Última Instância
Da Redação - 06/07/2009 - 17h58
O advogado Luiz Eduardo Greenhalgh divulgou nota nesta segunda-feira (6/7) em resposta a citação feita pelo MPF-SP (Ministério Público Federal em São Paulo) sobre sua suposta participação em investigações iniciadas com a operação Satiagraha. O ex-deputado federal afirma que seu pode ser vítima de represália, já que teria descoberto a ação ilegal da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no caso.
“Desde o deflagrar desta operação Satiagraha, o que se viu foi sempre a tentativa de enevoar meu comportamento”, diz.
A Procuradoria pediu a abertura de mais três inquéritos derivados de investigações iniciadas com a operação da Polícia Federal. Em um dos pedidos, pede que seja apurado se houve participação de Greenhalgh.
O advogado afirma que apenas atuou como advogado de Daniel Dantas para solucionar pendências judiciais que dificultavam a venda de ações do banqueiro na Brasil Telecom aos fundos de pensão, que dividiam o controle acionário da companhia.
“Não há nada em minha atuação como advogado do Opportunity que possa me macular. Atuei na defesa de meu cliente nos estritos marcos da legalidade e da ética profissional”, afirma no comunicado.
Leia a seguir a íntegra da nota:
Sobre a citação de meu nome em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (6/7) pelo procurador da República Rodrigo De Grandis, quero rechaçar qualquer tentativa de levantar suspeição sobre minha pessoa e sobre minha reputação.
Porque não há nada em minha atuação como advogado do Opportunity que possa me macular. Fui contratado para assisti-lo na qualidade de advogado, atividade que exerço há mais de 30 anos. Atuei na defesa de meu cliente nos estritos marcos da legalidade e da ética profissional.
Desde o deflagrar desta Operação Satiagraha, o que se viu foi sempre a tentativa de enevoar meu comportamento.
Só posso entender que a citação ao meu nome constitui represália porque descobri a ação ilegal da Abin neste caso.
A violação às prerrogativas do advogado é prática prejudicial à sociedade e inadmissível em um Estado Democrático de Direito.
Luiz Eduardo GreenhalghSão Paulo, 6 de julho de 2009.
http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/EM+NOTA+GREENHALGH+DIZ+SOFRER+REPRESALIA+POR+DESCOBRIR+ACAO+ILEGAL+DA+ABIN_64660.shtml
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