da atividade de Inteligência.
A solução dessas questões é o propósito da Inteligência Operacional, que só se legitima sob a égide da Tríade da Inteligência - o Sigilo, a Legalidade e a Ética.
Muitas pessoas, organizações e instituições desconhecem a atividade de Inteligência, conquanto, de fato, poucos dominam esta expertise.
Todavia, a necessidade atual e permanente de novas alternativas e soluções tem gerado uma demanda crescente pela atividade de Inteligência, cujo emprego é majoritariamente exercido de forma diletante.
"Como fazer Inteligência?"
"Como fazer Contra-Inteligência?"
"Como fazer Operações de Inteligência?"
"Como estruturar a atividade de Inteligência?"
"Como tudo isso funciona?"
"Por onde começar?"
"Que erros não podem ser cometidos?"
Estas são algumas das muitas dúvidas com as quais se deparam organizações, instituições e, inclusive, sistemas de inteligência constituídos, os quais necessitam da devida expertise para o emprego da atividade de Inteligência.
A solução dessas questões é o propósito da Inteligência Operacional, que só se legitima sob a égide da Tríade da Inteligência - o Sigilo, a Legalidade e a Ética.
Revista Inteligência Operacional
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.com
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Inteligência Operacional - Revista Eletrônica é uma realização da empresa Inteligência Operacional. Publicação trimestral de conteúdo técnico-científico, acadêmico e informativo, que versa sobre Inteligência em seus diversos contextos, aspectos e manifestações. Seu corpo editorial é multidisciplinar, composto por profissionais de Inteligência, Comunicação, Tecnologia, Direito e Jornalismo, contando com colaboradores em todo o país.
As idéias e opiniões nela publicadas são de exclusiva responsabilidade de seus respectivos autores, não representando a qualquer título ou pretexto o posicionamento ou as opiniões da revista, a qual reserva-se o direito de publicar ou não quaisquer conteúdos em função de seu teor, sendo expressamente vedados artigos, que promovam ou façam apologia ao preconceito, à desordem social, à violência ou que atentem contra a ética e os princípios constitucionais.
A Revista Inteligência Operacional tem o principal objetivo de proporcionar um fórum democrático de estudos e proposição de idéias sobre Inteligência Operacional e Inteligência de Estado, fundamentadas nos parâmetros da isenção, imparcialidade, argumentação objetiva e apartidarismo; visando ao desenvolvimento dessa atividade sob a égide da cientificidade, a fim de lhe conferir credibilidade e máxima eficiência.
Nesse mister, a Revista Inteligência Operacional está aberta a toda elaboração, produção e desenvolvimento de conhecimentos e projetos sobre Inteligência, para a publicação e difusão de suas idéias à toda sociedade brasileira, organizações, entidades e instituições nacionais, suscitando a gênese de exitosos empreendimentos e realizações.
Normas Editoriais para publicação na Revista Inteligência Operacional
Tipos de colaboração
Ensaio, crônica, conto, anedota, lenda, mito, resumo, informativo, carta, história em quadrinhos, charge.
Comissão Editorial
Compete à Comissão Editorial a seleção dos conteúdos a serem publicados na revista Inteligência Operacional, que atendam às condições abaixo:
•Inteligência Operacional reserva-se o direito de aceitar integralmente, parcialmente, propor alterações, correções, complementações, e recusar a publicação de conteúdos na Revista Inteligência Operacional.
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Envio de colaboração
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Ensaio, crônica, conto, anedota, lenda, mito, resumo, informativo, carta, história em quadrinhos, charge.
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Compete à Comissão Editorial a seleção dos conteúdos a serem publicados na revista Inteligência Operacional, que atendam às condições abaixo:
•Inteligência Operacional reserva-se o direito de aceitar integralmente, parcialmente, propor alterações, correções, complementações, e recusar a publicação de conteúdos na Revista Inteligência Operacional.
•As matérias, mesmo que não publicadas, não serão devolvidas aos autores.
•A Revista não remunera pelas colaborações.
•Todos os direitos sobre a Revista são reservados e protegidos pela lei de direitos autorais.
•Os autores responsáveis pelas matérias encaminhadas à Revista Inteligência Operacional reconhecem o referido encaminhamento como ato e instrumento de concessão de autorização para publicação do(s) referido(s) conteúdo(s).
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•A reprodução total ou parcial de artigos da revista é permitida, desde que citada a fonte.
•A citação dos artigos, em outras obras ou qualquer outro meio de comunicação, é permitida desde que citada a fonte.
•Artigos enviados à Revista que contiverem partes extraídas de outras publicações deverão obedecer às normas relativas a direitos autorais, para garantir a originalidade do trabalho.
Envio de colaboração
As matérias devem ser enviadas para o endereço eletrônico revista@inteligenciaoperacional.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. e deverá conter as seguintes informações: nome completo do autor, CPF, email, e currículo.
E-book “Inteligência Operacional”
André Soares é Diretor-presidente Inteligência Operacional www.inteligenciaoperacional.com
O E-book “Inteligência Operacional” (1ª edição) trata dos princípios, fundamentos e bases filosóficas da doutrina Inteligência Operacional, a qual foi concebida objetivando alcançar a melhor expertise do auto-aperfeiçoamento, visando à formação das melhores competências pessoais em todas as demandas existentes.
O E-book “Inteligência Operacional” (1ª edição) trata dos princípios, fundamentos e bases filosóficas da doutrina Inteligência Operacional, a qual foi concebida objetivando alcançar a melhor expertise do auto-aperfeiçoamento, visando à formação das melhores competências pessoais em todas as demandas existentes.
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