Estado de São Paulo 30/07/09
Gustavo Chacra
A secretaria de Segurança Nacional dos EUA, Janet Napolitano, disse ontem que os atentados cibernéticos são os principais riscos para a segurança do país. Janet pediu mais participação da população e trabalho conjunto do governo com a iniciativa privada, e não descartou a possibilidade de os americanos serem vítimas de ataques nucleares, químicos e biológicos dentro ou fora de suas fronteiras.
As afirmações delinearam a estratégia de segurança interna do governo de Barack Obama, que foi recebida com ceticismo pela imprensa. Especialistas ressaltaram a falta de novidades da nova política quando comparada com a de George W. Bush - duramente criticada por Obama durante a campanha presidencial.
"Vocês são os que sabem quando algo está errado em suas comunidades, quando veem um pacote suspeito ou alguma atividade incomum. Teremos mais chance de sucesso se reforçarmos nossas redes [DE SEGURANÇA]e reunirmos a energia de todos os americanos", disse Janet.
Na realidade, desde o 11 de Setembro, os americanos já agem para contribuir no combate ao terrorismo. No metrô de Nova York, há anos, existe uma campanha pedindo para que as pessoas alertem policiais caso vejam algo ou alguém suspeito. O mesmo ocorre em aviões e trens.
Janet também defendeu a importância de agências do governo, como o FBI e a CIA, trabalharem em conjunto. Ela advertiu que o governo não pode se preocupar apenas com as fronteiras, já que americanos correm riscos de ser atacados também em outros países. A imigração ilegal e o tráfico de drogas também oferecem risco à segurança dos EUA.
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