Artigo de André Soares
“O difícil é saber o que é certo. Mas, quando se sabe o que é certo, o difícil é não fazê-lo”.
Você sabe o que é certo?
Muito provavelmente, não sabe; e, embora constrangedor, demonstrar isso é até simples e rápido, bastando apenas questionar o que você acredita ser “o certo”, pois dificilmente a sua “certeza” resistirá a uma “verdadeira” investigação. Mas, como nós sabemos, por motivos óbvios de autopreservação, as pessoas não aceitam cometer esse “suicídio”.
Essa insegurança ante à dura e cruel realidade da vida é o principal motivo da fragilidade humana, que leva as pessoas a acreditarem em qualquer coisa, refugiando-se desesperadas no mercado diversificado das ideologias, composto principalmente por crenças, seitas, religiões, amplo ideário político-social-econômico, e muito amor – amor à vida, amor ao próximo, amor à arte, amor à ciência, amor à natureza, amor à justiça, amor à pátria...amor a Deus...
Todavia, tudo isso é inócuo se não houver fé.
Você tem fé no que acredita ser certo?
Muito provavelmente, não tem; e, embora constrangedor, demonstrar isso também é até simples e rápido, bastando apenas colocar a sua fé em provação, à semelhança da passagem bíblica na qual Deus submeteu a fé de Abraão a uma provação de morte. Mas, com uma significativa diferença - no seu caso, a sua provação irá se concretizar, realmente (e você ainda vai querer se autoenganar, achando que acredita mesmo na sua suposta fé?). Porém, como nós sabemos, por motivos óbvios de autopreservação, as pessoas não aceitam cometer esse verdadeiro suicídio.
É por isso que vivemos numa era de crises psicológicas e epidemias de doenças mentais, na qual as pessoas estão cada vez mais pulsilânimes, indecisas, medrosas, sem força, sem vida, sem razão e sem propósito.
Falta-lhes verdade e fé.
Ter Inteligência Ética é saber verdadeiramente o que é certo. Quem tem essa coragem é naturalmente temido pelo grande poder de tornar-se invencível ante sua ação.
Você tem Inteligência Ética?
Muito provavelmente, não tem; e demonstrar isso também é até simples e rápido, embora seja por demais constrangedor. Afinal, como nós sabemos, por motivos óbvios de autopreservação, as pessoas preferem o suicídio de viver sem propósito, a justificar sua vida em nome da verdade e da fé.
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